Connect with us

Política

Bocalom visita Feijó, Tarauacá e Jordão em agendas com foco institucional e alianças políticas

Published

on

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), esteve em Feijó, Tarauacá e Jordão neste fim de semana, em uma série de agendas que combinam compromissos institucionais com articulações políticas. Acompanhado do senador Márcio Bittar (União Brasil) e de lideranças locais, Bocalom buscou reforçar a atuação da AMAC (Associação dos Municípios do Acre) e ampliar alianças regionais.

Encontro com prefeitos e fortalecimento da AMAC

Em Feijó, Bocalom foi recebido pelo prefeito Railson Correia (MDB), pelo vice Juarez Leitão e por secretários municipais. A agenda teve como foco o consórcio intermunicipal CINRESO, que trata da gestão de resíduos sólidos, e a articulação de políticas regionais por meio da AMAC, entidade que Bocalom preside. Ele também concedeu entrevista à Rádio Difusora de Feijó, defendendo o apoio do governo estadual às iniciativas consorciadas e destacando a importância da colaboração entre os municípios.

Ato de filiação e articulações em Tarauacá

No sábado, em Tarauacá, o prefeito participou de um ato político promovido pelo Partido Liberal (PL), realizado na Câmara Municipal. O evento marcou a filiação do ex-deputado federal Jesus Sérgio e da ex-prefeita Maria Lucinéia. Esta foi lançada como pré-candidata a deputada estadual, com apoio direto do senador Márcio Bittar e da presidente do PL Mulher, Thaís Bittar.

Bocalom também visitou o Mercado Municipal de Tarauacá e destacou, em suas redes sociais, a receptividade da população. “Essa cidade respira acolhimento e calor humano”, afirmou. Durante a passagem pelo município, ele se reuniu com o prefeito Rodrigo Damasceno (PP), com quem tratou de temas ligados à atuação da AMAC e dos consórcios públicos. O encontro foi descrito como institucional e de cooperação entre gestores.

Visita a Jordão e atenção às comunidades isoladas

Encerrando a agenda no domingo, Bocalom esteve no município de Jordão. Participou de uma reunião com o vice-prefeito Cleiber Kaxinawá, vereadores e lideranças locais. Em publicação, destacou o valor cultural e simbólico do município e reafirmou o compromisso da AMAC com os municípios de difícil acesso. “É uma satisfação estar presente nesta cidade tão especial, que representa com orgulho parte da cultura e da essência do nosso povo acreano”, declarou.

Contexto político

Embora pautadas por compromissos administrativos, as agendas também reforçam articulações políticas de olho em 2026. Bocalom, que não pode disputar a reeleição em Rio Branco, tem ampliado sua atuação no interior ao lado de aliados como Márcio Bittar, sinalizando a construção de uma base política regional para as próximas eleições.

Continue Reading

Política

Chapa “Vem quem tem coragem” vence eleições do DCE da Ufac com 1.507 votos

Published

on

A Chapa “Vem quem tem coragem” foi eleita para a nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Acre (Ufac), após obter 1.507 votos em eleição realizada na terça-feira (11), no campus-sede em Rio Branco. O grupo superou a concorrente “Conexão Estudantil” em uma disputa que mobilizou a comunidade acadêmica durante todo o dia.

A votação ocorreu de forma presencial, com 13 urnas distribuídas pelos blocos da universidade, permitindo ampla participação dos estudantes. O processo foi acompanhado por uma comissão eleitoral independente, composta por alunos que supervisionaram as etapas de votação e apuração.

Após a divulgação do resultado, os integrantes da chapa comemoraram dentro do campus e, em nota publicada nas redes sociais, agradeceram os estudantes da Ufac pela confiança. “Essa vitória é de cada estudante que acreditou em um DCE construído com união, diálogo e representatividade”, registrou o grupo. A publicação também destacou o compromisso com a construção de uma gestão participativa: “Seguimos juntos, por um DCE de todos e para todos”.

O DCE é a principal instância de representação estudantil da universidade e tem como função atuar na defesa das pautas acadêmicas, no diálogo com a administração superior e na promoção de atividades culturais e políticas no ambiente universitário. A nova gestão assume com a responsabilidade de fortalecer a organização estudantil e ampliar a participação dos discentes nos processos decisórios da Ufac.

Continue Reading

Política

Câmara de Rio Branco quer elevar orçamento para R$ 71 milhões em 2026

Published

on

O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira, 12 de novembro, que o Legislativo pretende ampliar seu orçamento para o exercício de 2026, passando dos atuais R$ 63 milhões para cerca de R$ 71 milhões. O objetivo, segundo ele, é garantir o funcionamento da Casa diante da nova composição de 21 vereadores e da mudança para a nova sede.

