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Política

Bocalom destaca mais de 100 obras em andamento e diz que Rio Branco prioriza pavimentação duradoura

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Durante entrevista ao programa Bar do Vaz, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, afirmou que a capital tem mais de 100 obras em andamento, entre pavimentação, recuperação de ruas e construção de pontes de concreto. Segundo ele, a meta é garantir maior durabilidade e qualidade nas intervenções realizadas pela Prefeitura.

“Campanha se ganha com trabalho. E o que a gente tem feito é trabalhar. Hoje temos mais de 100 obras em andamento e muitas delas serão inauguradas ainda este ano”, disse o prefeito.

Bocalom destacou que a cidade possui cerca de 5 mil ruas e que os serviços de asfaltamento seguem critérios técnicos de prioridade. “A cidade estava em abandono total. Quando assumimos, muitos bairros tinham ruas completamente destruídas. Hoje, na maioria dessas regiões, não há mais buracos como antes”, afirmou.

Ele explicou que as novas obras de pavimentação utilizam materiais mais resistentes e incluem drenagem e sarjetas. “Onde a gente faz asfalto novo é diferente do asfalto de antigamente, aquele que chovia e se acabava no mesmo ano. Agora é asfalto grosso, com sarjeta, feito para durar”, declarou.

O prefeito também citou convênios antigos, como o do bairro Vitória, firmados em 2012 e executados parcialmente em 2013, que precisaram ser refeitos. “Quando assumi, a Caixa Econômica disse: ou devolve o dinheiro, ou refaz as ruas. O convênio era de 2012, mas o problema estourou na minha mão em 2021. Estamos gastando mais de 35 milhões para recuperar aquela área”, relatou.

Além do recapeamento urbano, Bocalom destacou obras estruturantes na zona rural. “A Prefeitura, em cinco anos, vai inaugurar praticamente oito pontes, com recursos próprios ou de convênio. Todas em concreto ou concreto e aço. Isso mostra nosso compromisso com a infraestrutura”, afirmou.

Segundo ele, o foco da gestão é manter ritmo de obras e evitar paralisações. “Nós não paramos de trabalhar. As empresas com contratos vencidos não voltaram, mas a Emurb continuou executando os serviços. O objetivo é deixar a cidade mais trafegável e com infraestrutura sólida”, completou.

Assessoria

Deputado Zé Adriano cobra ação efetiva do Governo Federal para evitar colapso na BR-364 e isolar o Acre

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Brasília (DF) – Em pronunciamento contundente no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado Zé Adriano (PP-AC) alertou para o risco iminente de colapso da BR-364, única ligação terrestre entre Rio Branco e o Vale do Juruá. A fala, que repercutiu entre parlamentares e técnicos do setor de infraestrutura, chamou atenção para os impactos sociais, logísticos e econômicos do atual estado da rodovia.

“A BR-364 é, para nós, muito mais do que uma estrada. Ela é a linha vital que garante o direito de ir e vir de centenas de milhares de brasileiros que vivem nas regiões mais isoladas da Amazônia Ocidental”, destacou o parlamentar.

“Sem a BR-364, o Acre para. E quando o Acre para, é o Brasil que perde”, Zé Adriano, Deputado Federal – Foto: Sérgio Vale

Segundo o deputado, o trecho está em estado crítico, com erosões, obras inacabadas e precariedade que colocam em risco o abastecimento de alimentos, combustíveis, medicamentos e o transporte de pacientes, estudantes e trabalhadores.

Zé Adriano reconheceu os investimentos recentes do Governo Federal, que somam R$ 830 milhões entre 2023 e 2024, mas fez um alerta:

“Os recursos previstos até o momento são insuficientes para atender as necessidades emergenciais da nossa BR-364. O modelo atual de repasses irregulares e ações isoladas compromete a eficiência das obras e gera desperdício.”

Entre os pontos mais críticos citados estão: Ponte sobre o Rio Caeté, operando com balsa improvisada e perigosa; Cabeceira da ponte do Rio Tarauacá, com obras paralisadas; Escorregamentos e deslizamentos, que estreitam a pista e tornam o tráfego noturno inviável; Anel Viário de Brasiléia, inacabado há mais de três anos, travando a integração Brasil–Peru.

Adriano reforçou a urgência de um plano de execução contínuo e estruturado, com repasses compatíveis com a curta janela do verão amazônico, quando as obras podem ser realizadas com segurança.

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Política

Parlamento homenageia técnicos industriais e propõe criação de data estadual da categoria

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A Assembleia Legislativa do Acre realizou nesta quinta-feira, 16 de outubro, uma sessão solene em homenagem ao Dia do Técnico Industrial. A cerimônia foi proposta pelo deputado estadual Arlenilson Cunha (PL), autor do Requerimento nº 113/2025, e reuniu autoridades, representantes de instituições de ensino e profissionais da área no plenário do Legislativo acreano.

