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DNIT intensifica manutenção e prepara reconstrução da BR-364 entre 2023 e 2025

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Nos últimos três anos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ampliou os trabalhos de manutenção na BR-364 no Acre, em resposta aos problemas acumulados durante o período de 2019 a 2022, quando a rodovia sofreu com falta de recursos e serviços interrompidos. Entre 2023 e 2025, já durante o governo do presidente Lula, o órgão federal executou ações em todos os lotes da estrada e iniciou a preparação para a reconstrução definitiva do trecho entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, com macadame hidráulico.

“De 2019 a 2022, tivemos poucos recursos. Com isso, a estrada veio com pouca manutenção, e bastaram quatro ou cinco meses de inverno para voltar a apresentar os problemas graves que conhecemos”, explicou o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo Araújo. Durante esse período anterior, foram aplicados R$ 432 milhões nas rodovias acreanas pelo DNIT. A partir de 2023, o orçamento destinado ao órgão no Acre aumentou: foram R$ 300 milhões em 2023, R$ 530 milhões em 2024 e R$ 413 milhões já em 2025.

Entre as ações executadas estão tapa-buracos, correção de pista, recuperação de erosões com o uso de pedras, reforço de drenagem e implementação do macadame hidráulico – solução considerada mais resistente para os trechos com falência total do pavimento. “No ano passado fizemos quase 30 quilômetros de macadame. É pouco, mas foi o que deu para fazer com os recursos disponíveis. Este ano queremos fazer pelo menos mais 60 quilômetros”, disse Ricardo.

O DNIT também atuou em situações emergenciais, como a ponte sobre o Rio Caeté, em Sena Madureira, que sofreu novos deslocamentos em 2022. Segundo o superintendente, “a estrutura foi construída em uma área com solo de péssima qualidade, o que provoca movimentações constantes. Fizemos reforços com chapas metálicas, monitoramento eletrônico e, em paralelo, estamos trabalhando no projeto de uma nova ponte”.

Além das manutenções, o órgão finalizou projetos para reconstrução de trechos da estrada. A primeira licitação está prevista para setembro de 2025, com início dos serviços entre Sena Madureira e o entroncamento com o Ramal da Liberdade. “Essa BR não aguenta mais manutenção. Os serviços emergenciais são para garantir a trafegabilidade. A reconstrução é a solução definitiva”, afirmou Ricardo.

A BR-364 liga o Baixo ao Alto Juruá e é a única via terrestre entre Rio Branco e os municípios de Tarauacá, Feijó, Cruzeiro do Sul, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves. A precariedade da estrada afeta diretamente o transporte de pessoas, o escoamento da produção e o acesso a serviços de saúde e educação. Segundo Ricardo Araújo, “essa não é uma estrada com valor econômico, é uma estrada social. É preciso respeito com a população do interior do Acre”.

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Acre ultrapassa 4 mil operações aéreas em 2025 com 897 voos registrados em maio

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O Governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), registrou 897 voos em maio nos aeródromos estaduais. Com esse resultado, o estado chegou a 4.026 operações aéreas acumuladas entre janeiro e maio de 2025.

Os dados constam no Relatório de Controle Aeroportuário divulgado nesta sexta-feira, 6. O levantamento aponta que 88% das operações foram de voos regulares. A aviação regional tem papel central na mobilidade da população, especialmente em municípios com acesso limitado por via terrestre.

Feijó liderou em volume de voos no mês, com 289 decolagens – sendo 254 regulares, 31 de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e quatro com helicóptero. Em seguida, aparecem Tarauacá (204), Marechal Thaumaturgo (139), Jordão (121), Porto Walter (59), Santa Rosa do Purus (48), Manoel Urbano (19) e Xapuri (18).

A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou os investimentos na infraestrutura aeroportuária. “Com o compromisso do governador Gladson Cameli, seguimos avançando para tornar os aeroportos mais eficientes e seguros”, afirmou.

Em comparação com os anos anteriores, o número de voos cresceu 28,6% entre 2023 e 2024, passando de 7.123 para 9.162. A média mensal de operações em 2025 segue acima de 800, com tendência de manutenção do crescimento até o final do ano.

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Durante Caravana, DNIT defende macadame hidráulico como solução definitiva para BR-364

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Na quarta-feira (5), durante a passagem da Caravana da BR-364 pelo interior do Acre, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo Araújo, apresentou aos parlamentares, técnicos e lideranças locais os trechos da rodovia onde foi aplicada a técnica de pavimentação com macadame hidráulico. Segundo ele, essa é a alternativa mais eficiente para superar a falência estrutural do pavimento tradicional da BR-364, que há décadas enfrenta colapsos recorrentes em razão da fragilidade do solo amazônico e do volume de chuvas.

Araújo explicou que o macadame consiste na aplicação de uma camada espessa de pedras, entre 25 a 30 centímetros, em graduações que vão do rachão ao pó de pedra. “Ela vai se encaixando, é como se eu fosse aglutinar aquela rocha que virou pedra e transformar ela em uma rocha de novo”, afirmou. A compactação desse material cria uma estrutura altamente resistente e com capacidade de drenagem lateral, o que evita que a umidade penetre e destrua o subleito da estrada. “A água que vier debaixo sai pelas laterais. Por isso que o macadame não pode ficar enterrado”, completou.