Joabe explicou que o valor será definido a partir de uma análise detalhada da arrecadação do município, respeitando os limites constitucionais de repasse. “Estamos analisando item por item da arrecadação para chegar a um valor legal e suficiente. Nossa meta é alcançar pelo menos R$ 71 milhões”, afirmou. O vereador destacou que o orçamento atual não comporta o aumento de estrutura provocado pela ampliação do número de parlamentares e pelos custos administrativos adicionais.

A Câmara deve revisar as previsões de arrecadação e concluir a tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) até a segunda semana de dezembro. Joabe informou que, após ajustes técnicos e votação dos vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os vereadores se dedicarão à análise e votação final da LOA de 2026. “O prazo legal é até o dia 22 de dezembro, mas queremos antecipar. A meta é concluir as votações até a segunda semana de dezembro, incluindo todas as matérias urgentes”, disse.

De acordo com o parlamentar, o acréscimo orçamentário será necessário para garantir o pagamento regular dos servidores e o funcionamento administrativo da instituição. Ele afirmou que a intenção é evitar dificuldades financeiras enfrentadas neste ano, quando a ampliação do número de cadeiras resultou em limitações nas despesas e atrasos salariais.

A proposta de aumento no orçamento da Câmara ocorre em paralelo à tramitação da LOA 2026, que prevê orçamento geral de R$ 2,4 bilhões para o município de Rio Branco.

Continue Reading

Política

Na política, o Acre é um país próprio 

Published

on

A filiação do senador Alan Rick ao Republicanos e o lançamento oficial de sua pré-candidatura ao governo do Acre marcam um momento relevante da política estadual. Mas, mais do que um ritual partidário, o evento expôs dinâmicas, tensões e fragilidades de um campo político que ainda busca compreender qual é, de fato, a sua identidade e a sua força no Acre contemporâneo.

Nos últimos anos, o estado viveu uma contradição curiosa: foi um dos que entregou algumas das maiores votações do país ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ao mesmo tempo em que permanece entre os maiores beneficiários de investimentos federais do governo Lula. Essa combinação revela algo profundo: as identidades políticas tradicionais, “esquerda” e “direita”, no sentido clássico, dificilmente explicam sozinhas o comportamento eleitoral ou a dinâmica do poder no Aquiri.

É nesse contexto que a filiação de Alan Rick assume uma dimensão mais complexa. O discurso pode até se estruturar sob a bandeira conservadora, mas o que se vê é a tentativa de construir uma narrativa nacionalizada para um estado cuja política é essencialmente local. E foi justamente essa distância entre a retórica e a realidade acreana que ficou mais evidente no grande evento repleto de “celebridades” da política nacional, apresentado como o maior ato político da última semana.

A presença e o protagonismo de figuras externas ao Acre, como a senadora Damares Alves, ilustram bem essa desconexão. Poucos dias antes da filiação, Damares esteve no estado em agendas articuladas com o senador Márcio Bittar, um movimento que, mais do que apoio, sinaliza rearranjos internos de influência.

Até aí, política nacional e estadual sempre conviveram. O problema surge quando essa presença externa tenta ocupar o centro do palco, quase como porta-voz da consciência política do Acre.

Articulação nacional é uma coisa, e faz parte do jogo. Mas política real se materializa no território: na leitura sensível das dinâmicas sociais, no contato com as comunidades, no diálogo contínuo com lideranças locais e na construção paciente de confiança. Sem isso, o discurso vira espuma. A tentativa de inflar protagonismos nacionais como forma de legitimar uma candidatura local apenas evidencia a falta de diálogo com as forças políticas do próprio estado.

Por isso, apesar do clima festivo e da tentativa de produzir a imagem de uma candidatura com “vitória antecipada” pelas pesquisas, muitos observadores comentam justamente o contrário: que “ainda falta ao senador Alan Rick aquilo que nenhuma pesquisa entrega, articulação política consistente”” Sem enraizamento, o risco é confundir viabilidade eleitoral com ilusão de superfície.

O Acre vive um momento em que a população, segue mais pragmática do que ideológica. Quem dialogar com isso, com a realidade concreta da gestão pública, com a necessidade de alianças amplas e maduras, terá mais chances de se sustentar. Quem insistir em operar apenas por narrativas externas, bordões nacionais ou imposições de “lideranças de fora” tende a tropeçar no terreno.

A política acreana já mostrou ser capaz de surpreender e corrigir rotas. Entre esquerda e direita, entre Bolsonaro e Lula, entre igrejas e partidos, entre narrativas nacionais e práticas locais, o que mais pesa, e continuará pesando, é a capacidade de compreender a realidade do Acre, com suas dores, urgências e especificidades.

A pré-candidatura de Alan Rick ainda tem muito a mostrar. Mas os movimentos iniciais indicam que recorrer a figuras nacionais para suprir lacunas locais não substitui o que realmente constrói vitória: conexão com o território, clareza de projeto e articulação política real. No Acre, como sempre, é o chão, não o palco, que define os rumos.

Foto: Sérgio Vale

Continue Reading

Tendência