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Educação

Ifac prepara lançamento do Processo Seletivo 2024.1

Inscrições para cursos técnicos integrados e subsequentes ao ensino médio começam na próxima segunda-feira, 4 de setembro

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Os editais para cursos técnicos integrados e subsequentes ao ensino médio serão lançados nesta segunda-feira, 4 de setembro, no site institucional. No total, serão ofertadas mais de mil vagas para cursos na capital e no interior do estado. As inscrições deverão ser feitas pela internet, no período de 4 de setembro a 10 de outubro. Os cursos do Ifac são públicos, gratuitos e presenciais.

Os cursos técnicos integrados ao ensino médio são voltados a jovens que estão terminando o fundamental ou aqueles com até 17 anos que já concluíram o ensino fundamental.

Para realizar a inscrição nos cursos integrados ao ensino médio será necessário informar as notas/conceitos do 6º ao 8º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, constantes no histórico escolar do ensino fundamental.

Além dos técnicos integrados, o Ifac vai abrir vagas nos cursos técnicos subsequentes que são destinados às pessoas que já tenham concluído o ensino médio e desejam continuar os estudos com uma formação de nível médio técnico.

O edital para os cursos superiores tem previsão de lançamento no mês de novembro.

Mais informações poderão ser obtidas após a publicação dos editais, nesta segunda-feira, 4.

Confira a descrição de cada curso em: https://www.ifac.edu.br/o-ifac/ensino/cursos/tipos-de-cursos 

Educação

Sistema Nacional de Educação merece celebração, mas acende alerta; artigo de Binho Marques

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Temos motivos de sobra para celebrar. A aprovação do SNE (Sistema Nacional de Educação) é uma conquista histórica, que coroa quase 1 século de lutas – das vozes pioneiras de 1932 às centenas de gestoras, professores e militantes que, em diferentes tempos, acreditaram que o Brasil precisava de um sistema nacional capaz de garantir unidade na diversidade.

Mas a festa não pode nos distrair. O SNE nasce como um sistema de sistemas – um organismo vivo, federativo, descentralizado, de múltiplas camadas. Por isso, será ainda mais complexo que o SUS (Sistema Único de Saúde), ao qual tem sido constantemente comparado. A analogia é justa, mas não literal.

O SUS é hierárquico e quase prescritivo. A educação, por essência, é mais plural e processual. O que o SNE compartilha com o SUS não é a forma, mas o propósito: a defesa do bem público, o compromisso com a universalidade, a coragem de transformar um direito em política concreta.

O SUS é o irmão mais velho, que enfrentou os caminhos mais duros. O SNE é o caçula da federação cooperativa – chega mais tarde, mas traz a mesma vocação de justiça e solidariedade.

No entanto, o maior desafio, definidor da viabilidade do sistema, ainda está à frente: definir o que é padrão de qualidade de sua constituição sem cair na armadilha da qualidade padrão. A diferença parece sutil, mas é profunda.

O padrão de qualidade é o piso de direitos que a Constituição garante a toda criança e jovem, onde quer que vivam. A qualidade padrão é o contrário disso: um molde único, que ignora culturas, territórios e contextos.

Um país tão diverso quanto o Brasil não pode ser educado sob uma régua só. A ideia de “padrão de qualidade” já foi capturada por simplificações perigosas. Quando o CAQ (Custo Aluno Qualidade) surgiu, era uma equação para entender que qualidade se podia alcançar com os recursos disponíveis. Depois, virou o oposto: quanto precisamos gastar para alcançar uma qualidade ideal.

A mudança ajudou a enfrentar o subfinanciamento, mas também congelou a ação e a inovação entre os gestores dos sistemas subnacionais – como se a qualidade só existisse quando o dinheiro estivesse todo garantido. O SNE precisa romper com esse determinismo. Financiamento e qualidade caminham juntos, mas não se reduzem um ao outro.

O desafio real é articular custo, equidade e diversidade – equilibrar justiça distributiva e liberdade pedagógica. Isso significa usar o SNE para organizar todas as formas de complementação supletiva da União e dos Estados em torno de um princípio comum: justiça educacional com equidade.

O Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) foi um avanço, mas as desigualdades permanecem imensas. Se o SNE não orientar os fluxos de financiamento e os critérios de redistribuição, será só um novo nome para velhos desequilíbrios.

Diferentemente do que muitos dizem, o SNE não é o “SUS da educação”. Ainda bem. Educar é muito mais do que prestar um serviço: é formar pessoas, reconstruir laços, produzir sentido coletivo e fortalecer a democracia, com pessoas altivas, autônomas, produtivas e mais felizes.

O SNE precisa aprender com o SUS em seus propósitos, mas não em sua forma. A educação não cabe em protocolos; precisa de princípios, não de checklists.

