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MEIO AMBIENTE

Cooperacre realiza encontro entre extrativistas e parceiros da produção agroflorestal

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A Cooperacre, em parceria com a Fetacre (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), a SOS Amazônia, o CNS (Conselho Nacional de Populações Extrativistas) e o Sistema OCB, realiza, entre os dias 19 e 21 de março, o 1º Encontro de Fortalecimento da Produção Agroextrativista do Acre. O objetivo é avançar no processo de consolidação e ampliação dos arranjos produtivos agroextrativistas dinamizados pela Cooperacre.

Será uma oportunidade de trocar experiências e debater atividades produtivas sustentáveis, com valorização aos produtos florestais não madeireiros, é um caminho para se alcançar a sustentabilidade na Amazônia. “O objetivo do nosso encontro é fazer com que a Cooperacre tenha mais integração com as associações e cooperativas locais e fazer com que os produtores estejam mais presentes nas discussões e decisões de assuntos relevantes para as comunidades extrativistas, buscando alternativas que possam melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, conta José Rodrigues de Araújo, presidente da Cooperacre.

A abertura do encontro será realizada no domingo, dia 19, às 16h, no Sebrae, e contará com a presença de 200 extrativistas, além de representantes das instituições parceiras na condução do evento. No painel de abertura, será discutida a bioeconomia inclusiva da Amazônia, destacando o potencial e desafios da Cooperacre no contexto regional.

A programação segue nos dias 20 e 21 no Anfiteatro Garibaldi Brasil, na Ufac, com grupos de trabalho para discutir as novas demandas identificadas pela Cooperacre em cada cadeia produtiva, como borracha, café, castanha-da-amazônia e polpa de fruta. A proposta é criar ferramentas que possam aumentar a produção extrativista, com ampla participação de parceiros comunitários, residentes em comunidades tradicionais, unidades de conservação e reservas extrativistas. Também será elaborado um planejamento das ações governamentais para os próximos quatro anos.

“Queremos aproximar o poder público das esferas municipal, estadual e federal e dividir responsabilidades para firmar o compromisso com o produtor, buscando novos mercados e benefícios, como o pagamento de subvenções e melhoria da infraestrutura para as cadeias produtivas”, explica o presidente da Cooperacre.

O 1º Encontro de Organizações Agroextrativistas do Acre é realizado pela Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetacre), SOS Amazônia, Conselho Nacional de Populações Tradicionais (CNS) e Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/AC), com o apoio da empresa Veja, GIZ Brasil, Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Programa REM Acre – Fase II, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Universidade Federal do Acre (Ufac) e Instituto de Estudos da Amazônia (IEA).

MEIO AMBIENTE

Queimadas em julho de 2024 já superam total de julho de 2023 no Acre

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Em julho de 2024, o número de focos de queimadas no Acre já supera o total registrado em julho de 2023, mesmo antes do fim do mês. Até o dia 20 de julho de 2024, foram registrados 306 focos de incêndio no estado. Em comparação, julho de 2023 registrou 212 focos durante todo o mês. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O aumento no número de queimadas pode ser atribuído a condições climáticas e atividades humanas.

Além das queimadas, o desmatamento no Acre também apresenta números preocupantes. Até julho de 2024, foram emitidos avisos de desmatamento que totalizam 1.847,75 km² na Amazônia Legal, segundo dados do Projeto DETER do INPE. No mesmo período em 2023, os avisos de desmatamento totalizaram 46,08 km². A combinação de desmatamento e queimadas intensifica os desafios ambientais no estado e demanda ações coordenadas para a preservação das florestas.

Em dados do boletim oferecido pela Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), do último dia 17, a previsão do tempo para o período de 17 a 23 de julho de 2024 indica chuvas acumuladas de até 15 mm nas regionais do Tarauacá-Envira, Purus e Baixo Acre, com possibilidade de chuvas abaixo do esperado em todas as regiões do estado. O risco de fogo é classificado como médio, alto e crítico em todo o estado, com maior intensidade nas regiões do Juruá e Tarauacá/Envira, de acordo com o boletim da Sema.

De acordo com dados do satélite de referência AQUA Tarde, entre 1º de janeiro e 21 de julho de 2024, o município de Feijó lidera o ranking de focos de queimadas no Acre com 44 focos, seguido de Cruzeiro do Sul com 42 focos e Sena Madureira com 29 focos.

