A carreta do programa Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, iniciou os atendimentos em Rio Branco, com apoio do governo do Acre. A unidade móvel, voltada à saúde da mulher, oferece consultas em ginecologia e mastologia e permanecerá por 20 dias na capital, com o objetivo de reduzir a fila de espera de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela está localizada no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre.
Os atendimentos não são abertos ao público em geral. Apenas pacientes cadastradas e previamente agendadas pela Regulação Estadual de Saúde estão sendo atendidas. O funcionamento ocorre de segunda a sexta-feira, com consultas em mastologia às segundas, quintas e sextas-feiras, e em ginecologia às terças e quartas. Quando há indicação médica para exames complementares, como mamografia ou ultrassonografia de mama e vaginal, os procedimentos são realizados na própria carreta.
O programa faz parte de uma estratégia nacional lançada pelo Ministério da Saúde para ampliar o acesso a médicos especialistas e acelerar diagnósticos no SUS. Durante o mês de outubro, 28 carretas como a de Rio Branco percorrem 21 estados e o Distrito Federal, com foco na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. A iniciativa prevê mais de 130 mil procedimentos em todo o país, incluindo consultas, exames e biópsias.
Segundo o Ministério da Saúde, o programa Agora Tem Especialistas integra uma mobilização nacional para reduzir desigualdades regionais no acesso à assistência especializada. As unidades móveis contam com equipes multiprofissionais e estrutura completa para atendimentos clínicos, sala de pequenos procedimentos e áreas de acolhimento climatizadas. O investimento federal para a ação neste mês é de R$ 18,9 milhões.
A moradora Fabiana Ramos, do bairro Conquista, foi uma das atendidas em Rio Branco. “Eu já havia feito meus exames no Hospital de Amor. Quando soubemos da chegada da carreta, me ligaram e eu vim aqui na Ufac para mostrar meus resultados. Eu ainda não tinha conseguido fazer isso na unidade de saúde do meu bairro”, relatou.
Foto: Clemerson Ribeiro/Anac