O acender das luzes de Natal na Praça da Revolução não trouxe apenas o brilho das decorações e o espírito natalino, mas também promoveu momentos de carinho e confraternização. Entre os presentes, foi possível ver pais e filhos, famílias reunidas e casais passeando, todos aproveitando o ambiente acolhedor e as luzes que iluminam a praça.
O prefeito Tião Bocalom, que vive um momento especial enquanto se prepara para o casamento, também expressou seu afeto publicamente ao beijar sua noiva, a advogada Kellen Nunes. O gesto carinhoso, que já virou marca registrada do casal, refletiu o clima de amor e união que tomou conta da praça. “O Natal é sobre amor, sobre união. Não tem nada melhor do que compartilhar isso com quem a gente ama”, disse o prefeito.
A decoração da Praça da Revolução, feita com cuidado e carinho, foi aprovada pelos visitantes. Mais do que um espaço para apreciar as luzes, o local tem sido palco de momentos especiais para famílias, amigos e casais que aproveitam o espírito natalino para se conectar e celebrar juntos.
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Confira os registros do repórter fotográfico Sérgio Vale, que capturou momentos especiais de famílias, amigos e casais comemorando o início das festividades de Natal na Praça da Revolução.
Em Cruzeiro do Sul, a eleição de duas mulheres para a Câmara de Vereadores em 2024 marca um momento histórico após várias legislaturas sem presença feminina no legislativo municipal. Uma das eleitas é a Enfermeira Manelisse (Republicanos), que vê sua vitória como uma oportunidade para ampliar a representatividade social e fortalecer o papel das mulheres na política.
Manelisse explicou que sua entrada na política foi motivada por colegas que reconhecem seu trabalho na área da saúde. “Entrei na política não por desejo pessoal, mas por indicação de profissionais que conhecem meu trabalho como enfermeira e que viram na política uma porta para ajudar muitas pessoas que não são ouvidas e não têm representatividade social.”
A campanha, segundo a vereadora eleita, foi focada no diálogo direto com a população. “Fizemos uma campanha simples, de casa em casa, falando a verdade sobre o nosso real motivo de entrar na política para fazer o bem e não se dar bem. Graças a Deus conquistamos essa vaga na Câmara Municipal.”
Representatividade feminina na política
Manelisse ressaltou a importância de ter mais mulheres nos espaços de decisão. “Que a nossa vitória sirva de inspiração para uma maior participação feminina na política e em outros setores da sociedade, acreditando no nosso potencial e no trabalho que pode fazer a diferença.” Para ela, a presença feminina não é apenas uma questão de equidade, mas uma necessidade para uma democracia mais representativa e inclusiva. “Mulheres ocupam mais da metade da população, e sua presença nos cargos políticos assegura que suas vozes e necessidades sejam ouvidas e atendidas.”
Ela também enfatizou o impacto positivo das características femininas na política. “A promoção de uma cultura política mais inclusiva e igualitária depende das habilidades de negociação e empatia, essenciais para a construção de consensos e para a mediação de conflitos.”
Saúde como prioridade
Além de representar a presença feminina, Manelisse vê sua atuação como enfermeira como um diferencial no mandato. “Quero trazer a experiência da enfermagem para a Câmara Municipal para priorizar iniciativas voltadas para a saúde da comunidade, focando em programas de prevenção, educação em saúde e melhoria do acesso aos serviços.” Ela também pretende conciliar suas atividades de enfermeira e vereadora. “Vivenciar o cotidiano da saúde proporciona maior sensibilidade às necessidades dos cidadãos, permitindo ações mais alinhadas com as demandas da comunidade.”
A vereadora eleita destacou a necessidade de defender melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde. “Lutarei por políticas públicas baseadas em evidências que atendam melhor às necessidades da população e por reconhecimento para todos os profissionais da área.”
