Connect with us

Política

R$ 3 milhões para projetos culturais e esportivos

Published

on

R$ 3 milhões. Esse é o valor que a prefeitura de Rio Branco vai repassar aos fazedores de cultura e esporte em 2022 para apoiar seus projetos. O financiamento acontece por meio do Fundo Municipal de Cultura da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).

Os editais foram lançados pelo prefeito Tião Bocalom na manhã desta segunda-feira (2), na Escola de Música. O valor é destinado a projetos de arte, patrimônio cultural, povos originários e esporte e lazer.

As inscrições começam nesta sexta-feira, 6, e devem ser feitas presencialmente, na sede da FGB. Os editais podem ser acessados no site da prefeitura. Propostas de esporte e lazer, que contarão com um aporte de R$ 1 milhão, podem ser submetidas a partir desta segunda-feira. Os prazos vão até o início de junho.

Ao todo, poderão ser aprovados 240 projetos culturais e esportivos. O prefeito Tião Bocalom, que há poucos dias concedeu reajuste salarial inédito aos servidores da prefeitura, novamente faz história ao elevar o valor do Fundo de Cultura de R$ 400 mil para R$ 3 milhões.

“Fico feliz, como prefeito, poder olhar isso com carinho e colocar dinheiro. Precisamos ir para a prática, e a prática significa colocar dinheiro. Isso mostra nosso compromisso com quem faz a alegria da população. Tenho certeza que vamos ajudar muitos jovens a sair e a não entrar para o mundo do crime e vir para o bom mundo, que é o do esporte e o da cultura”.

O diretor-presidente da FGB, Pedro Aragão, celebra a sensibilidade do prefeito com a classe artística e esportiva. “Ele entende a relevância da arte e do esporte para as pessoas. Quem ganha com isso é a população”.

O artista Luís Eduardo Ferreira destaca o caráter descentralizador dos editais. “Gera um movimento de acesso à possibilidade do fazer artístico nos mais distantes e distintos espaços”.

O lançamento dos editais contou com a participação de representantes do movimento cultural e também dos vereadores Fábio Araújo, que preside a Comissão de Cultura do parlamento municipal, Ismael Machado, Lene Petecão e Raimundo Castro.

Para Araújo, a aprovação pela Câmara da proposta de aumento do recurso mostra o comprometimento dos vereadores com os fazedores de cultura. “São eles estão na ponta, cuidando da nossa sociedade, principalmente dos mais carentes, que precisam desse incentivo”.

Assessoria

Política

Prefeitura de Cruzeiro do Sul viabiliza escoamento de mais de mil toneladas de produtos agrícolas

Ações municipais impulsionam transporte da produção rural e beneficia comunidade

Published

on

Nos últimos seis meses, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento, facilitou o transporte de 1.123 toneladas de produtos agrícolas das comunidades locais. Diversos itens, como feijão, melancia, milho, banana, inhame e mandioca, foram atendidos por esse suporte.

Os esforços da gestão municipal garantiram assistência no escoamento, beneficiando produtores como Deli Rocha Matos, que afirmou não conseguir vender seus produtos sem o apoio da prefeitura. O transporte viabilizado também economizou custos, como relatou o produtor de bananas do Seringal Simpatia.

Barqueiros, como Fabricio Araújo, desempenham papel vital, transportando mensalmente mais de 14 toneladas de produtos agrícolas, atendendo às necessidades de mais de trinta famílias na comunidade do Valparaíso.

Eutimar Sombra, Secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento, destacou a amplitude das ações, ressaltando que mais de mil toneladas de produtos foram levadas para abastecer os mercados locais e chegar às mesas da população.

“Nosso trabalho na secretaria vai desde incentivar a produção até facilitar o escoamento. São mais de mil toneladas de produtos que direcionamos para a cidade, abastecendo os mercados e garantindo que cheguem à mesa da população”, enfatiza Eutimar Sombra, Secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento de Cruzeiro do Sul.

Com mais de 50 comunidades atendidas, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul oferece suporte para o escoamento da produção, o que contribui para o desenvolvimento econômico e garante acesso a alimentos frescos para a população.

O parágrafo está correto e bem estruturado. No entanto, algumas pequenas correções podem ser feitas para aprimorar a fluidez:

Prefeito Zequinha Lima visita ao Mercado Rosimiro Alves e Mercado do Peixe – Foto: Reprodução/Rede Social

“O trabalho realizado é o resultado do compromisso de toda a gestão em promover uma melhor qualidade de vida para nossa gente. O produtor rural necessita desse apoio, e nós reconhecemos sua importância para o município. Isso significa geração de renda e alimentos à mesa. Fico extremamente satisfeito com os resultados alcançados e grato a toda a equipe envolvida.”