A aprovação do SNE é um passo monumental, mas é só o início. A etapa mais difícil virá em seguida: transformar uma lei em prática federativa, um texto em política viva, uma ideia em sistema real. E, sobretudo, garantir que o “padrão nacional de qualidade” se traduza em diversos modelos com a mesma dignidade – escolas diferentes, mas igualmente boas; territórios distintos, mas igualmente respeitados.

Se o SUS nos ensinou a cuidar da vida, o SNE nos desafia a ensinar a aprender nesse mundo dinâmico em profundas transformações. Cabe à educação também cuidar dos nossos sonhos. Que o Brasil volte a sonhar.

Saibamos aprender com o irmão mais velho, sem perder o brilho do caçula.


Sobre o autor:
Binho Marques, 62 anos, é ex-governador do Acre (2007-2010). Historiador e mestre em educação pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Atuou como professor, gestor público, secretário de Educação (municipal, estadual e no MEC/SASE), consultor do Unicef e parceiro de Chico Mendes em comunidades extrativistas. Hoje integra o Conselhão e atua na tmc1 – escola de gestão.

Artigo publicado originalmente no Poder 360

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Educação

MEC lança aplicativo com simulados e correção automática para o Enem

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A partir desta sexta-feira, 10 de outubro, o Ministério da Educação disponibilizou o aplicativo MEC Enem – o Simuladão do Enem, com o objetivo de apoiar estudantes na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio. A ferramenta reúne simulados de questões alternativas por áreas do conhecimento, correção automatizada de redação, materiais de reforço e um assistente virtual.

O aplicativo pode ser baixado nas lojas Apple Store e Google Play ou acessado pelo endereço app.mecenem.mec.gov.br. A plataforma é voltada a estudantes do ensino médio, egressos, participantes de cursinhos populares e beneficiários do programa Pé-de-Meia. O acesso é feito com login gov.br, e a partir do cadastro o usuário tem acesso a trilhas de estudo segmentadas, simulados completos e planos de estudo personalizados elaborados com o apoio de inteligência artificial.

Entre os recursos disponíveis, a ferramenta oferece um sistema de correção automática de redações, capaz de transcrever o texto escrito à mão e devolver a avaliação com pontuação e sugestões de melhoria em até 60 segundos. O aplicativo também inclui um cronômetro nas seções de prova e redação, simulando as condições reais do exame. As pontuações e conquistas ficam registradas em um perfil privado, e o estudante pode compartilhar sua evolução nas redes sociais.

Na seção de redação, o usuário tem acesso a temas baseados em provas anteriores. Após escrever o texto, basta fotografá-lo para que o sistema realize a transcrição automática. O estudante pode editar o conteúdo antes do envio para correção. Segundo o MEC, a tecnologia aplicada é a mais veloz e precisa disponível no mercado.

O ministério também poderá usar o aplicativo como canal direto de comunicação com os estudantes, enviando mensagens e conteúdos de apoio pedagógico. A iniciativa integra a estratégia do governo federal de ampliar os instrumentos digitais de apoio ao aprendizado e à preparação para o Enem.

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Educação

Inep confirma datas e orientações para o Enem 2025, que começa em 9 de novembro

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 nos dias 9 e 16 de novembro em 1.804 municípios brasileiros. O exame avaliará o desempenho de estudantes que concluíram ou estão concluindo o ensino médio e servirá como principal forma de acesso ao ensino superior público e privado por meio do Sisu, Prouni e Fies.

Devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), entre 10 e 21 de novembro, as provas em Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, ocorrerão em 30 de novembro e 7 de dezembro. O Inep divulgará, em data posterior, o Cartão de Confirmação da Inscrição, que informará o local de prova de cada participante.

O primeiro dia de aplicação, em 9 de novembro, terá 5 horas e 30 minutos de duração e incluirá as provas de redação e de linguagens, códigos e suas tecnologias, que abrangem língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física, filosofia, sociologia, história, geografia e tecnologias da informação e comunicação. O segundo dia, em 16 de novembro, será destinado às áreas de matemática, química, física e biologia, com duração total de 5 horas.

O Inep publicou a nova edição da cartilha A Redação do Enem 2025 – Cartilha do Participante, que reúne informações sobre os critérios de avaliação da prova e exemplos comentados de redações que alcançaram notas altas em 2024. A redação do Enem vale de 0 a 1.000 pontos e é considerada um dos principais diferenciais na nota final do exame.

A nota do Enem é utilizada por instituições públicas e privadas como critério de seleção único ou complementar para ingresso em cursos de graduação. O resultado também poderá ser usado por quem busca o certificado de conclusão do ensino médio e por estudantes interessados em participar de processos seletivos de universidades portuguesas conveniadas ao Inep.

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