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MEIO AMBIENTE

Produção florestal é destaque em Cooperativa às margens do Rio Juruá, no Acre

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Extração do óleo de murmuru e o plantio fruticultura são algumas das atividades realizadas pela Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra (Coopercintra), de Rodrigues Alves, interior do Acre.

Na comunidade Nova Cintra, em Rodrigues Alves, à margem do Rio Juruá, encontra-se um modelo de atividade coletiva na extração do óleo de murmuru, iniciativa que conta com apoio do governo do Estado em conjunto com os moradores, como estratégia de alternativa econômica.

A produção do óleo de murmuru inicia com a coleta do coco específico, dentro da mata, em seguida, a cooperativa percorre todo o Rio Juruá, entre Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, até Cruzeiro do Sul.

“A safra de 2022 foi muito boa, e a partir do mês de março de 2023 iniciaremos uma nova safra, com atualização de cadastro das famílias. Só temos que agradecer aos nossos parceiros que são de extrema importância para nós e espero que para esse ano, podemos elencar outras cadeias de valores, entre cacau e borracha”, enfatizou José Queiroz, o “Jotinha”, tesoureiro da Cooperativa Nova Cintra.

A cooperativa trabalha em parceria com colaboradores de todo o Alto Juruá, nos municípios de Rodrigues Alves: Nova Cintra, Agrovila do Muju, Ramal do Esquecido e Pucallpa. Em Cruzeiro do Sul, as comunidade do Estirão São Luiz, Lago da Cigana, Lago Tapiri, Miritizal, Lago Novo, Lago Sacado, Mundurucus, Carlota, Tatajuba, Rússia, Jaburu, Santa Cruz, Simpatia, Foz Mirim, Fazenda São Geraldo. Porto Walter: Besouro, Porto Alegre, Nazaré, Seringal Esperança, Campo Santana e Vitória.

Dois municípios do Amazonas que fazem parte do Alto Juruá, também são beneficiados, que são as cidades de Guajará e Ipixuna. Em Guajará as comunidades, Floresta, Lago Verde, Lagoinha, Novo Horizonte, Luciano, Limoeiro, Sacadinho das Canas, Testa Branca, Bom Jesus, Ouro Preto e Extrema, Estirão Ipixuna, Rebojo e Campina. Já na cidade de Ipixuna: Açaituba e Japura, Boca Liberdade, Porto Mappi, Santo Antônio, Porto Alegre, Ipixuna, Bom Lugar e Pueira.

A quebra do coco e extração do óleo, com a venda do produto em seguida, começou em 2013, após investimento por meio do primeira fase do Programa Global REM (REDD for Early Movers – pioneiros na conservação), do governo do Acre com o Banco Alemão KfW. O óleo é vendido para grupos de produtos cosméticos de todo o Brasil.

MEIO AMBIENTE

Acre ultrapassa 1,7 mil focos de queimadas em agosto

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O estado do Acre ultrapassou 1.700 focos de queimadas no mês de agosto, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O monitoramento por satélite registrou 1.767 focos entre o dia 1º e o dia 29, o que representa um aumento de 27% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A situação levou o governo do estado a decretar, no dia 20 de agosto, uma situação de emergência em saúde pública, resultado da combinação entre a intensificação da seca e o aumento do número de incêndios. A medida visa fortalecer as ações de combate e prevenção.

O município de Feijó, com população estimada em 32 mil pessoas, lidera o ranking das queimadas no estado. Até o dia 29, foram registrados 444 focos de incêndio no município, o que equivale a cerca de 25% do total estadual. Entre os dias 29 e 30 de agosto, Feijó também liderou no número de novos focos, com 59 registros.

A Operação Sine Ignis (Sem Fogo) foi lançada no dia 29 de agosto como parte das ações para reduzir os focos de incêndio e o desmatamento. A operação é coordenada pela Casa Civil, Defesa Civil e Secretaria do Meio Ambiente, com a participação de outros órgãos estaduais e federais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Batalhão de Policiamento Ambiental.