Com informação da Assessoria – PMCZS

Continue Reading

Política

Governador Gladson Cameli reafirma confiança na Justiça em meio a denúncia da PGR

Advogado de Gladson Cameli contesta pedido de afastamento, considerando-o arbitrário e sem justificativas, criticando falta de fundamentos

Published

on

Mesmo diante do pedido de afastamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o governador Gladson Cameli, acusado de crimes como organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, o advogado Pedro Ivo, representante de Cameli, destacou a ilegalidade da investigação. Em resposta às acusações, a defesa ressaltou que não há fundamentos sólidos, nem fato novo para esse pedido de afastamento.

A Secretaria de Estado de Comunicação emitiu uma nota pública em nome do governador Gladson Cameli, reiterando sua confiança no sistema judicial diante das recentes divulgações sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República. O comunicado destaca que o governador permanece à disposição para esclarecimentos e continua a desempenhar suas responsabilidades como chefe do Poder Executivo do Estado do Acre.

Continue Reading

Política

PGR denuncia governador do Acre por cinco crimes e prejuízo de R$ 11,7 milhões aos cofres públicos

Ao todo, foram denunciadas 13 pessoas pelo esquema criminoso que começou em 2019

Published

on

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, nesta terça-feira (28), o governador do Acre, Gladson de Lima Cameli (PP), e outras doze pessoas pelos crimes de organização criminosa, corrupção nas modalidades ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação. Iniciadas em 2019, as práticas ilícitas descritas na denúncia teriam causado prejuízos de quase R$ 11,7 milhões aos cofres públicos. Além da condenação de forma proporcional à participação individual no esquema criminoso, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos pediu o afastamento do governador até o fim da instrução criminal. Somadas, as penas pelos crimes podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

A denúncia foi apresentada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro para processamento de autoridades como governadores, e está restrita a um dos fatos apurados na Operação Ptolomeu: irregularidades envolvendo a contratação fraudulenta da empresa Murano Construções LTDA, que teria recebido R$ 18 milhões dos cofres públicos para a realização de obras de engenharia viária e de edificação. Além do governador, também foram denunciados a mulher de Cameli, dois irmãos do chefe do Poder Executivo, servidores públicos, empresários e pessoas que teriam atuado como “laranjas” no esquema.

De acordo com as investigações, a empresa Murano Construções e empresas subcontratadas – uma das quais tem como sócio Gledson Cameli, irmão do governador – teriam pagado propina ao chefe do executivo estadual em valores que superam os R$ 6,1 milhões, por meio do pagamento de parcelas de um apartamento em bairro nobre de São Paulo e de um carro de luxo. Embora a denúncia trate apenas dos crimes praticados no âmbito do contrato firmado pelo governo estadual do Acre com a empresa Murano, há provas de que o esquema se manteve mesmo após o encerramento da contratação. Foram identificados oito contratos com ilegalidades, e a estimativa é que os prejuízos aos cofres públicos alcancem quase R$ 150 milhões.

Ao longo de quase 200 páginas, o MPF apresenta amplo material probatório dos crimes praticados e que tiveram como ponto de partida a fraude licitatória. Esta consistiu na adesão da Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano do Estado do Acre a uma ata de registro de preços vencida pela empresa Murano, que tem sede em Brasília (DF) e nunca havia prestado serviços no Estado do Acre. O objeto da licitação feita pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (campus Ceres /GO) era a prestação de “serviços comuns de engenharia referentes à manutenção predial”. Já no Acre, a empresa foi responsável pela execução de grandes obras rodoviárias, tarefas executadas, conforme a denúncia, por companhias subcontratadas, uma delas a Rio Negro Construções, que tem como sócio Gledson Cameli.

O início – Conforme a denúncia, a adesão à ata de registro de preços foi feita em maio de 2019 pelo secretário de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, Thiago Rodrigues Gonçalves Caetano, um dos denunciados pelo MPF. Uma semana depois, o governo estadual, por meio da secretaria, assinou contrato com a vencedora do certame licitatório efetivado por meio de pregão eletrônico. Os investigadores descobriram que, no dia seguinte à contratação, a Murano firmou com a Rio Negro uma Sociedade em Conta de Participação. Para Carlos Federico Santos, o modelo de sociedade foi escolhido por permitir que o sócio – no caso, o irmão do governador, que por lei não pode contratar com o poder público – permanecesse oculto.

As informações reunidas ao longo da investigação comprovaram que 64,4% do total pago pelo estado à Murano decorreu da suposta execução de obras viárias, sobretudo manutenção e construção de rodovias e estradas vicinais, serviços diversos do previsto no contrato. “Aproximadamente dois terços do valor pago correspondem a objeto totalmente estranho ao contratado, em claro desvirtuamento do princípio da isonomia”, pontua um dos trechos da denúncia. Para os investigadores, a burla à licitação está amplamente configurada, uma vez que o objeto real das obras (a construção de rodovias) deveria ter sido tratado em processo licitatório específico.

