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Ações intensificadas contra o Aedes Aegypti em Rio Branco

Prefeitura realiza operação de combate à dengue na Baixada da Sobral

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A Prefeitura de Rio Branco tem concentrado esforços no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Na Baixada da Sobral, área com alta incidência da doença, realizou uma ação com a participação de 120 agentes de endemias distribuídos em 10 equipes. As visitas domiciliares e a aplicação de larvicidas dentro das residências foram realizadas como medidas prioritárias.

O entomologista Janis Lunier, responsável pela coordenação das equipes de saúde em campo, ressaltou a importância desse trabalho e apelou à colaboração da comunidade. Ele salientou a necessidade da participação dos moradores para o sucesso dessas ações, especialmente durante o período de chuvas.


Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), foram confirmados 839 casos de dengue, com 8.781 descartados e 1.604 sob investigação laboratorial. Bairros como Belo Jardim, Vila Acre, Cidade do Povo, Vitória, São Francisco, Taquari, Chico Mendes e Nova Estação têm apresentado maior presença de focos do mosquito transmissor.

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Governo do Acre oferece acolhimento e oportunidades a migrantes durante Semana Estadual

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O governo do Acre promoveu, nesta quarta-feira, 25 de junho, uma ação de acolhimento e inclusão social voltada a migrantes venezuelanos, colombianos e de outras nacionalidades, em alusão ao Dia Nacional do Migrante. A atividade integra a 6ª Semana Estadual do Migrante, Refugiado e Apátrida e foi realizada por meio do programa Juntos pelo Acre, coordenado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), com apoio de diversas instituições parceiras.

A iniciativa contemplou 64 pessoas acolhidas na Casa de Passagem do Migrante em Rio Branco, com a distribuição de kits de vestuário, serviços de salão social (corte de cabelo) e ações voltadas à inserção no mercado de trabalho, como o cadastramento no Sistema Nacional de Emprego (Sine) e no Polo Digital, da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict).

Segundo a coordenadora do Projeto Vestuário Social, Nágila Rocha, a ação reflete o compromisso do governo estadual com a dignidade das pessoas em situação de vulnerabilidade. “Cada uma dessas pessoas tem uma história e merece ser cuidada com respeito e acolhimento”, declarou, mencionando a atuação da secretária Mailza Assis à frente da SEASDH.

A coordenadora da Casa de Passagem, Carla Adriano, destacou a importância da iniciativa diante das múltiplas necessidades com as quais os migrantes chegam. “Eles chegam sem recursos, sem documentos, sem acesso ao SUS, e muitos já necessitam de atendimento médico”, explicou. A casa é uma das únicas no estado que oferece acolhimento completo, incluindo moradia, alimentação e apoio para inserção social.

O Sine, por meio da sua equipe de captação de vagas, realizou emissão de carteiras de trabalho e atualização cadastral para permitir o acesso a oportunidades de emprego em todo o país. “O sistema nacional abre portas para migrantes e contribui para superar barreiras como o preconceito e a falta de informação”, afirmou a técnica Sâmia Regina Wolter.

As migrantes venezuelanas Yolehanny Yance e Karina de la Cruz relataram a importância dos serviços oferecidos. Yance ressaltou o impacto do clima frio sobre quem chega sem agasalhos, enquanto Karina apontou a necessidade de mais apoio de associações e organizações para suprir outras demandas dos migrantes.

Além da SEASDH e da Seict, a ação teve participação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

A programação da Semana Estadual segue até sexta-feira, 27, com atividades como orientações jurídicas, serviços de saúde e programação cultural, incluindo visita ao Museu dos Povos Acreanos e sessão de cinema.

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MEIO AMBIENTE

Painel no Txai Amazônia propõe união entre saberes indígenas e ciência para fortalecer a bioeconomia

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Rio Branco (AC) – 25 de junho de 2025

O primeiro painel do Seminário Internacional Txai Amazônia reuniu lideranças indígenas para discutir os caminhos da bioeconomia e da sociobiodiversidade a partir dos conhecimentos tradicionais. Intitulado O olhar indígena para a construção dos conceitos de sociobiodiversidade e sociobioeconomia, o debate abriu oficialmente o eixo temático sobre Bioeconomia e Sociobiodiversidade, com mediação da secretária de Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara.

