Connect with us

Política

Deputada Michelle Melo exige respeito após incidente na Assembleia Legislativa do Acre

Published

on

Após um episódio de desrespeito ocorrido no salão azul da Assembleia Legislativa do Acre, na manhã desta terça-feira, 11, a deputada estadual Michelle Melo, líder do governo do Estado, tomou a frente para pedir respeito e reivindicar uma postura adequada por parte dos representantes do governo.

A discussão teve início quando um servidor do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) revelou detalhes de uma reunião que ocorreu na Casa Civil na segunda-feira, 10. O servidor acusou Calixto, um assessor do governo, de afirmar que os deputados não têm “moral com o governo”. Além disso, destacou que Luiz teria se referido à deputada Michelle Melo como “vendedora de ilusões”.

Em seu pronunciamento, a deputada Michelle Melo expressou sua consternação diante do desrespeito demonstrado e fez questão de destacar três pontos importantes. “Eu tenho plena convicção de que o governador Gladson não sabe do tratamento inadequado que tem sido dispensado tanto aos servidores quanto a esta Casa Legislativa”, afirmou a deputada. Ela enfatizou que a verdade e o respeito são valores que devem prevalecer em qualquer ambiente.

A deputada ressaltou sua posição intransigente em relação a qualquer atitude de falar mal dos deputados na sua presença como líder da base governista. “Esse parlamento precisa ser respeitado. Esse parlamento foi eleito democraticamente. Esse parlamento recebe a confiança do povo, assim como o governador”, declarou.

Michelle Melo afirmou que muitos secretários e assessores não possuem votos nem mesmo da própria família, mas desejam exercer poder na Assembleia. Ela ressaltou que é o povo quem tem o poder na Casa Legislativa e exigiu que o governador ouça seus deputados.

Política

Flávio Dino amplia decisão do STF e exige transparência em emendas estaduais e municipais até 2026

Published

on

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (23) que todos os estados, municípios e o Distrito Federal adotem até 1º de janeiro de 2026 o mesmo modelo de transparência e rastreabilidade aplicado às emendas parlamentares federais. A medida, assinada por Dino, estende a decisão do Supremo que, em 2022, declarou inconstitucional o chamado “orçamento secreto” e busca unificar o controle sobre a destinação de recursos públicos em todo o país.

Dino afirmou que a execução de emendas estaduais e municipais só será autorizada a partir de 2026 após a comprovação de que os governos locais cumprem as regras constitucionais de divulgação pública e eletrônica de dados fiscais e orçamentários. Para o ministro, restringir a transparência ao nível federal representa uma distorção do sistema federativo. “Não faz sentido que o dever de identificar os beneficiários finais dos recursos públicos, com transparência e rastreabilidade de ponta a ponta, se limite ao plano federal”, declarou.

O ministro destacou que permitir práticas opacas em níveis locais compromete a confiança pública e o controle social. “A reprodução de condutas espúrias nos entes federados corrói as bases do pacto federativo e revela que ainda persiste a cultura de apropriação privada do orçamento público”, afirmou. Dino reforçou que o erário “existe para servir à coletividade, não para gerar fortunas e benesses privadas”.

A decisão de Dino determina que os Tribunais de Contas, Ministérios Públicos de Contas e Procuradorias-Gerais de Justiça fiscalizem o cumprimento das novas exigências. Além disso, solicita que a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos ofereçam capacitação técnica e integração de sistemas para auxiliar estados e municípios na adaptação ao modelo federal.

Uma audiência pública está marcada para março de 2026, quando os órgãos de controle deverão apresentar resultados sobre o andamento das medidas. De acordo com o levantamento citado na decisão, apenas três das 27 unidades da federação — Acre, Distrito Federal e Minas Gerais — atualmente divulgam informações completas sobre as emendas parlamentares, evidenciando lacunas significativas na transparência dos repasses estaduais e municipais.

Com a decisão, Flávio Dino amplia a agenda de integridade e controle público iniciada pelo STF após o fim do “orçamento secreto”. Desde então, o Supremo acompanha um processo de adequação institucional que inclui a reformulação do Portal da Transparência, a integração de dados à Plataforma Transferegov.br e a promulgação da Lei Complementar nº 210/2024, que reforçou as normas de publicidade e fiscalização das emendas parlamentares.