Mandato participativo e voltado para a comunidade
Manelisse reafirmou seu compromisso com um mandato próximo ao povo. “Minha atuação será como uma ponte entre a comunidade e as instituições de saúde, facilitando parcerias que beneficiem a população.” Ela destacou que suas ações serão focadas em melhorar a qualidade de vida em Cruzeiro do Sul. “Meu mandato será participativo e queremos trabalhar junto com o povo.”
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC), relator setorial de Educação e Cultura, apresentou ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), nesta terça-feira (10), o relatório orçamentário para 2025. O documento, parte do Projeto de Lei (PLN 26/2025), detalha a previsão de receitas e a destinação de despesas da União, com foco nos ministérios da Educação e da Cultura.
O texto prevê R$ 200,5 bilhões para o Ministério da Educação (MEC), representando um aumento de R$ 19,9 bilhões em relação à proposta anterior. Já para o Ministério da Cultura (MinC), foram destinados R$ 4 bilhões, um acréscimo de R$ 700 milhões em comparação ao orçamento de 2024.
Um dos destaques do documento é a decisão de não realizar cortes nos recursos previamente alocados, apesar da autorização para cancelamentos. Segundo Petecão, essa medida visa garantir que as verbas para investimentos e inversões financeiras sejam integralmente preservadas.
“Não acho justo que recursos para a educação e a cultura sejam cortados. A educação básica e a superior, sustentadas por universidades e institutos federais, são fundamentais. Além de serem um direito, constituem um investimento essencial para se construir uma sociedade mais justa e inclusiva. Garantir acesso de qualidade prepara nossos cidadãos para o futuro e fortalece o desenvolvimento do País”, afirmou o parlamentar.
Petecão também apresentou recomendações ao relator-geral do orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA). Entre elas, estão a recomposição de dotações canceladas e o fortalecimento das emendas de bancada, além das comissões voltadas ao Ministério da Educação.
Mais recursos para a Ufac
Para a Universidade Federal do Acre (Ufac), o senador garantiu um acréscimo de R$ 30 milhões além do orçamento já previsto. Petecão destacou que trabalhará junto ao relator-geral para assegurar a manutenção desse valor e buscará um possível aumento.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apresentou, nesta segunda-feira (9), o Projeto de Lei (PL) 4.512/2024, que cria o Programa Nacional de Habitação Sustentável na Amazônia, um projeto que se destaca do “Minha Casa, Minha Vida” por envolver as comunidades locais no planejamento e na construção das habitações, respeitando seus costumes e tradições. A iniciativa visa oferecer moradias dignas e ambientalmente sustentáveis para populações de baixa renda, com foco em comunidades ribeirinhas, indígenas e outras populações vulneráveis da região.
Além de priorizar a participação das comunidades no processo, o programa propõe o uso de materiais sustentáveis e tecnologias como energia solar e sistemas de captação de água da chuva, incentivando práticas que minimizem o impacto ambiental. A regularização fundiária das áreas ocupadas também será uma das ações centrais da iniciativa, proporcionando segurança jurídica aos moradores, ao mesmo tempo em que se preserva o bioma amazônico.
A iniciativa também busca garantir infraestrutura básica, como água potável, saneamento e energia, adaptada às particularidades geográficas da região. O projeto contará com a parceria de organizações internacionais, empresas privadas e governos locais. O financiamento virá de fontes como fundos de compensação ambiental, royalties e linhas de crédito internacionais.
“Este programa visa melhorar as condições de vida das populações da Amazônia, especialmente as que no Acre estão mais isoladas, enquanto respeita o meio ambiente e a cultura local”, afirmou o senador.
Também destacou que o projeto incluirá capacitação técnica para as comunidades, com foco na construção sustentável e na formação de cooperativas de construção. O programa será monitorado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e pelo do Meio Ambiente, que apresentarão relatórios anuais ao Congresso sobre o progresso das obras, o uso dos recursos e os impactos sociais e ambientais.
“Espero que a Amazônia avance para um novo modelo de desenvolvimento, que combine as necessidades habitacionais com a preservação ambiental e o respeito às tradições locais”, concluiu Petecão.