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Saúde

Anvisa retira do mercado substâncias usadas em esmaltação em gel

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou a proibição do TPO e do DMPT, compostos presentes em produtos utilizados em esmaltação e unhas em gel, após decisão aprovada em 29 de outubro. A norma atinge fabricantes, importadores, distribuidores e salões de beleza de todo o país, e estabelece que itens com essas substâncias não podem mais ser produzidos, importados ou ter novos registros autorizados. Empresas e estabelecimentos comerciais terão 90 dias para interromper a venda e o uso de produtos que já estejam no mercado.

Os dois componentes são ativados com luz ultravioleta ou LED, comuns em procedimentos de gel. Segundo a Anvisa, o DMPT é classificado como potencialmente cancerígeno, e o TPO está associado a toxicidade reprodutiva, com risco de prejudicar a fertilidade. Com o fim do prazo estipulado, todos os registros serão cancelados e as empresas responsáveis deverão recolher os produtos ainda disponíveis em lojas ou distribuidores.

A diretora Daniela Marreco afirmou que efeitos adversos estão relacionados principalmente à exposição contínua. Mesmo assim, sustentou que a retirada do mercado é necessária. “Contatos ocasionais representam risco menor, contudo, não afasta a necessidade de uma medida de proibição dessas substâncias”, disse. A agência acrescenta que a decisão também sincroniza o Brasil com normas internacionais. “Com a decisão, o Brasil se alinha aos padrões de segurança da União Europeia, que também baniu recentemente esses ingredientes”, informou em nota.

A Anvisa destacou que, apesar de o risco ser maior para profissionais que manipulam os produtos diariamente, consumidores que utilizam o serviço também ficam expostos, o que torna a medida necessária para prevenir danos evitáveis. A diretora reforçou que cabe ao Estado agir de forma preventiva em situações nas quais já se conhece o risco associado.

Notícias

Estado intensifica ações do Dezembro Vermelho e reforça prevenção ao HIV no Acre

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Durante o mês de dezembro de 2025, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) intensificou, em todo o estado, as ações da campanha Dezembro Vermelho, com foco na prevenção ao HIV, à aids e a outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ampliando o acesso à informação, incentivando o diagnóstico precoce e orientando a população sobre os métodos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para redução do risco de infecção.

As atividades fazem parte de uma mobilização nacional realizada anualmente e, no Acre, estão concentradas na distribuição gratuita de preservativos, na divulgação de informações sobre prevenção combinada e no fortalecimento da testagem para HIV nas unidades de saúde. O uso do preservativo segue como um dos principais métodos de prevenção, sendo ofertado gratuitamente pelo SUS em diferentes modelos, incluindo a camisinha tradicional, a camisinha com textura e a camisinha interna, permitindo que a população escolha a opção mais adequada. Além da prevenção ao HIV e a outras ISTs, o preservativo também atua na prevenção da gravidez não planejada, integrando as ações de saúde sexual e reprodutiva desenvolvidas pela rede pública.

A orientação da Sesacre é que o preservativo seja utilizado em todas as relações sexuais, do início ao fim, e que, em caso de dúvidas, a população procure a unidade de saúde mais próxima para receber informações adequadas. Paralelamente, o SUS também disponibiliza outros métodos de prevenção, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), indicada para pessoas com maior risco de infecção e de uso contínuo, e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), recomendada após situações de risco, como relações sexuais desprotegidas, violência sexual ou acidentes com material biológico, devendo ser iniciada em até 72 horas após a exposição.

O chefe do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Sesacre, Jozadaque Beserra, afirmou que as ações realizadas no Dezembro Vermelho integram um trabalho permanente de prevenção no estado e têm como objetivo alcançar o maior número possível de pessoas, com atenção especial aos públicos mais jovens. Segundo ele, a ampliação do acesso à informação e aos métodos preventivos contribui para a redução das infecções e para o fortalecimento do cuidado coletivo com a saúde.

Dados do Departamento de Vigilância em Saúde apontam tendência de redução nas notificações de HIV no Acre em 2025. Após o registro de 317 casos em 2023 e 353 em 2024, o estado contabilizou 283 novos casos neste ano. Entre gestantes, a queda também foi observada, com 23 casos em 2023, 14 em 2024 e 13 em 2025, cenário que reforça a possibilidade de certificação do Acre para a eliminação da transmissão vertical do HIV.

Além da prevenção, a Sesacre destaca o diagnóstico precoce como estratégia central no enfrentamento ao HIV. Os testes rápidos estão disponíveis nas unidades de saúde e fornecem resultado em cerca de 30 minutos, além da oferta de autotestes, que permitem a realização do exame de forma privada. De acordo com a secretaria, o acesso facilitado à testagem possibilita a identificação precoce da infecção, o início oportuno do tratamento e contribui para a redução da transmissão e do estigma associado ao HIV.