Continue Reading

Política

Bocalom confirma intenção de disputar o governo do Acre em 2026 e fala em “decisão do povo”

Published

on

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), confirmou publicamente a intenção de disputar o governo do Acre nas eleições de 2026. As declarações ocorreram em duas ocasiões nesta semana, em entrevistas a portais locais. No ac24horas, Bocalom afirmou que “está tudo correndo bem para que eu dispute o governo. Quem manda é o povo”, ao responder à pergunta direta do colunista Luiz Carlos Moreira Jorge sobre uma possível candidatura. Já ao ContilNet Notícias, o prefeito disse que “ouvindo a população, penso que sim, tudo caminha para isso” e completou que “vamos continuar avaliando até o final do ano”.

As falas confirmam pela primeira vez, de forma direta, que o gestor da capital pretende disputar o Palácio Rio Branco. Até então, Bocalom havia evitado confirmar a pré-candidatura, embora já admitisse em conversas anteriores que recebia incentivos de apoiadores. Segundo ele, a decisão final dependerá da resposta popular nos próximos meses.

Com a oficialização da intenção, o prefeito deverá deixar o cargo em abril de 2026, conforme a legislação eleitoral. Nesse cenário, o vice-prefeito Alysson Bestene (PP) assumirá a Prefeitura de Rio Branco e poderá disputar a reeleição no pleito seguinte. A saída de Bocalom encerra a aliança que unia a gestão municipal ao governo do Acre, rompendo o eixo político que contribuiu para sua reeleição em 2024.

A confirmação também altera o equilíbrio entre os grupos que compõem a base do governo estadual. No campo político, Bocalom deve contar com o apoio do senador Márcio Bittar (PL), enquanto o governador Gladson Cameli (PP) trabalha pela candidatura da vice-governadora Mailza Assis. O senador Alan Rick (União Brasil) e o médico Thor Dantas (PSB) também são apontados como pré-candidatos. Analistas locais avaliam que a entrada do prefeito de Rio Branco tende a aumentar a competitividade da disputa e pode levar a eleição para o segundo turno.

As movimentações nos bastidores indicam que a decisão de Bocalom deve acelerar definições de alianças partidárias. O MDB se aproxima do grupo de Mailza Assis, enquanto o PL busca consolidar um palanque próprio. A disputa de 2026 começa a desenhar um novo quadro político no Acre, com o prefeito de Rio Branco assumindo o papel de protagonista entre os nomes da direita local.

Continue Reading

Política

Aliados intensificam debate sobre possível candidatura de Tião Bocalom ao governo do Acre em 2026

Published

on

A possível candidatura do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, ao governo do Acre em 2026 entrou na pauta pública após declarações de integrantes de sua gestão e de aliados políticos, além de manifestações do próprio prefeito em entrevistas recentes. Em 17 de outubro, Bocalom disse que “o futuro a Deus pertence” ao ser questionado sobre disputar o governo e lembrou a eleição de 2010, quando perdeu por diferença inferior a 5 mil votos; segundo afirmou, “onde eu passo, principalmente os mais velhos falam de 2010”.

O secretário municipal de Infraestrutura, Cid Ferreira, declarou que há uma “pressão positiva” de aliados para que Bocalom entre na disputa e relatou incentivo de secretários e apoiadores. “Os secretários têm incentivado, sim, e a opinião geral é que ele deveria disputar”, disse, ao defender que o prefeito leve ao interior ações destacadas da atual gestão em Rio Branco. Ferreira acrescentou que esse movimento já impulsiona discussões internas sobre comunicação e alinhamento político em torno de um eventual projeto eleitoral.

No Legislativo da capital, o presidente da Câmara Municipal, Joabe Lira, afirmou em entrevista ao podcast Em Cena, do portal ContilNet, que a população tem pedido que Bocalom seja candidato ao governo, reforçando a leitura de que o nome do prefeito passou a circular com mais intensidade na agenda de 2026. As falas de Joabe e de Cid ocorrem em paralelo a agendas de Bocalom no interior por meio da Associação dos Municípios do Acre (Amac), da qual é presidente, o que amplia sua exposição junto a prefeitos e lideranças regionais.

As movimentações têm repercussão no campo político do governo estadual. A vice-governadora Mailza Assis (PP) é citada como possível candidata do grupo do governador Gladson Cameli (PP), e a hipótese de duas pré-candidaturas no mesmo campo é avaliada como fator de divisão da base. Nos bastidores, aliados e críticos consideram que a sobreposição de projetos pode fragmentar o apoio no campo conservador e alterar o desenho das alianças para 2026.

Até aqui, Bocalom não confirmou candidatura e mantém a posição de que o tema será decidido no tempo apropriado. As declarações de aliados, o resgate do desempenho de 2010 e a intensificação de agendas no interior formam o quadro atual do debate, que se desenvolve enquanto partidos e grupos políticos ajustam estratégias para a sucessão estadual.

Continue Reading

Tendência