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Cultura

Projeto Arte na Comunidade leva cultura e inclusão para jovens no Acre

Iniciativa leva oficinas de teatro, passeios culturais e inclusão social para jovens de Rio Branco, fortalecendo a expressão artística

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No bairro Calafate, em Rio Branco, no Acre, o projeto Arte na Comunidade tem transformado vidas ao levar arte e cultura para crianças e jovens. Idealizado por Núbia Alves, o projeto está em atividade contínua há um ano e nove meses, mas suas ações começaram em 2018, acumulando um histórico de edições que já beneficiaram mais de 500 participantes com idades entre 5 e 25 anos.

Com atividades que incluem oficinas de teatro, passeios culturais e eventos temáticos, o projeto busca oferecer um ambiente criativo e educativo para que crianças e jovens possam desenvolver suas habilidades artísticas e se conectar com a cultura local. A iniciativa também promove apresentações teatrais e colaborações com outros grupos artísticos, fomentando a troca de experiências e o fortalecimento da expressão cultural.

Conversamos com Núbia Alves, idealizadora e coordenadora do projeto, para conhecer mais sobre essa iniciativa que tem impactado tantas vidas e entender os desafios e sonhos que movem o Arte na Comunidade.

Como surgiu o projeto?
“O projeto começou com um sonho meu. Eu percebi a necessidade de levar arte e cultura para as comunidades que enfrentam barreiras de acesso a essas oportunidades. Com apoio de parceiros locais e a minha experiência em artes cênicas, criamos um espaço seguro e criativo para que eles pudessem explorar seus potenciais.”

Quem pode participar?
“Qualquer criança, adolescente ou jovem entre 5 e 25 anos pode participar. É importante que estejam matriculados e frequentando a escola, porque acreditamos que a educação formal complementa o que ensinamos. Não há processo seletivo, basta que os responsáveis entrem em contato e façam a inscrição.”

Quais atividades o projeto oferece?
“Além das oficinas de teatro, organizamos passeios culturais para teatros, museus e outros pontos da cidade. Também promovemos aulas temáticas e comemorativas, como Carnaval, Páscoa e Natal, para integrar a comunidade. As crianças criam apresentações teatrais, e sempre buscamos fomentar a troca cultural com outros grupos artísticos locais e de fora.”

Quais são as dificuldades enfrentadas?
“Nossos maiores desafios são a falta de recursos financeiros e materiais. Muitas vezes, precisamos improvisar com cenários e figurinos. Também enfrentamos dificuldades com transporte para os passeios e temos uma infraestrutura limitada para atender à demanda crescente.”

Como as pessoas podem ajudar?
“As pessoas podem contribuir de várias formas: com doações financeiras, materiais cênicos, alimentos para nossas aulas temáticas ou até mesmo ajudando a divulgar o projeto. Nosso contato é o número (68) 99603-9098 ou o e-mail alvesnubia.souza@gmail.com.”

O projeto Arte na Comunidade destaca-se como um espaço de aprendizado e inclusão, mostrando que a arte pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social.

Foto: Acesso / cedidas

Assessoria

No mês da criança, Espetáculo “SINIRA E CHUVISCO IN CONCERT” circula por escolas públicas de RIO BRANCO

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O mês de outubro ficará ainda mais colorido e musical com a circulação do espetáculo cênico-musical “Sinira e Chuvisco In Concert”, que levará arte, música e palhaçaria a três escolas da rede pública de ensino de Rio Branco (AC). A ação integra o projeto “Circulação do Espetáculo Cênico/Musical Sinira e Chuvisco In Concert”, financiado pelo Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour.

Com foco no público infantil e infantojuvenil, o espetáculo une teatro, música e palhaçaria para explorar a diversidade musical brasileira, valorizando ritmos de diferentes regiões do país e promovendo o respeito e a inclusão por meio da arte. A dramaturgia, escrita por Carol Di Deus, e a atuação das artistas Carol Di Deus e Sandra Buh dão vida aos palhaços Sinira e Chuvisco, que embarcam em uma divertida jornada para salvar o circo da falência — e, no caminho, descobrem sons, danças e histórias do Brasil.

Entre as músicas que compõem o repertório estão clássicos como “Carimbó do Macaco” (Pinduca), “Lambada do Amapá” (Jorge Cardoso), “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), “Feirinha da Pavuna” (Jovelina Pérola Negra) e “O Circo” (Sidney Miller), além de paródias e composições que misturam humor e cultura popular.

A circulação acontecerá nas seguintes escolas:
📍 13/10 – Escola Roberto Sanches Mubarak
📍 15/10 – Escola Maria Angélica de Castro
📍 17/10 – Escola Madre Hildebranda da Prá

Todas as apresentações contarão com interpretação em Libras, garantindo acessibilidade e inclusão ao público escolar.

Além do espetáculo, serão realizadas rodas de conversa com os alunos e professores após cada sessão, onde a equipe artística compartilhará detalhes sobre o processo criativo, figurino, cenário e escolha dos ritmos brasileiros. A proposta é ampliar a compreensão do público sobre o fazer teatral e musical, despertando o interesse das crianças pelas artes e pela cultura brasileira.

“Investir na formação cultural das crianças é investir no futuro. Nosso desejo é que esse encontro com a arte desperte nelas a curiosidade e o respeito pela diversidade cultural do Brasil”, destaca Carol Di Deus, idealizadora e dramaturga do espetáculo.

A ação é uma produção da Acreativa Produções.

