O trânsito de Rio Branco vive um crescente aumento de acidentes, resultando em tragédias que poderiam ser evitadas. Essa situação, que tem sido pauta frequente na imprensa e confirmada por nossa própria experiência como condutor, essa triste realidade tem se destacado como consequência direta da imprudência de motoristas e pedestres.
Embora medidas preventivas e educativas já tenham feito a diferença no passado, hoje a cidade enfrenta uma carência dessas ações. A falta de fiscalização e de uma abordagem educativa e repressiva tem contribuído para esse novo cenário que é preocupante.
Um dos fatores que mais tem contribuído para essa situação é o número de pessoas mal habilitadas que circulam pelas ruas de Rio Branco. Muitos motoristas não possuem a devida capacitação para conduzir veículos, o que aumenta consideravelmente as chances de acidentes e coloca em risco a vida de todos.
A maioria dos condutores enfrenta dificuldades em respeitar uma sinalização tão simples como o “PARE”. Um exemplo desse problema pode ser observado diariamente por quem trafega na Avenida Antônio da Rocha Viana, entre o Horto Florestal e o Mercale, especialmente nas rotatórias da região. Nessa área, é comum testemunhar um verdadeiro caos, caracterizado pela falta de respeito e conhecimento básico das leis de trânsito, onde frequentemente os motoristas negligenciam a sinalização de “PARE”, colocando em risco a segurança de todos os envolvidos.
É importante que as autoridades responsáveis intensifiquem as ações educativas e repressivas no trânsito de Rio Branco. Campanhas de conscientização, palestras e blitz educativas podem contribuir para mudar essa realidade e conscientizar a população sobre a importância de respeitar as leis e praticar a direção defensiva.
É necessário investir em uma fiscalização mais rigorosa, com o objetivo de punir os infratores e inibir comportamentos imprudentes. A presença ostensiva da polícia nas ruas pode ser um importante fator para coibir condutas perigosas e, consequentemente, reduzir os acidentes de trânsito.
Nos dias 26 e 27 de novembro, estive em São Paulo para participar do “2º Seminário do CAMP: Estratégia, Comunicação e Democracia”, promovido pelo Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), em parceria com a ESPM. O evento reuniu profissionais de marketing político, advogados, professores e representantes da sociedade, com o objetivo de debater os desafios, responsabilidades e condutas éticas na comunicação política.
Entre os temas discutidos, a centralidade da comunicação como ferramenta de poder e sua relação direta com a democracia foi destacada. José Vicente da Silva Filho, Cel. reformado da PM, enfatizou a política como exercício de comunicação, onde o emissor é fundamental para o sucesso da mensagem. Juarez Guedes, Diretor Regional Norte-Nordeste e Associado do CAMP, abordou a necessidade de criar conexões por meio de estratégias que envolvam o público, reforçando a importância da presença e do relacionamento como pilares da validação social.
“Juarez Guedes reforça a importância de conexões e relacionamento na validação social.”
Também foi pauta no seminário, reflexões sobre o papel do marketing político, afirmando que ele é conduzido pela política, e não o contrário. A falta de alinhamento na comunicação foi apontada por Tânia Moreira como um dos principais erros de gestão. Já Duda Lima foi provocativo e incisivo ao afirmar que “não se faz política sem propósito”. Fabrício Caruso ressaltou a importância de objetivos claros e métricas de avaliação para evitar falhas na condução de campanhas. Contudo, discutiu-se pouco sobre como alinhar a autenticidade da mensagem política com as demandas estratégicas do marketing, evitando que este reduza a comunicação a um instrumento meramente persuasivo.
A programação incluiu reflexões sobre a inclusão de mulheres em espaços de protagonismo e a necessidade de educar o eleitorado para além dos períodos eleitorais. A proposta de uma autorregulação no jornalismo, defendida pela ANJ, também foi debatida, destacando ética, transparência e responsabilidade como elementos fundamentais.
O publicitário e empresário acreano Wagner Lucena marcou presença no “2º Seminário do CAMP: Estratégia, Comunicação e Democracia”. Com uma trajetória consolidada no marketing político, há mais de 25 anos de atuação, Wagner esteve à frente da campanha vitoriosa neste ano: reeleição de Tião Bocalom à prefeitura de Rio Branco, capital do Acre.
Com um currículo extenso, Wagner acumula vitórias em eleições de grande relevância no Acre, incluindo campanhas bem-sucedidas entre elas: Eleição e reeleição do senador Sérgio Petecão, Prefeito de Sena Madureira Mazinho Serafim, Prefeito Zequinha Lima de Cruzeiro do Sul e outros nomes de destaque no cenário político local, entre eles deputados federal, estadual e vereadores. Seu trabalho contribuiu para o debate sobre comunicação, ética e democracia, além de compartilhar experiências acumuladas ao longo de sua carreira, destacando como práticas regionais podem oferecer insights para desafios em escala nacional.
