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Política

Economia da cultura “ruiu no governo Bolsonaro”

a atriz Lucélia Santos, diz que problemas na cultura são profundos e mais graves do que imaginavam

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu os nomes que irão integrar o grupo de trabalho de Cultura na equipe de transição de governo. Os integrantes foram anunciados, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição.

Na lista tem a atriz Lucélia Santos, ex-candidata a deputada federal pelo PSB-RJ, a cantora baiana Margareth Menezes e o músico e poeta pernambucano Antônio Marinho, dentre outros nomes.

Durante uma entrevista para o Jornal da Dez, na Globo News, a atriz Lucélia Santos, diz que problemas na cultura são profundos e mais graves do que imaginavam.

A cultura pode ser um vetor de economia e de transformação para o país, disse a atriz Lucélia Santos. Ela cita o exemplo do cinema sul-coreano, que teve uma explosão nos últimos anos graças a investimentos do governo local, como um farol do que pode se tornar a sétima arte produzida no Brasil. “Não está longe disso, é só dar uma pensada, uma organizada, mas tem que ter investimento”, afirma.

Lucélia afirmou que o quadro é “o pior possível” e que a economia da cultura, que já vinha numa curva descendente nos últimos anos, “ruiu no governo Bolsonaro”. A verba para a área é muito menor do que a de alguns anos atrás, o que está afetando até a manutenção dos prédios, diz a atriz.

“O próximo ministro ou ministra da Cultura vai ter mesmo muito trabalho. Vai ser uma reestruturação, uma reconstrução de políticas públicas do setor. foi tudo muito atacado [no governo Bolsonaro], como foi na questão ambiental”, ela afirma.

“Através do meu trabalho, desde que fui convidada para fazer parte da equipe de cultura, o diagnóstico que posso informar aqui é o pior possível e imaginável em termos de decadência, tudo que inclui cultura no Brasil está em verdadeira, ruína. O problema é muito profundo, grave e sério”, salientou.

A atriz disse que o desafio vai ser grande, pois vão ter que criar um novo ministério da cultura do zero. “A primeira coisa a ser feita pelo novo ministro ou ministra é definir a estrutura do Ministério da Cultura, ele foi totalmente extinto, ainda no governo Temer. Vai ter que ser definido as leis e o orçamento de onde virão as verbas para o fomento para a continuidade da atividade cultural no país”.

Ao falar do novo nome para a Cultura, Lucélia disse que não iria especular, pois não sabe ainda se vai ser um cargo político ou da classe artística. “Eu prefiro focar no trabalho agora e não ficar especulando em supostos nomes. O nosso trabalho aqui é mais técnico do que politico”.

Assessoria

Petecão busca ampliar relações comerciais com o Peru nas áreas de defesa e segurança de fronteiras

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O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), presidente da Comissão de Segurança Pública (CSP), relatou, nesta quinta-feira (21), sua visita ao comando do exército peruano e à Fábrica de Armas e Munições do Exército (Fame), em Lima. Durante o encontro, foram discutidas parcerias no setor de segurança e defesa, com foco em inovação tecnológica e combate aos crimes de fronteira.  

Segundo Petecão, as autoridades peruanas demonstraram grande interesse na indústria brasileira de armamentos, destacando empresas como a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) e a Taurus Armas, reconhecidas pela eficiência e modernidade. 

“A indústria bélica peruana está defasada, e eles enxergam o Brasil como referência. Há um interesse mútuo em trocar experiências e modernizar suas tecnologias”, afirmou.  

O senador destacou a proximidade geográfica do Acre com o Peru como um ponto estratégico para enfrentar desafios comuns, como o tráfico de drogas e outros crimes transnacionais. 

“Coloquei a Comissão de Segurança Pública do Senado à disposição das autoridades peruanas e me ofereci para facilitar contatos com empresas brasileiras interessadas em expandir seus mercados e colaborar com o Peru nessa área sensível para ambos os países.”  

Petecão acredita que a iniciativa pode trazer benefícios tanto para a segurança quanto para o comércio bilateral, consolidando o Brasil como parceiro estratégico do Peru. “Esta é uma oportunidade de estreitar laços, gerar negócios e fortalecer a segurança na nossa fronteira”, concluiu.

Assessoria

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MEIO AMBIENTE

Rio Branco lidera arborização urbana no Brasil, aponta Mapa Biomas

Capital acreana registra 32% de área verde no perímetro urbano, segundo levantamento ambiental

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Rio Branco é a capital brasileira com maior cobertura vegetal urbana, de acordo com dados do Mapa Biomas. A cidade conta com aproximadamente 32,8% de seu território coberto por áreas verdes, superando a média nacional, que é de 11%. Esse índice é resultado de ações implementadas pela gestão municipal para replantio de árvores e recuperação ambiental.

Nos últimos três anos, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizou mais de 5 mil plantios no perímetro urbano. Entre as áreas reflorestadas estão o campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), Juarez Távora e Jardim Europa. O município também investiu na produção de mudas, com o viveiro da Semeia no Horto Florestal concentrando mais de 200 espécies.

A capital ainda abriga quatro reservas ambientais no perímetro urbano: Amapá (5 mil hectares), Horto Florestal (17 hectares), APA Raimundo Irineu Serra (909 hectares) e São Francisco (30 hectares).

Segundo a Semeia, a arborização contribui para o controle climático e a qualidade de vida da população. O secretário de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, destacou que a produção de mudas e compostos orgânicos pela própria prefeitura é um dos fatores que garantem a sustentabilidade das iniciativas de reflorestamento.

Outras capitais que também se destacam pela arborização urbana, conforme o Mapa Biomas, incluem Vitória (ES), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e São Luís (MA).

Com informações da Assecom / foto: Cedida

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Cultura

Narjara Saab promove encontros sobre empreendedorismo feminino e arte em Rio Branco

Eventos no Museu dos Povos Acreanos e Usina de Arte João Donato reúnem programação cultural e oficinas para mulheres empreendedoras

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O projeto Sarau das Moças, financiado pela Lei Paulo Gustavo por meio do Edital 07/2023 da Fundação Elias Mansour, realizará dois eventos em Rio Branco com foco no empreendedorismo feminino e nas artes.

A primeira ação, intitulada Encontro de Mulheres Empreendedoras das Artes, ocorrerá no dia 23 de novembro, no Museu dos Povos Acreanos. A programação começa às 15h, com palestras abordando temas como atendimento a pessoas com deficiência e acessibilidade em eventos culturais, dicas de fotografia para redes sociais e marketing digital.

O segundo evento, o 3.º Sarau das Moças, será realizado em 7 de dezembro, na Usina de Arte João Donato, oferecendo uma programação cultural diversificada. Entre as atrações, estão exposições fotográficas, exibições de filmes, apresentações de dança e teatro, poesia, pocket show musical, e uma feira de mulheres empreendedoras comercializando produtos e serviços variados.

O projeto é organizado pela Acreativa Produções e realizado por Narjara Saab, com o objetivo de integrar diferentes linguagens artísticas e promover a valorização do empreendedorismo feminino na região.

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