FICHA TÉCNICA

Atrizes | Cantoras: Carol Di Deus e Sandra Buh
Concepção do Projeto e Dramaturgia Cênico-Musical: Carol Di Deus
Colaborações Textuais e Cênicas: Sandra Buh e Narjara Saab
Direção, Figurino e Cenário: Carol Di Deus e Sandra Buh
Sonoplasta: Narjara Saab
Apoio Técnico: Ivan de Castela
Voz em Off – Bisu Abelardo: Lenine Alencar
Direção Musical: James Fernandes
Músicos Trilha Sonora: James Fernandes (violão), João Gabriel Brito (percussão e bateria), Nilton Castro (acordeon)
Gravação e Mixagem da trilha sonora: RB Studio

SERVIÇO
Espetáculo: Sinira e Chuvisco In Concert
Quando: 13, 15 e 17 de outubro de 2025
Onde: Escolas da rede pública de Rio Branco/AC
Acesso: Gratuito
Financiamento: Governo Federal/Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) por meio do Edital de Fomento e Incentivo à Cultura – Arte e Patrimônio nº 06/2024, do Governo do Estado do Acre/ Fundação de Cultura Elias Mansour
Produção: Acreativa Produções

📸 @circojiquitaia | @acreativaproducoes | @caroldideus | @sandrabuh

Crédito das fotos: Narjara Saab/Sol e Lua Fotografia

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Cultura

Geoglifos da Amazônia ganham exposição permanente no Museu da Amazônia em Manaus

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A exposição “Expedição – Desvelando o Passado Profundo” foi inaugurada nesta sexta-feira (10) no Museu da Amazônia (Musa), em Manaus, e reúne fotografias aéreas de geoglifos escavados há mais de dois mil anos por povos originários. As imagens, registradas por Diogo Gurgel, Hudson Ferreira e Valter Calheiros, mostram as grandes figuras geométricas presentes no Acre, no sul do Amazonas e em Rondônia, revelando estruturas que continuam despertando o interesse da arqueologia.

Os registros foram feitos em diferentes períodos da Amazônia Ocidental e compõem um acervo permanente no Jardim Botânico de Manaus. A mostra é coordenada pelo paleontólogo e professor aposentado da Universidade Federal do Acre (Ufac), Alceu Ranzi, que há quase cinco décadas se dedica ao estudo dos geoglifos desde que integrou uma expedição liderada pelo arqueólogo Ondemar Dias. Ranzi também é fundador do Instituto Geoglifos da Amazônia, entidade que atua na divulgação e defesa dos sítios arqueológicos. “Os construtores de geoglifos detinham o saber sobre a paisagem e conheciam a geomorfologia para escolher locais elevados e planos, com nascentes de água potável”, explicou o pesquisador.

Estima-se que existam mais de mil sítios arqueológicos identificados nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. As estruturas, em sua maioria geométricas, permanecem próximas a cursos d’água e variam em tamanho e forma. Ranzi afirma que as pesquisas ainda buscam compreender a extensão e a função dos geoglifos. “Apesar do já longo tempo que se tem conhecimento deles, temos mais perguntas do que respostas”, disse.

Para Hudson Ferreira, do Instituto Geoglifos da Amazônia, as imagens revelam a complexidade do passado e contribuem para o entendimento da ocupação humana na floresta. “Os geoglifos desafiam mitos sobre o vazio verde e inspiram novas práticas no presente. São fontes de pesquisa científica, recursos para a educação e pilares para o turismo sustentável”, afirmou. Já Valter Calheiros, que realizou registros em maio deste ano, destacou a experiência de fotografar as estruturas a partir de um pequeno avião. “A cada amanhecer na floresta, sentia a responsabilidade de fazer registros que nos levem a agir e despertar para a proteção da natureza amazônica”, contou.

Os estudos apontam que os povos do sul do Amazonas iniciaram a construção dos geoglifos ao menos mil anos antes de Cristo e que essa civilização perdurou por cerca de dois mil anos. A floresta, segundo Ranzi, regenerou-se após o fim das construções, cobrindo por séculos os desenhos sob a vegetação. O pesquisador alerta, entretanto, para os riscos impostos pelo avanço do desmatamento e de grandes empreendimentos agrícolas na região de Lábrea e Boca do Acre. “Os geoglifos conhecidos estão em terras particulares. É urgente um trabalho de conscientização sobre a importância desses sítios como patrimônio do Amazonas e do Brasil”, disse.

Ranzi observa que foi justamente o desmatamento que possibilitou a redescoberta das estruturas, ao remover a cobertura florestal que as ocultava. Para ele, o desafio atual é garantir políticas públicas de proteção e incentivo à pesquisa. “Sem essas medidas, muitos geoglifos correm o risco de desaparecer antes mesmo de serem estudados”, concluiu.

Foto: Diego Gurgel

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Cultura

Projeto Feminina Voz do Samba chega a Rio Branco com palestra e shows gratuitos

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O projeto Feminina Voz do Samba na Estrada chega a Rio Branco com programação na Usina de Arte João Donato entre os dias 7 e 11 de outubro de 2025. A iniciativa, realizada pelo Ministério da Cultura e Caixa, promove a presença feminina no samba com uma série de atividades culturais gratuitas e acessíveis ao público.

A abertura acontece no dia 7 de outubro, às 10h, com a palestra “De onde vem o samba e onde estavam as mulheres?”, que propõe uma reflexão sobre o papel das mulheres na formação e evolução do gênero musical. Nos dias 10 e 11 de outubro, às 19h30, o palco do Teatro da Usina recebe o show Feminina Voz do Samba, com o grupo Moças do Samba e participações especiais das artistas Camile Castro e Bell Paixão.

O evento conta com recursos de acessibilidade, incluindo tradução em Libras, audiodescrição, material em braille e estrutura adaptada para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Todas as atividades têm classificação livre e entrada gratuita.

O projeto tem apoio da Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio da Caixa, Banco da Amazônia e Correios, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

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