Também chamou a atenção o fato de a empresa Murano não ter nenhuma estrutura empresarial no Acre. A Controladoria -Geral da União (CGU) indicou ter havido “subcontratação integral do objeto do contrato, o que configura fuga ao procedimento licitatório e fere o princípio da igualdade, bem como afronta o art. 37, XXI, da Constituição Federal”. Além disso, a descoberta de que essa subcontratação se deu em favor de uma empresa do irmão do governador revela, na avaliação dos investigadores, a utilização de expediente ilegal para encobrir o real destinatário dos recursos, o chefe do Executivo, apontado como o líder da organização criminosa.

Sobrepreço – A denúncia reproduz análises técnicas segundo as quais teria havido um sobrepreço de R$ 8,8 milhões, além de um superfaturamento de R$ 2,9 milhões nos serviços contratados pelo Estado do Acre com a Murano. Nos dois casos, a CGU confirmou irregularidades como o pagamento por insumos e serviços que não foram efetivamente fornecidos. Isso foi possível, segundo a denúncia, a partir de fraudes nas medições e termos de ateste assinados por servidores que integravam o esquema.

A denúncia detalha como essas irregularidades foram efetivadas, bem como aponta os responsáveis pelos atos. Um dos exemplos mencionados foi o registro do aluguel de 900 andaimes e de 6.840 montagens e desmontagens das estruturas a custo quase R$ 116 mil para pintura do estádio Arena Acre. Contrastando com os registros documentais atestados e que serviram de base para os pagamentos, os registros fotográficos identificaram não mais do que 20 andaimes pelo local, além de constatar que o serviço foi feito por meio da técnica do uso de cordas para manter os trabalhadores suspensos.

As provas reunidas na investigação levaram à conclusão de que, do total de recursos retirados dos cofres públicos, apenas 35% foram destinados ao pagamento por serviços prestados pelas empresas subcontratadas. Segundo a denúncia, a maior parte (65%) seria relativa ao superfaturamento e sobrepreço, tendo como destino o repasse ao governador, ao irmão e a outros envolvidos. Para Carlos Frederico, o peculato está devidamente comprovado, bem como o dolo e a má fé dos acusados. Foi possível comprovar, por exemplo, que as ordens de serviço emitidas no âmbito do contrato eram criadas considerando “o saldo de empenho existente em determinada rubrica orçamentária, e não a real e efetiva necessidade do órgão público contratante”.

 A adesão a ata de registro de preço – prática conhecida como “carona” – permite que um órgão da Administração Pública promova uma contratação aproveitando a licitação feita por outra entidade pública. No entanto, a denúncia explicita que o esquema montado pelos investigados permitiu que se efetivasse uma dispensa de licitação para além das hipóteses das previstas na Lei de Licitações 8.666/ 93. “As condutas foram praticadas pelos concorrentes de forma dolosa, com o intuito de obtenção de vantagem indevida em detrimento do erário, desejando-se efetiva lesão ao patrimônio público. Mais além, a conduta implicou o prejuízo por sobrepreço e superfaturamento”, reitera o texto.

 A petição destaca em diversos trechos que o esquema se manteve com a participação de empresas de fachada, mesmo após o fim do contrato com a Murano. Ao todo, R$ 270 milhões foram pagos pelo Estado, sendo que R$ 150 milhões podem ter sido desviados. Para o MPF, trata-se, portanto, de uma sofisticada organização criminosa, entranhada na cúpula do Poder Executivo acreano. “Os integrantes do grupo, além de se locupletarem, trouxeram sensível prejuízo à população acreana, que deixou de ter os serviços públicos regularmente custeados pelas verbas desviadas em prol dos interesses egoísticos dos integrantes da ORCRIM”, frisa.

Pedidos – Em relação ao governador, o MPF pede que ele responda por dispensa indevida de licitação (art. 89 da Lei 8666/93), peculato (nesse caso, praticado por 31 vezes), corrupção passiva, lavagem de dinheiro (46 vezes) e organização criminosa. Quanto aos demais, foi requerida condenação considerando a imputação individual. Além disso, há pedido para que a decisão judicial decrete a perda da função pública de todos os que se enquadram na situação, incluindo o governador, além do pagamento de indenização mínima e R$ 11.785.020,31, conforme previsão do Código de Processo Penal.

Afastamento – Diante da gravidade dos fatos e da necessidade de resguardar a instrução processual e as demais frentes investigativas, o MPF pediu o afastamento cautelar das funções públicas do governador e demais agentes públicos denunciados até o fim da instrução criminal, além da proibição de contato entre os denunciados, que também não poderão se aproximar da sede do governo estadual. O MPF ainda pede que seja determinado bloqueio cautelar de bens dos denunciados de forma solidária até o valor de R$ 12 milhões, para assegurar a reparação ao erário em caso de futuras condenações. Os pedidos serão analisados pela relatora do caso no STJ, ministra Nancy Andrighi.

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República

Foto: Agência de Notícias do Acre

Continue Reading

Tendência