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Política

Bocalom sanciona lei para financiamento de novos ônibus na capital

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O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, sancionou nesta quinta-feira (15) a lei que autoriza a contratação de um empréstimo de R$ 67 milhões para a renovação da frota de ônibus do transporte público da capital. A proposta havia sido aprovada no dia anterior pela base governista na Câmara Municipal.

O empréstimo será utilizado para adquirir veículos novos, incluindo ônibus com tecnologia limpa, como modelos elétricos e a diesel de baixa emissão. Segundo o prefeito, essa é a primeira vez que ônibus zero quilômetro circularão na cidade. “É com grande satisfação que anuncio à nossa população uma conquista histórica: vamos renovar metade da frota do transporte coletivo. O mais marcante: pela primeira vez, teremos ônibus 0 km circulando nas ruas da nossa cidade!”, declarou Bocalom.

A votação do projeto de lei complementar ocorreu na quarta-feira (14) e contou apenas com a participação dos vereadores da base aliada do prefeito. Os parlamentares da oposição – André Kamai (PT), Eber Machado (MDB), Neném Almeida (MDB) e Zé Lopes (Republicanos) – não participaram da sessão e criticaram a forma como o processo foi conduzido.

O presidente da Câmara, Joabe Lira (União Brasil), afirmou que a renovação da frota é uma medida esperada pela população. “É um passo importante para que se coloque uma frota nova, moderna, para que possamos prestar um serviço de qualidade que é o que a população precisa”, afirmou.

Com a lei sancionada, a expectativa da gestão municipal é de que os novos ônibus comecem a circular ainda este ano, ampliando a oferta e a qualidade do transporte coletivo em Rio Branco.

Tags: transporte público, ônibus elétrico, empréstimo Rio Branco, Bocalom, Câmara de Vereadores, mobilidade urbana,

Política

“Temos que manter a união que deu certo em 2024”, diz Gladson sobre 2026

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Durante agenda pública em Rio Branco, o governador Gladson Cameli indicou a possibilidade de uma composição entre a vice-governadora Mailza Assis (PP) e o prefeito da capital, Tião Bocalom (PL), na disputa pelo Governo do Acre em 2026. Ao lado do senador Márcio Bittar e de deputados da base, Gladson afirmou que o grupo que hoje governa o estado deve buscar unidade e evitar disputas internas.

Apesar de já ter manifestado apoio a Mailza, o governador ponderou que a decisão sobre candidaturas será tomada coletivamente. Ele sugeriu que possíveis divergências precisam ser superadas até o início do próximo ano. “Vamos sentar, lavar as roupas sujas e construir juntos o que for necessário”, afirmou o governador, ressaltando que não haverá imposições.

Gladson também mencionou que, caso renuncie até abril de 2026, Mailza assumirá o governo e, a partir dessa posição, poderá avaliar se terá condições políticas e administrativas para disputar a reeleição. Ele citou a importância de apresentar à população resultados concretos da atual gestão, destacando a vitória do grupo em 2024 em mais de 80% dos municípios acreanos como exemplo de força política.

A fala ocorre em um momento de expectativa sobre o futuro da aliança entre as lideranças da direita no Acre. Mailza, que tem ampliado sua presença institucional, surge como possível sucessora de Gladson. Bocalom, por sua vez, vem sendo citado como alternativa. A sinalização de que ambos poderiam estar juntos em uma chapa reacende debates sobre a liderança dentro do grupo.

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Política

Jorge Viana critica tarifa de Trump e alerta para prejuízo de R$ 25 milhões ao Acre

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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, fez um alerta público sobre os impactos da nova política tarifária dos Estados Unidos, liderada pelo presidente Donald Trump, para o estado do Acre. Segundo ele, as medidas de taxação podem gerar um prejuízo superior a R$ 25 milhões às exportações acreanas.

Ex-governador e ex-senador pelo Acre, Viana destacou que em 2023 o estado alcançou o maior volume de exportações da sua história, com US$ 87 milhões em vendas ao exterior. Desse total, aproximadamente US$ 4,5 milhões tiveram como destino os Estados Unidos, com destaque para produtos como soja, castanha e madeira.

