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MEIO AMBIENTE

No México, Julie Messias apresenta estratégia do Acre para a área ambiental 

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O Acre apresentou seus avanços em políticas ambientais durante a 13ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Floresta (GCF), que ocorre na cidade de Mérida, no México, até a próxima sexta-feira, 10.

Julie Messias, secretária de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre e presidente do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, reforçou que o Estado é pioneiro no sistema de incentivos aos serviços ambientais e falou sobre os investimentos que serão realizados nos próximos anos.

“Atuamos dentro do sistema de meio ambiente com uma visão estratégica do desenvolvimento das nossas cadeias produtivas. Vamos focar nesses próximos anos no desenvolvimento da borracha, castanha, dos nossos óleos, dos produtos não madeireiros, como uma forma de garantir esse tão sonhado desenvolvimento econômico da população por meio daquilo que faz parte da sua vocação e da sua tradicionalidade”, complementou.

Plano de Ação de Manaus

O Plano de Ação de Manaus é uma carta que foi elaborada durante a 12ª Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas – GCF Task Force, realizada no Amazonas, em 2022. O documento reúne compromissos e metas assumidos pelos membros do grupo com a finalidade de reduzir emissões e beneficiar as populações e o clima.

De acordo com Julie Messias, medidas precisam ser implementadas para proteger as florestas e assegurar o desenvolvimento sustentável da região. “O nosso único propósito é desenvolver ações que mitiguem os impactos, garantam saúde aos nossos ecossistemas e biomas de floresta tropical. Nesta oportunidade, fizemos uma avaliação e explanação sobre nossas iniciativas dentro do Plano de Ação de Manaus, que é baseado no desenvolvimento econômico e social dos amazônidas”, pontuou.

A gestora da pasta ambiental disse ainda que o plano é baseado no desenvolvimento da bioeconomia, com uma visão de dar escala para a produção e também desenvolver social e economicamente as pessoas que estão na Região Amazônica.

Em relação ao Acre, Julie Messias reforçou que o Estado vai buscar avançar na consolidação das diferentes cadeias produtivas de origem não madeireira, considerando o conhecimento tradicional agregado aos processos de produção, mas buscando mecanismos eficientes para dar escala.

Acre apoia entrada de novos membros no GCF

O encontro também oficializou a entrada de novos membros efetivos ao grupo. Por unanimidade, os departamentos bolivianos de Santa Cruz, Pando e Tarija, e a província de Morona Santiago, no Equador, passam a integrar o GCF. Estes três últimos contaram com o apoio direto do Acre.

“Gostaria de agradecer toda a ajuda que o Acre nos deu para entrarmos no grupo. Somos vizinhos e fazemos parte da mesma equipe. Temos mais de 90% do nosso território preservado e queremos dar nossa contribuição para revertermos essa questão das mudanças climáticas enfrentadas pelo nosso planeta”, declarou Regis Richter, governador de Pando.

Com presença confirmada na reunião, o governador Gladson Cameli lidera a comitiva acreana. O chefe de Estado participará de um painel, nesta quarta-feira, 8, que terá como tema: Perspectivas de liderança sobre clima, florestas, comunidades e governança.

GCF

A Força-Tarefa é composta por 43 estados, departamentos e províncias, de 10 diferentes países. Juntos, eles detêm cerca de um terço das florestas tropicais do mundo. O encontro é considerado a maior aliança subnacional de meio ambiente.

Com informações da Agências de Notícias do Acre

MEIO AMBIENTE

Queimadas em julho de 2024 já superam total de julho de 2023 no Acre

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Em julho de 2024, o número de focos de queimadas no Acre já supera o total registrado em julho de 2023, mesmo antes do fim do mês. Até o dia 20 de julho de 2024, foram registrados 306 focos de incêndio no estado. Em comparação, julho de 2023 registrou 212 focos durante todo o mês. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O aumento no número de queimadas pode ser atribuído a condições climáticas e atividades humanas.

Além das queimadas, o desmatamento no Acre também apresenta números preocupantes. Até julho de 2024, foram emitidos avisos de desmatamento que totalizam 1.847,75 km² na Amazônia Legal, segundo dados do Projeto DETER do INPE. No mesmo período em 2023, os avisos de desmatamento totalizaram 46,08 km². A combinação de desmatamento e queimadas intensifica os desafios ambientais no estado e demanda ações coordenadas para a preservação das florestas.

Em dados do boletim oferecido pela Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema), do último dia 17, a previsão do tempo para o período de 17 a 23 de julho de 2024 indica chuvas acumuladas de até 15 mm nas regionais do Tarauacá-Envira, Purus e Baixo Acre, com possibilidade de chuvas abaixo do esperado em todas as regiões do estado. O risco de fogo é classificado como médio, alto e crítico em todo o estado, com maior intensidade nas regiões do Juruá e Tarauacá/Envira, de acordo com o boletim da Sema.