Durante a abertura, o deputado Arlenilson Cunha ressaltou a importância do reconhecimento da categoria e anunciou a apresentação de um projeto de lei que institui o Dia Estadual do Técnico Industrial, a ser celebrado em 23 de setembro. Segundo o parlamentar, a iniciativa busca valorizar o papel dos técnicos no desenvolvimento econômico e social do estado. “Este dia é um reconhecimento do povo acreano, representado por esta Casa, aos técnicos industriais que impulsionam o progresso da nossa indústria e da nossa economia”, afirmou.

O diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), João César Dotto, destacou que a instituição atua há mais de 80 anos na formação profissional no Brasil e há 50 no Acre. Ele ressaltou a contribuição dos cursos técnicos na transformação de vidas e na qualificação da mão de obra local. “Temos inúmeros relatos de pessoas que mudaram de vida com o apoio do Senai. Essa trajetória mostra como a educação técnica contribui para o crescimento do nosso estado”, disse.

O presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais no Acre e conselheiro do Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT-1), Lucas Bezerra Félix, falou sobre a busca por valorização dos profissionais. Ele destacou que a criação do conselho, em 2018, marcou um avanço na autonomia da categoria. “O que nós buscamos é o reconhecimento dos profissionais que estão no chão da fábrica, na logística, na manutenção. São trabalhadores cuja contribuição tem enorme relevância para o desenvolvimento do nosso estado”, afirmou.

A diretora de Políticas de Educação Profissional do Instituto Federal do Acre (Ifac), Arteme da Costa Vasconcelos, ressaltou que o técnico industrial é um elo essencial entre o conhecimento e a prática. “Em cada laboratório, oficina ou linha de produção está presente o trabalho desse homem e dessa mulher que contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento do estado e do país”, disse.

O diretor técnico e comercial da Energisa, Antônio Maurício de Matos, observou que a categoria é fundamental para o funcionamento e o crescimento da indústria. Ele enfatizou o papel da empresa na oferta de infraestrutura e energia necessárias para o desenvolvimento do Acre.

A conselheira federal do Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), Francisca Cristiane, compartilhou sua trajetória iniciada no Senai aos 14 anos e reforçou a importância da formação técnica como porta de entrada para o mercado de trabalho. “O técnico industrial é essencial para o desenvolvimento econômico do Brasil. Atuamos em produção, infraestrutura e inovação, contribuindo diretamente para o crescimento e a geração de empregos”, afirmou.

O Dia do Técnico Industrial é comemorado nacionalmente em 23 de setembro e reconhece o papel desses profissionais em setores estratégicos como indústria, construção civil, eletrônica e mecânica. A celebração na Aleac buscou reforçar a valorização da categoria e destacar sua contribuição para a modernização e sustentabilidade da economia acreana e brasileira.

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Política

Marina Silva recebe medalha internacional por liderança na conservação ambiental

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, recebeu nesta terça-feira (14) a Medalha John C. Phillips, concedida pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), em reconhecimento aos serviços prestados à conservação ambiental em nível global. A honraria foi entregue durante o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, realizado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Criada em 1963, a medalha homenageia o médico e zoólogo John C. Phillips, pioneiro na defesa da biodiversidade. Desde então, é atribuída a personalidades que contribuíram significativamente para políticas de conservação e sustentabilidade. A IUCN, fundada em 1948, é considerada a maior e mais diversa rede ambiental do mundo, composta por mais de 1.400 membros entre governos e organizações da sociedade civil, com foco na preservação da natureza e no desenvolvimento sustentável.

Marina Silva é a terceira mulher e a segunda brasileira a receber a distinção. A primeira foi a ambientalista Maria Tereza Jorge de Pádua, em 2016. O reconhecimento, segundo a presidente da IUCN, Razan Khalifa Al Mubarak, reflete o impacto do trabalho da ministra. “Sua sabedoria, perseverança e defesa da natureza promovem a causa da conservação em todo o mundo”, afirmou durante o anúncio.

Em pronunciamento por vídeo, Marina Silva dedicou a homenagem ao povo brasileiro e aos defensores do meio ambiente. “Esta honraria representa, para mim, não apenas um reconhecimento individual, mas o reconhecimento do esforço coletivo do povo brasileiro e das muitas pessoas, comunidades e instituições que lutam incansavelmente pela defesa da vida, da floresta e do clima”, declarou. Ela também afirmou que recebe a medalha em nome das populações tradicionais, dos povos indígenas e de todos que acreditam na construção de um mundo mais equilibrado e solidário.

Devido à participação na Reunião Ministerial Preparatória da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Pré-COP), realizada em Brasília, Marina não compareceu presencialmente ao evento. O diretor de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Pedro da Cunha e Menezes, recebeu a medalha em nome da ministra.

A entrega da Medalha John C. Phillips consolida o papel do Brasil nas discussões internacionais sobre clima e conservação, reforçando o protagonismo do país na formulação de políticas ambientais voltadas à proteção da Amazônia e à transição para modelos sustentáveis de desenvolvimento.

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