Dados históricos indicam que o ano de 2022 foi o segundo com maior área queimada no Acre desde 2005. De acordo com o projeto Acre Queimadas, foram registrados mais de 322 mil hectares queimados em 2022, sendo 51% dessa área em terras desmatadas antes de 2021, muitas vezes associadas ao manejo agropecuário.

A qualidade do ar em Rio Branco tem sido uma das piores entre as capitais do país, como resultado do aumento das queimadas. Autoridades alertam que as penalidades para quem for responsabilizado pelas queimadas serão rigorosas, especialmente para reincidentes.

Foto: Sérgio Vale

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Estado do Acre declara situação de emergência em saúde pública devido à seca e incêndios

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O governo do Acre decretou situação de emergência em saúde pública, válida por 180 dias, devido ao agravamento da seca e ao aumento dos focos de incêndio no estado. A medida foi oficializada nesta terça-feira, 20 de agosto de 2024, e permite à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) adotar ações imediatas para enfrentar a crise.

As condições climáticas adversas, como baixos índices de chuva, altas temperaturas e umidade reduzida, têm agravado a situação ambiental, gerando problemas de saúde entre a população, especialmente pela poluição causada pela fumaça das queimadas. Segundo o decreto, a Sesacre poderá coordenar esforços emergenciais para mitigar os impactos, incluindo a realização de despesas para manter a resposta pública adequada.

O Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) foi colocado em alerta máximo para coordenar as ações de contenção e prevenção. Marcos Malveira, coordenador do Coes, destacou que as medidas preventivas são essenciais para proteger a saúde da população, com foco especial em grupos de risco, como crianças e idosos. As recomendações incluem manter a hidratação, usar umidificadores de ar, evitar atividades ao ar livre em dias de fumaça intensa e utilizar máscaras de proteção.

A baixa umidade do ar e a fumaça podem causar irritações e agravar doenças respiratórias. A população foi orientada a buscar atendimento médico em casos de dificuldades respiratórias.

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MEIO AMBIENTE

Acre investe em novos equipamentos para combate a queimadas

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O Estado do Acre implementou novos recursos e tecnologias para combater as queimadas que afetam a região, especialmente nos meses de julho a setembro. Entre as novas aquisições está o Bambi Bucket, um equipamento utilizado em operações aéreas de combate a incêndios florestais. O equipamento é um grande balde flexível, carregado por helicópteros, que transporta e lança grandes quantidades de água sobre áreas atingidas pelo fogo.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), por meio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), realizou o primeiro treinamento com o Bambi Bucket no loteamento Ypê, em Rio Branco. O treinamento contou com a participação de pilotos, copilotos e operadores, que praticaram a utilização do equipamento para garantir a precisão das operações de combate às queimadas. O Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) também esteve presente e será um dos principais beneficiários do uso do equipamento.

O Bambi Bucket tem a capacidade de transportar 820 litros de água, que são lançados diretamente sobre as áreas afetadas. A operação é coordenada entre o piloto, que manobra o helicóptero, e o operador do sistema, que libera a água sobre o foco de incêndio.

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou que o equipamento é especialmente útil em áreas de difícil acesso terrestre, onde o uso de caminhões de bombeiros é inviável. O coordenador do Ciopaer, Sergio Albuquerque, ressaltou que o treinamento foi essencial para capacitar as equipes e preparar o estado para enfrentar a temporada de queimadas, que tende a se intensificar nos próximos meses.

O investimento faz parte de um montante de R$ 24 milhões destinados à aquisição de uma nova aeronave e equipamentos de combate a incêndios, como o Bambi Bucket. Esses recursos visam melhorar a resposta do Estado às queimadas, ampliando a capacidade de ação das equipes no terreno e em áreas remotas. Além de apagar incêndios, o equipamento pode ser utilizado para operações de evacuação e resgate em situações de emergência.

A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, frisou a importância do reforço no enfrentamento às queimadas, especialmente diante do cenário de seca prolongada e baixa umidade do ar. O uso do Bambi Bucket permite maior rapidez no combate ao fogo, ajudando a proteger tanto as florestas quanto as comunidades locais.

Com esses investimentos, o Estado do Acre fortalece sua capacidade de resposta às queimadas, oferecendo mais suporte às forças de segurança e proteção ao meio ambiente.

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