O Sistema OCB do Acre recebe esta semana equipe técnica da OCB Nacional para implantação do Programa Negócios Cooperativo, que oferta consultorias especializadas e gratuitas para cooperativas nos estados. O projeto piloto tem como objetivo apoiar cooperativas de pequeno e médio porte oferecendo soluções adequadas a cada realidade com vistas a melhorar a gestão e governança e torná-las mais competitivas. O Acre terá sete cooperativas participando do projeto, que deverá ter duração de um ano.
A metodologia tem como base o diagnóstico de negócios, que contempla a organização mercadológica com consultorias e instrutorias para a organização interna da cooperativa, nos temas: planejamento, quadro social e produtivo, produção, produto, publicidade e gestão de vendas.
Outro pilar é a promoção nacional, com apoio a expansão no mercado nacional e conquista de novos parceiros comerciais por meio de alertas de editais de compras pública, feiras, missões de intercooperação e rodadas de negócios, também de qualificação para a exportação com a sensibilização e qualificação individualizada de cooperativas para aumentar sua competitividade exportadora, até a promoção internacional, que visa apoio à cooperativa para expansão no mercado internacional e conquista de novos parceiros comerciais.
Equipe técnica apresentou metodologia a unidade estadual e à Cooperativa AcreVerde
A equipe técnica composta pela Coordenadora de Negócios da OCB Nacional, Pamella Lima; a Analista de Negócios da OCB Nacional, Dayana Rodrigues; o Consultor e CEO da empresa Nós Consultoria, Andreos Leite; e os Consultores da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Claudio Scavassa e Conceição Moura apresentaram a metodologia do projeto para a equipe técnica da unidade estadual na segunda-feira, 18. Participaram da capacitação o Superintendente do Sistema OCB do Acre, Émerson Gomes, o Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas Rodrigo Forneck e o Gerente de Operações, Paulo Robson, em seguida foi realizado encontro com membros da Cooperativa AcreVerde, uma das contempladas no projeto, onde os técnicos apresentaram as soluções que serão oferecidas à cooperativa.
O Programa de Negócios foi criado para resolver problemas básicos de cooperativas não preparadas para diagnósticos de governança
Pamella Lima, coordenadora do Programa de Negócios explica que o programa nasceu da necessidade de resolver problemas básicos e focados no negócio da cooperativa. “Nós entendemos que as vezes a gente estava levando o Diagnóstico de Governança e Gestão, o PDGC, às vezes, o Identidade, qualquer um dos diagnósticos oferecidos pelo Sistema OCB, mas que muitas cooperativas não estavam preparadas para esse tipo de atividade, elas precisavam de soluções para coisas básicas, foi assim que nasceu esse programa”, disse.
Pamella enfatizou que muitas vezes a cooperativa não sabe precificar o seu produto, muitas não tem embalagem adequada, ou não conseguem concorrer a um edital de compras públicas, “é onde entra o apoio técnico com a preparação dos membros da cooperativa para sanar esses problemas e torná-las mais competitivas”, explicou.
Diagnóstico na cooperativa
O trabalho teve continuidade nesta terça-feira, 19, com visita a sede da AcreVerde, localizada no Projeto de Assentamento de Desenvolvimento Sustentável Baixa Verde, na BR 317, sentido Boca do Acre, distante 26 quilômetros de Rio Branco. O objetivo foi conhecer a realidade e as potencialidades da cooperativa para aplicar as soluções adequadas.
A diretora do Ramo da Agricultura Familiar do Sistema OCB/AC, Fátima Maciel, que também é presidente da Cooperativa AcreVerde, pontuou a importância da OCB Nacional estar presente no estado aplicando o Programa de Negócio Cooperativo.
“Esse momento é muito importante porque é uma oportunidade da nossa cooperativa se organizar, hoje por exemplo produzo na minha propriedade maxixe, pepino, abóbora, banana e citros, acredito que esse projeto vai ajudar a melhorar a gestão de toda a cooperativa para nos tornarmos maiores no mercado que hoje é muito competitivo”, destacou.
Programa vai melhorar as potencialidades das cooperativas
Segundo o Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Rodrigo Forneck, a OCB Nacional tem se preocupado em melhorar a potencialidade dos negócios de cada cooperativa buscando entender o seu funcionamento atual para aplicar soluções para a sua melhoria.
“Esse Programa de Negócios vem para mergulhar profundamente em algumas cooperativas e fazer com que ela dê um salto de qualidade e de quantidade no desempenho econômico. Eu acredito que para as cooperativas acreanas esse programa vem num momento maravilhoso porque irá fazer com que a vida de cada cooperado realmente melhore nessa dimensão econômica”, destacou.
Texto: Andréia Oliveira e Bruna Rosa Fotos: Luã Braga
Brasília (DF) – Em pronunciamento contundente no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado Zé Adriano (PP-AC) alertou para o risco iminente de colapso da BR-364, única ligação terrestre entre Rio Branco e o Vale do Juruá. A fala, que repercutiu entre parlamentares e técnicos do setor de infraestrutura, chamou atenção para os impactos sociais, logísticos e econômicos do atual estado da rodovia.
“A BR-364 é, para nós, muito mais do que uma estrada. Ela é a linha vital que garante o direito de ir e vir de centenas de milhares de brasileiros que vivem nas regiões mais isoladas da Amazônia Ocidental”, destacou o parlamentar.
“Sem a BR-364, o Acre para. E quando o Acre para, é o Brasil que perde”, Zé Adriano, Deputado Federal – Foto: Sérgio Vale
Segundo o deputado, o trecho está em estado crítico, com erosões, obras inacabadas e precariedade que colocam em risco o abastecimento de alimentos, combustíveis, medicamentos e o transporte de pacientes, estudantes e trabalhadores.