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MEIO AMBIENTE

Na fronteira com o Acre, organizações indígenas do Peru movem ação contra construção de estrada e suas ameaças

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Organizações indígenas do Peru entraram com uma ação contra o Governo Regional de Ucayali para interromper a construção da estrada Nueva Italia – Puerto Breu. A estrada, iniciada sem autorização legal, foi aberta por madeireiros e narcotraficantes, sem estudo de impacto ambiental ou consulta prévia às comunidades afetadas.

A ação foi apresentada pela Organização Regional AIDESEP Ucayali (ORAU) e pela Associação de Comunidades Nativas para o Desenvolvimento Integral de Yurua, Yono e Sharakoiai (ACONADIYSH), com o apoio do Instituto de Defesa Legal (IDL) e da Upper Amazon Conservancy (UAC).

As comunidades indígenas dos distritos de Yurua e Tahuania, na província de Atalaya, manifestaram preocupação com a abertura da estrada, que já resultou no desmatamento de 7.160 hectares, segundo o Ministério do Ambiente. A estrada também ameaça os povos indígenas em situação de isolamento e contato inicial na Reserva Indígena Murunahua.

No Congresso, há iniciativas para formalizar a construção da estrada e declará-la de interesse nacional, como o Projeto de Lei 06960/2023-CR. As comunidades nativas argumentam que essa formalização facilitaria a expansão de atividades criminosas, como o narcotráfico e a extração ilegal de madeira, prejudicando o meio ambiente e as terras indígenas.

A demanda constitucional busca que o Governo Regional de Ucayali suspenda a construção da estrada, citando violações dos direitos coletivos dos povos indígenas, incluindo o direito a um ambiente equilibrado. Estudos indicam que a estrada já causou desmatamento significativo e que sua formalização aumentaria o impacto ambiental e social na região.

A construção da estrada UC-105 também apresenta sérios riscos para as comunidades indígenas no Acre, Brasil, situadas na fronteira. A estrada facilita a entrada de atividades ilícitas na região, resultando em desmatamento, contaminação de corpos d’água e impactos negativos na biodiversidade. Os povos indígenas do Acre, especialmente os Ashaninka do Rio Amônia, enfrentam ameaças diretas devido à proximidade da estrada com seus territórios. A ocupação ilegal e a presença de atividades criminosas aumentam a violência, incluindo assassinatos de líderes indígenas e defensores ambientais.

Historicamente, a estrada tem servido como um corredor para atividades predatórias, como a extração de madeira. Com a reabertura e expansão da UC-105, há um temor de retorno dos conflitos e deslocamentos forçados que marcaram as décadas passadas, agravando a situação dos povos indígenas que já sofreram com invasões e exploração ilegal em suas terras.

Fonte: https://www.idl.org.pe/

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MEIO AMBIENTE

⁠ Julie Messias recebe Cruz do Mérito da Amazônia por atuação exemplar no meio ambiente ⁠

Secretária do Acre é homenageada por Redução Histórica no Desmatamento e Combate às Queimadas

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A secretária Julie Messias recebeu a Cruz do Mérito da Amazônia pelo seu trabalho como gestora pública à frente da pasta ambiental no governo do Acre. A cerimônia de premiação aconteceu durante o evento Ícones da Amazônia, organizado pela Câmara Brasileira de Cultura e Academia de Ciências e Artes, no buffet AFA Jardim, em Rio Branco.

Julie Messias, além de ser secretária do Meio Ambiente, é presidente do Comitê Diretivo do GCF no Brasil e do Fórum de Secretários da Amazônia Legal. Em seu discurso, destacou que a premiação é um reconhecimento não apenas a ela, mas a toda a equipe de governo que trabalha na conservação e preservação ambiental.

Agradeço ao governador Gadson Cameli pela confiança em meu trabalho à frente da Sema, e a todos os demais agentes que atuam integrados à nossa pasta de Meio Ambiente.

O estado do Acre tem obtido resultados, como a redução de 69% no desmatamento e 45% nos focos de queimadas em 2023, conforme relatórios do MapBiomas e do Cigma, respectivamente. Além disso, foi o primeiro estado a ter um projeto aprovado pelo Fundo Amazônia, no valor de aproximadamente R$ 98 milhões. As ações incluem a Rede de Governança Ambiental, mutirões de regularização ambiental e programas como ReflorestAcre, Bioguardião e Água Boa.

Julie Messias enfatizou os desafios atuais, como a seca extrema e a baixa pluviosidade devido aos efeitos prolongados do El Niño, e lançou iniciativas como o Decreto de Emergência Ambiental e a Segunda Fase da Operação Protetor dos Biomas.

A premiação é o reconhecimento pelo trabalho dedicado à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Com informações Assessoria / Foto: Janine Brasil/Sema

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