Participaram do painel o antropólogo Francisco Apurinã, o líder espiritual Mapu Huni Kuin e o coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), Francisco Piyãko. As falas destacaram a importância de reconhecer a floresta como território vivo e interdependente, e os povos indígenas como guardiões de práticas sustentáveis milenares.

Para Francisco Apurinã, conceitos como bioeconomia e sociobiodiversidade são recentes no vocabulário acadêmico e institucional, mas já fazem parte da vida dos povos originários há gerações. “Não tem como falar de bioeconomia ou sustentabilidade sem os conhecimentos dos povos indígenas. Isso já é vivido nas aldeias, do nosso jeito, na nossa língua. E é por isso que precisamos estar nos espaços de decisão”, afirmou.

Francisco Piyãko reforçou que a floresta não pode ser pensada apenas em termos de recursos. “A floresta não é só o que se vê verde. É um mundo inteiro, com sua complexidade, sua cultura, sua espiritualidade. E é preciso entendê-la assim, em sua totalidade”, disse. Ele alertou para os riscos de apropriação dos conceitos indígenas por empresas e governos que não reconhecem a autonomia dos povos da floresta.

Mapu Huni Kuin, por sua vez, compartilhou sua experiência de criação do Centro Huwa Karu Yuxibu, na Transacreana, em Rio Branco. O espaço promove alimentação tradicional, reflorestamento e espiritualidade, atendendo famílias indígenas em situação de vulnerabilidade. “O alimento também cura. Não adianta tomar nossas medicinas se não cuidamos da forma como nos alimentamos. Nossa cura começa na terra”, afirmou.

Os painelistas também destacaram a importância da educação superior para os jovens indígenas, mas criticaram a falta de estrutura nas universidades para acolher a diversidade cultural. Mapu anunciou a construção de alojamentos para estudantes indígenas em seu centro cultural, como forma de garantir formação acadêmica aliada à vivência comunitária.

O painel terminou com uma moção proposta pelo professor Jacó Lima, da Universidade Federal do Acre, solicitando a criação de vagas específicas para docentes e técnicos indígenas nas universidades públicas. A proposta foi recebida com aplausos e deve ser encaminhada à plenária final do seminário.

O Seminário Txai Amazônia segue até o dia 28 de junho, reunindo representantes da Amazônia Legal e de países vizinhos como Bolívia e Peru, com foco em construir estratégias para uma bioeconomia alinhada à justiça social e ao protagonismo dos povos da floresta.

Foto: Sérgio Vale

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Indústria terá espaço ampliado e recorde de expositores na Expoacre Juruá 2025

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A Expoacre Juruá 2025, que acontece entre os dias 1º e 6 de julho, em Cruzeiro do Sul (AC), contará com um novo formato para o Espaço Indústria, que será 70% maior do que nas edições anteriores e reunirá mais de 96 empresas. O evento, que celebra 20 anos, destaca-se por integrar negócios, cultura e entretenimento no interior do Acre.

Nesta edição, o Espaço Indústria apresentará produtos e serviços de setores como alimentos e bebidas, confecções, cerâmica, energia, tecnologia, pré-moldados, gráficos e bioeconomia, além da presença de startups. A proposta é fortalecer a indústria regional e promover o empreendedorismo local.

De acordo com o secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanípal Barbary de Mesquita, a ampliação do espaço reflete o trabalho do governo estadual em valorizar o setor produtivo. “Essa edição da feira reflete a confiança dos empresários no Estado, que aposta no interior como motor do desenvolvimento”, afirmou.

A programação inclui também o Espaço do Ecossistema de Inovação, com participação de instituições de ensino, centros de pesquisa, representantes da bioeconomia regional e startups. No local, haverá demonstrações de tecnologias como realidade virtual, inteligência artificial e impressão 3D, além da Arena Game Expoacre Juruá, campeonato de eSports voltado à juventude do Vale do Juruá.

O Sistema Fieac, por meio do Sesi, Senai e IEL, oferecerá capacitações e serviços voltados à cadeia industrial. A Seict também marcará presença com programas como o Polo Digital, o Sine e o programa de compras governamentais.

O presidente da Fieac, José Adriano, destacou que o crescimento do espaço demonstra o potencial da indústria no Juruá. Já a coordenadora da Fieac na região, Janaina Verbena Gonçalves, afirmou que o número recorde de expositores é resultado do trabalho desenvolvido nos municípios e da consolidação da identidade regional da indústria local.

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