Zé Adriano reconheceu os investimentos recentes do Governo Federal, que somam R$ 830 milhões entre 2023 e 2024, mas fez um alerta:
“Os recursos previstos até o momento são insuficientes para atender as necessidades emergenciais da nossa BR-364. O modelo atual de repasses irregulares e ações isoladas compromete a eficiência das obras e gera desperdício.”
Entre os pontos mais críticos citados estão: Ponte sobre o Rio Caeté, operando com balsa improvisada e perigosa; Cabeceira da ponte do Rio Tarauacá, com obras paralisadas; Escorregamentos e deslizamentos, que estreitam a pista e tornam o tráfego noturno inviável; Anel Viário de Brasiléia, inacabado há mais de três anos, travando a integração Brasil–Peru.
Adriano reforçou a urgência de um plano de execução contínuo e estruturado, com repasses compatíveis com a curta janela do verão amazônico, quando as obras podem ser realizadas com segurança.
Brasília — A menos de um mês da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém (PA), a capital federal se tornou o centro dos encontros preparatórios que alinham estratégias e reforçam compromissos internacionais em torno da agenda climática.
Nesta segunda-feira (13), teve início, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a Reunião Ministerial Preparatória — a Pre-COP30 — reunindo ministros, negociadores, especialistas e representantes da sociedade civil. Em pauta, temas fundamentais como o fortalecimento do multilateralismo, a promoção da justiça climática e a efetiva implementação do Acordo de Paris.
Durante a cerimônia de abertura, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou os principais eixos da presidência brasileira na COP30: o fortalecimento do regime climático internacional, a aceleração da execução dos compromissos já firmados e a aproximação da pauta ambiental ao cotidiano da população.
O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Simon Stiell, reforçou a urgência de os países apresentarem novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), compromissos que orientam a transição para modelos de desenvolvimento sustentáveis e com potencial para gerar impactos diretos na sociedade.
Segundo os organizadores, a COP30 representará um marco histórico na promoção da justiça climática, com destaque para o protagonismo dos povos e comunidades mais vulneráveis aos efeitos das mudanças do clima.
A programação segue nos dias 16 e 17, com a realização do Fórum Interconselhos e do Encontro dos Fóruns de Participação Social da Amazônia — “Vozes da Amazônia” — na Universidade de Brasília (UnB). O evento reunirá representantes de movimentos sociais de sete estados da região amazônica e conta com o apoio da Secretaria Nacional de Participação Social, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República.
O mês de outubro ficará ainda mais colorido e musical com a circulação do espetáculo cênico-musical “Sinira e Chuvisco In Concert”, que levará arte, música e palhaçaria a três escolas da rede pública de ensino de Rio Branco (AC). A ação integra o projeto “Circulação do Espetáculo Cênico/Musical Sinira e Chuvisco In Concert”, financiado pelo Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour.
Com foco no público infantil e infantojuvenil, o espetáculo une teatro, música e palhaçaria para explorar a diversidade musical brasileira, valorizando ritmos de diferentes regiões do país e promovendo o respeito e a inclusão por meio da arte. A dramaturgia, escrita por Carol Di Deus, e a atuação das artistas Carol Di Deus e Sandra Buh dão vida aos palhaços Sinira e Chuvisco, que embarcam em uma divertida jornada para salvar o circo da falência — e, no caminho, descobrem sons, danças e histórias do Brasil.
Entre as músicas que compõem o repertório estão clássicos como “Carimbó do Macaco” (Pinduca), “Lambada do Amapá” (Jorge Cardoso), “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), “Feirinha da Pavuna” (Jovelina Pérola Negra) e “O Circo” (Sidney Miller), além de paródias e composições que misturam humor e cultura popular.
A circulação acontecerá nas seguintes escolas: 📍 13/10 – Escola Roberto Sanches Mubarak 📍 15/10 – Escola Maria Angélica de Castro 📍 17/10 – Escola Madre Hildebranda da Prá
Todas as apresentações contarão com interpretação em Libras, garantindo acessibilidade e inclusão ao público escolar.
Além do espetáculo, serão realizadas rodas de conversa com os alunos e professores após cada sessão, onde a equipe artística compartilhará detalhes sobre o processo criativo, figurino, cenário e escolha dos ritmos brasileiros. A proposta é ampliar a compreensão do público sobre o fazer teatral e musical, despertando o interesse das crianças pelas artes e pela cultura brasileira.
“Investir na formação cultural das crianças é investir no futuro. Nosso desejo é que esse encontro com a arte desperte nelas a curiosidade e o respeito pela diversidade cultural do Brasil”, destaca Carol Di Deus, idealizadora e dramaturga do espetáculo.
A ação é uma produção da Acreativa Produções.
FICHA TÉCNICA
Atrizes | Cantoras: Carol Di Deus e Sandra Buh Concepção do Projeto e Dramaturgia Cênico-Musical: Carol Di Deus Colaborações Textuais e Cênicas: Sandra Buh e Narjara Saab Direção, Figurino e Cenário: Carol Di Deus e Sandra Buh Sonoplasta: Narjara Saab Apoio Técnico: Ivan de Castela Voz em Off – Bisu Abelardo: Lenine Alencar Direção Musical: James Fernandes Músicos Trilha Sonora: James Fernandes (violão), João Gabriel Brito (percussão e bateria), Nilton Castro (acordeon) Gravação e Mixagem da trilha sonora: RB Studio
SERVIÇO Espetáculo: Sinira e Chuvisco In Concert Quando: 13, 15 e 17 de outubro de 2025 Onde: Escolas da rede pública de Rio Branco/AC Acesso: Gratuito Financiamento: Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour Produção: Acreativa Produções