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Saúde

Jovens de 15 a 19 anos podem se vacinar contra HPV até junho de 2026

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Jovens de 15 a 19 anos que ainda não tomaram a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) poderão se imunizar até junho de 2026, após o Ministério da Saúde prorrogar a estratégia de resgate vacinal em todo o país. A medida, anunciada em Brasília, amplia por mais seis meses o prazo que terminaria em dezembro de 2025 e busca alcançar adolescentes e jovens que não receberam a vacina na faixa etária recomendada, entre 9 e 14 anos, garantindo proteção individual e ampliando a cobertura vacinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o Ministério da Saúde, a prorrogação mantém a estratégia ativa até a próxima Campanha de Vacinação nas Escolas, permitindo que quem perdeu a oportunidade de se vacinar anteriormente ainda tenha acesso ao imunizante. A estimativa da pasta é alcançar cerca de 7 milhões de jovens de 15 a 19 anos que não foram vacinados contra o HPV. Até dezembro deste ano, a estratégia de resgate resultou na aplicação de 208,7 mil doses, sendo 91 mil em meninas e 117,7 mil em meninos, números que o ministério considera insuficientes diante do público-alvo estimado.

A vacinação contra o HPV é oferecida gratuitamente pelo SUS e pode ser realizada nas Unidades Básicas de Saúde, além de ações externas organizadas em escolas, universidades, ginásios esportivos e shoppings, com apoio de estados e municípios para ampliar o acesso. O imunizante integra o calendário nacional de vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 14 anos e, desde 2024, o Brasil passou a adotar o esquema de dose única, substituindo o modelo anterior de duas doses, o que facilita a adesão e a logística de imunização.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ampliação do prazo da estratégia de resgate contribui para reduzir a circulação do vírus na população e os impactos associados a longo prazo. O HPV está relacionado a diversos tipos de câncer, como o de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço, o que reforça a importância da vacinação como medida de prevenção em saúde pública.

Para alguns grupos específicos, o esquema vacinal permanece diferente. Pessoas imunocomprometidas, como aquelas vivendo com HIV/Aids, pacientes oncológicos e transplantados, além de usuários de profilaxia pré-exposição (PrEP) entre 15 e 45 anos e vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos, continuam seguindo o esquema de três doses. Em caso de dúvidas, a orientação do ministério é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação e atualização da caderneta de vacinação.

Fonte e foto: Agência Brasil

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Notícias

Rio Branco registra avanço na cobertura vacinal e amplia acesso à imunização em 2025

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A Prefeitura de Rio Branco encerrou 2025 com aumento nos índices de cobertura vacinal do município, resultado das estratégias adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde para ampliar o acesso da população às vacinas do calendário nacional, fortalecer a Atenção Primária à Saúde e garantir a prevenção de doenças imunopreveníveis. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 22 de dezembro, e indicam desempenho acima ou próximo das metas em diversas vacinas aplicadas na capital acreana.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a vacina BCG alcançou 99% de cobertura, assegurando proteção contra as formas graves da tuberculose. A dTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, chegou a 91%, enquanto a imunização contra a poliomielite, por meio da vacina inativada (VIP), registrou 90%. A vacina contra a febre amarela atingiu 72%, índice considerado dentro do acompanhamento regular do programa municipal de imunização.

Outras vacinas destinadas ao público infantil também apresentaram cobertura elevada ao longo do ano. A pneumocócica superou a meta prevista, alcançando 105%, contribuindo para a prevenção de pneumonia, meningite e infecções generalizadas. A meningocócica C chegou a 98%, a pentavalente a 92% e a vacina contra o rotavírus alcançou 99%, reforçando a proteção das crianças atendidas pela rede municipal de saúde.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, os números refletem o trabalho desenvolvido pelas equipes das unidades básicas de saúde e o fortalecimento das ações de imunização no município. “Encerramos o ano com uma cobertura vacinal expressiva, resultado do trabalho desenvolvido pelas equipes da rede municipal de saúde e do fortalecimento da Atenção Primária. A vacinação é fundamental para a proteção coletiva, e seguimos orientando a população sobre a importância de manter a caderneta vacinal atualizada”, afirmou.

O impacto das ações também é percebido pelas famílias que buscam os serviços de saúde. A autônoma Jamileide Brito levou o filho Theo, de cinco anos, para receber a vacina contra a gripe e destacou a importância da imunização no cotidiano escolar. “Com tantos vírus circulando, principalmente na escola, é muito importante manter a vacinação atualizada. Isso ajuda a fortalecer a imunidade das crianças e a prevenir doenças”, relatou.

As vacinas seguem disponíveis nas unidades básicas de saúde de Rio Branco, com atendimento contínuo à população. A Secretaria Municipal de Saúde orienta pais, responsáveis e demais públicos a procurarem a unidade mais próxima para verificar a situação vacinal e manter a caderneta em dia, contribuindo para a proteção individual e coletiva, especialmente entre crianças e grupos mais vulneráveis.

Fonte e foto: Assessoria

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