Entre os produtos com maior volume exportado do Acre para os Estados Unidos estão a castanha-do-pará sem casca, madeiras tropicais processadas (como compensados e serradas) e alumínio.

Alguns produtos se destacam pela alta concentração de exportações destinadas exclusivamente aos EUA. A madeira compensada tropical, por exemplo, teve 100% do valor exportado em 2023 com destino aos Estados Unidos. Situação semelhante ocorreu com a madeira de mogno, com 100% em 2023 e 89% em 2024, e a castanha-do-pará, com 49% da produção exportada para esse destino em 2024.

“Estamos empenhados em ajudar a vencer essas dificuldades trazidas pelo tarifaço do governo Trump”, afirmou Jorge Viana, reforçando que a ApexBrasil tem atuado para abrir negociações e buscar alternativas que preservem o comércio entre os dois países. “Esse comércio é bom para os Estados Unidos, bom para o Brasil, porque é isso que gera emprego aqui”, completou.

Na avaliação do presidente da Apex, a proposta de aumentar tarifas em até 50% sobre produtos brasileiros atende a interesses específicos. “Todos nós sabemos que essa tarifa de cinquenta por cento tá vindo por encomenda. É uma encomenda de uma família, de um ex-deputado que tá lá trabalhando todo dia pra infernizar a vida do nosso país”, disse Viana, sem citar nomes diretamente.

Ele também criticou políticos do Acre que apoiam ou minimizam os efeitos da taxação. “A gente se pergunta: como é que alguns políticos do Acre, acho que por falta de conhecimento ou por falta de caráter mesmo, vão defender que sejam taxados os produtos brasileiros?”, questionou.

Apesar do cenário de incerteza, Jorge Viana demonstrou otimismo em relação ao desempenho do Acre no comércio exterior em 2025. Segundo ele, o estado pode bater um novo recorde nas exportações, mantendo a sequência de crescimento observada nos últimos três anos.

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Política

Maioria dos deputados do Acre vota a favor de projeto que enfraquece licenciamento ambiental

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A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada do dia 17 de julho, o projeto de lei que altera profundamente as regras do licenciamento ambiental no Brasil. O texto foi aprovado por 267 votos favoráveis e 116 contrários, e agora aguarda a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre sanção ou veto.

A proposta aprovada, de autoria original da Câmara, passou pelo Senado com 29 emendas e cria novos tipos de licenciamento, incluindo o licenciamento ambiental por adesão e compromisso (LAC) e a Licença Ambiental Especial (LAE), que poderá ser concedida até mesmo a empreendimentos com potencial significativo de degradação ambiental. O projeto também retira o poder de órgãos como Ibama, ICMBio e Funai de vetar obras em áreas protegidas, passando a tratá-los apenas como consultores não vinculantes.

Como votaram os deputados do Acre

A bancada do Acre, composta por oito parlamentares, registrou maioria favorável ao projeto:

  • A favor do projeto (Sim):
    • Zé Adriano (PP)
    • Eduardo Velloso (União Brasil)
    • Coronel Ulysses (União Brasil)
    • Roberto Duarte (Republicanos)
    • Antônia Lúcia (Republicanos)
  • Contra o projeto (Não):
    • Socorro Neri (PP)
  • Ausentes na votação:
    • Meire Serafim (União Brasil)
    • Zezinho Barbary (PP)

Repercussão e posição do governo

A aprovação do projeto gerou forte reação de ambientalistas e de parte do governo. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o veto presidencial está em avaliação e classificou a proposta como um risco à política ambiental brasileira.

“A questão do veto está posta. O governo não tem compromisso com a sanção de medidas que desmontam o licenciamento ambiental”, declarou a ministra, ressaltando que a proposta ameaça metas internacionais assumidas pelo Brasil, como o fim do desmatamento até 2030 e a redução de emissões de carbono.

Segundo Marina, a aprovação do texto poderá prejudicar a agricultura, a indústria e acordos comerciais internacionais, como o tratado entre Mercosul e União Europeia. A ministra também apontou que o novo modelo pode aumentar a judicialização de projetos, gerar insegurança jurídica e comprometer a imagem do Brasil no cenário internacional.

O presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre a sanção, mas, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o governo avalia alternativas legais e políticas para reverter ou mitigar os efeitos da nova legislação, caso não haja veto total.

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