Também presente no Seminário estava Zé Américo, jornalista e marqueteiro com mais de 30 anos de experiência em marketing político e institucional, que atuou na reeleição do prefeito Bocalom e que já ajudou diversos prefeitos, deputados, senadores, governadores e presidentes da república a se elegerem. Zé também realiza comunicação institucional para prefeituras, governos e ministérios. Ele enfatizou a importância de eventos como este para a troca de conhecimento entre profissionais e o aprendizado contínuo no setor, destacando: “Momentos como esse são importantes para todo profissional, não abro mão dessas oportunidades. Aprendemos muito ao compartilharmos conhecimento.” O jornalista Ailton Oliveira, assessor de comunicação da prefeitura de Rio Branco, que também participou do seminário e destacou a relevância do evento: “para conhecer as novidades do marketing e assessoria política e levar ao Acre o que há de melhor nessa área”.
Mário Rosa, fundador do CAMP e especialista em imagem e reputação, destacou os desafios éticos da busca por audiência nos meios de comunicação. Ele enfatizou como esse cenário pode comprometer a responsabilidade jornalística e impactar negativamente a democracia, reforçando a importância do equilíbrio entre transparência e ética na mídia.
Cheguei ao seminário convicto de que seria uma oportunidade de aprendizado e um momento para celebrar o ano vitorioso, que incluiu a eleição de 12 vereadores em uma câmara com 14 vagas e a reeleição de um prefeito. Ouvir os melhores profissionais da comunicação política do país reforçou a necessidade de uma comunicação política contínua e estratégica, ultrapassando os limites das campanhas eleitorais. A formação de redes e a troca de experiências foram destacadas como essenciais para o aprimoramento da atuação dos profissionais do setor.
Agradeço a todos por meio de Bruno Hoffmann – Presidente do CAMP, Juarez Guedes – Diretor Regional Norte-Nordeste e Associado do CAMP, Dudu Godoy – Vice-Presidente Administrativo e Membro Fundador do CAMP, Rodrigo Cobra – Diretor Executivo no RenovaBR, Tânia Moreira – Membro Fundadora do CAMP, Fábio Bernardi – Vice-Presidente de Planejamento e Membro Fundador do CAMP, Mário Rosa, fundador do CAMP e Duda Lima – Membro Fundador do CAMP. Foi inspirador.
Vida longa ao CAMP!
O evento reafirmou que a comunicação política não é apenas uma ferramenta de gestão, mas um pilar essencial da democracia. Ainda que tenha explorado temas relevantes, como ética e inclusão, futuros debates podem aprofundar o papel do marketing político, equilibrando sua função estratégica com a autenticidade das mensagens políticas e seu impacto a longo prazo.
Alexandre N Nobre – Jornalista-ADM/Marketing. Diretor, consultor de comunicação e marketing, Pós graduado em Comunicação Digital pela FASB e MBA pela Gama Filho, com CRA AC nº 0882 e RP/MTE nº 0000218AC . Atua na comunicação politica desde meados dos anos 90, participou de equipes em várias campanhas proporcional e majoritária no Acre: Prefeitura, Governo e Senado.
Começou nesta quarta-feira (5) e segue até domingo (9) a nona edição da Ecoflores, Feira de Economia Solidária e Popular, realizada no Horto Florestal de Rio Branco. Com horário de funcionamento das 8h às 20h, o evento reúne 150 expositores de diferentes municípios do Acre, oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços, como jardinagem, artesanato, móveis, cerâmica, brinquedos, bazar, artes plásticas, economia criativa e produtos da agricultura familiar.
A Ecoflores tem como objetivo principal fortalecer e valorizar empreendimentos produtivos através de políticas públicas de desenvolvimento sustentável. Além de proporcionar uma plataforma para os expositores promoverem seus produtos e realizarem negócios, o evento atrai cerca de vinte mil visitantes ao Horto Florestal, destacando-se como uma oportunidade única para apreciar a diversidade e criatividade das iniciativas locais.
A programação diversificada e as múltiplas atividades oferecidas durante a feira reforçam seu papel como um evento essencial para todos interessados em sustentabilidade e economia solidária. O enfoque no trabalho coletivo, seja através de associativismo ou cooperativismo, é um dos pontos destacados, visando não apenas à promoção econômica, mas também ao fortalecimento do vínculo comunitário e à conscientização sobre práticas sustentáveis.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) anunciou, na sexta-feira (5), a destinação de quase R$ 1,5 milhão à prefeitura de Tarauacá como primeira parcela de um total de R$ 1,8 milhão, valor conseguido através de uma emenda de sua autoria junto à Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
Segundo o parlamentar, estes recursos serão direcionados à aquisição de maquinários essenciais ao município, incluindo um trator de esteira e uma pá carregadeira. Tais equipamentos serão empregados em manutenção da infraestrutura urbana, na conservação de ramais e no apoio ao produtor rural. A iniciativa visa a impulsionar a eficiência e a produtividade, promovendo o desenvolvimento agrícola local.
“Conheço de perto as necessidades de nossos municípios e estou ciente de que, ao destinar recursos públicos para adquirir máquinas que melhoram a infraestrutura urbana e beneficiam diretamente nossos agricultores, estou investindo no progresso econômico, na melhoria de renda, na qualidade de vida, na sustentabilidade e na segurança alimentar, beneficiando toda a comunidade”, afirmou.