De acordo com dados do satélite de referência AQUA Tarde, entre 1º de janeiro e 21 de julho de 2024, o município de Feijó lidera o ranking de focos de queimadas no Acre com 44 focos, seguido de Cruzeiro do Sul com 42 focos e Sena Madureira com 29 focos.

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MEIO AMBIENTE

Na fronteira com o Acre, organizações indígenas do Peru movem ação contra construção de estrada e suas ameaças

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Organizações indígenas do Peru entraram com uma ação contra o Governo Regional de Ucayali para interromper a construção da estrada Nueva Italia – Puerto Breu. A estrada, iniciada sem autorização legal, foi aberta por madeireiros e narcotraficantes, sem estudo de impacto ambiental ou consulta prévia às comunidades afetadas.

A ação foi apresentada pela Organização Regional AIDESEP Ucayali (ORAU) e pela Associação de Comunidades Nativas para o Desenvolvimento Integral de Yurua, Yono e Sharakoiai (ACONADIYSH), com o apoio do Instituto de Defesa Legal (IDL) e da Upper Amazon Conservancy (UAC).

As comunidades indígenas dos distritos de Yurua e Tahuania, na província de Atalaya, manifestaram preocupação com a abertura da estrada, que já resultou no desmatamento de 7.160 hectares, segundo o Ministério do Ambiente. A estrada também ameaça os povos indígenas em situação de isolamento e contato inicial na Reserva Indígena Murunahua.

No Congresso, há iniciativas para formalizar a construção da estrada e declará-la de interesse nacional, como o Projeto de Lei 06960/2023-CR. As comunidades nativas argumentam que essa formalização facilitaria a expansão de atividades criminosas, como o narcotráfico e a extração ilegal de madeira, prejudicando o meio ambiente e as terras indígenas.

A demanda constitucional busca que o Governo Regional de Ucayali suspenda a construção da estrada, citando violações dos direitos coletivos dos povos indígenas, incluindo o direito a um ambiente equilibrado. Estudos indicam que a estrada já causou desmatamento significativo e que sua formalização aumentaria o impacto ambiental e social na região.

A construção da estrada UC-105 também apresenta sérios riscos para as comunidades indígenas no Acre, Brasil, situadas na fronteira. A estrada facilita a entrada de atividades ilícitas na região, resultando em desmatamento, contaminação de corpos d’água e impactos negativos na biodiversidade. Os povos indígenas do Acre, especialmente os Ashaninka do Rio Amônia, enfrentam ameaças diretas devido à proximidade da estrada com seus territórios. A ocupação ilegal e a presença de atividades criminosas aumentam a violência, incluindo assassinatos de líderes indígenas e defensores ambientais.

Historicamente, a estrada tem servido como um corredor para atividades predatórias, como a extração de madeira. Com a reabertura e expansão da UC-105, há um temor de retorno dos conflitos e deslocamentos forçados que marcaram as décadas passadas, agravando a situação dos povos indígenas que já sofreram com invasões e exploração ilegal em suas terras.

Fonte: https://www.idl.org.pe/

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MEIO AMBIENTE

⁠ Julie Messias recebe Cruz do Mérito da Amazônia por atuação exemplar no meio ambiente ⁠

Secretária do Acre é homenageada por Redução Histórica no Desmatamento e Combate às Queimadas

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A secretária Julie Messias recebeu a Cruz do Mérito da Amazônia pelo seu trabalho como gestora pública à frente da pasta ambiental no governo do Acre. A cerimônia de premiação aconteceu durante o evento Ícones da Amazônia, organizado pela Câmara Brasileira de Cultura e Academia de Ciências e Artes, no buffet AFA Jardim, em Rio Branco.

Julie Messias, além de ser secretária do Meio Ambiente, é presidente do Comitê Diretivo do GCF no Brasil e do Fórum de Secretários da Amazônia Legal. Em seu discurso, destacou que a premiação é um reconhecimento não apenas a ela, mas a toda a equipe de governo que trabalha na conservação e preservação ambiental.

Agradeço ao governador Gadson Cameli pela confiança em meu trabalho à frente da Sema, e a todos os demais agentes que atuam integrados à nossa pasta de Meio Ambiente.

O estado do Acre tem obtido resultados, como a redução de 69% no desmatamento e 45% nos focos de queimadas em 2023, conforme relatórios do MapBiomas e do Cigma, respectivamente. Além disso, foi o primeiro estado a ter um projeto aprovado pelo Fundo Amazônia, no valor de aproximadamente R$ 98 milhões. As ações incluem a Rede de Governança Ambiental, mutirões de regularização ambiental e programas como ReflorestAcre, Bioguardião e Água Boa.

Julie Messias enfatizou os desafios atuais, como a seca extrema e a baixa pluviosidade devido aos efeitos prolongados do El Niño, e lançou iniciativas como o Decreto de Emergência Ambiental e a Segunda Fase da Operação Protetor dos Biomas.

A premiação é o reconhecimento pelo trabalho dedicado à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável da região amazônica.

Com informações Assessoria / Foto: Janine Brasil/Sema

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