Um dos trechos destacados foi o de 1,5 quilômetro construído há alguns anos nas proximidades do Rio Caeté. De acordo com Araújo, o trecho segue intacto, mesmo após três anos de tráfego pesado e invernos rigorosos. “Veja bem: você tem um quilômetro e meio com esse pavimento que tá aqui resistindo até hoje, sem nenhuma intervenção”, destacou, comparando a durabilidade do macadame com a rápida degradação do antigo pavimento de solo brita misturado com argila.

Além da resistência, o superintendente também enfatizou o caráter social da intervenção. “Essa BR não se trata de uma rodovia que se vai se falar por economicidade. Ela não tem esse número, mas ela tem um valor que eu acho que é muito maior, que é o do social”, declarou. Para ele, a reconstrução da BR-364 deve considerar a importância estratégica da rodovia para as populações do interior, que dependem da estrada para acessar saúde, educação, mercados e serviços básicos.

Durante sua fala, Ricardo Araújo também reforçou que o plano de reconstrução da BR-364, previsto para ser licitado a partir de setembro de 2025, vai priorizar o uso do macadame. A escolha foi validada por estudos técnicos conduzidos em dezembro do ano passado. “Na reconstrução não pode ter outro pavimento a não ser o macadame. […] Nós mostramos que isso sim é respeito: é quando se faz uma estrada que tenha durabilidade”, declarou.

Em resposta a questionamentos sobre custos, Araújo reconheceu que o investimento inicial é elevado, mas argumentou que o retorno compensa. “É muita pedra. […] Dá mais de dois mil metros cúbicos a três mil metros cúbicos por quilômetro. Mas ele se paga com o tempo. Com 10 anos, o custo é praticamente zero”, disse, ao afirmar que a manutenção só se torna necessária após o sexto ou sétimo ano.

O superintendente ainda detalhou a origem do material: “Essa pedra vem toda do Abunã. Um terço do custo é só transporte”. Mesmo com os desafios logísticos, ele reiterou que o DNIT planeja expandir a aplicação do macadame para mais 60 a 80 quilômetros ainda neste ano, com o apoio da bancada federal na busca por novos recursos.

A visita da Caravana ocorreu no contexto de crescente mobilização política e institucional em torno da BR-364. Parlamentares, como o deputado André Vale, vêm defendendo um compromisso concreto com a reconstrução integral da estrada, que conecta o Baixo ao Alto Juruá. Ao encerrar sua fala, Araújo resumiu o desafio: “Essa estrada é uma artéria. Não tem por onde desviar. Ou a gente cuida dela ou o Acre se isola”.

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Inscrições para o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios no Acre vão até 15 de junho

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está com inscrições abertas, até 15 de junho, para a etapa estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A premiação busca reconhecer e incentivar o empreendedorismo feminino em cinco categorias, sendo duas delas inéditas.

As categorias são: Pequenos Negócios, Produtora Rural, Microempreendedora Individual (MEI), Ciência e Tecnologia e Negócios Internacionais. Esta última contempla empresárias que atuam em mercados fora do Brasil, enquanto a categoria de Ciência e Tecnologia é voltada a mulheres que desenvolvem novos produtos com base científica e tecnológica.

Segundo a analista do Sebrae no Acre, Julci Ferreira, o prêmio é uma ferramenta importante para valorização das trajetórias empreendedoras femininas. “Muitas vezes essas mulheres não se reconhecem como empreendedoras e não percebem o quanto suas histórias podem inspirar outras. O prêmio é uma forma de valorizar isso”, afirma.

A premiação é realizada em três fases: estadual, regional e nacional. No Acre, serão selecionadas cinco vencedoras, uma por categoria, que seguirão para a etapa regional. A partir desta edição, o Acre compõe uma nova microrregião junto com Roraima e Amapá, o que amplia as possibilidades de participação das empreendedoras locais na etapa nacional.

As vencedoras da fase estadual também participarão da missão técnica Summit Delas, organizada pelo Sebrae. Em 2024, a empresária Vitória Bogéa foi a primeira mulher trans da região a chegar à final nacional do prêmio. Ela destacou que a experiência foi marcante e incentivou outras mulheres a se inscreverem: “Cada capítulo da sua história, cada cicatriz e desafio enfrentado contribuíram para moldar uma mulher única. Empodere-se da sua trajetória”.

As empreendedoras interessadas contarão com consultoria especializada para preencher os requisitos exigidos pelo edital. O Sebrae oferecerá apoio técnico por meio de consultoras que acompanharão o processo de inscrição. As candidaturas devem ser feitas no site https://psmn.sebrae.com.br.

Na fase nacional, as premiadas receberão recursos financeiros e acesso a capacitações:

  • Ouro: R$ 30 mil, curso Empretec, mentoria especializada, missão técnica e participação na final nacional;
  • Prata: R$ 20 mil, curso Empretec, missão técnica e participação na final nacional;
  • Bronze: R$ 10 mil, curso Empretec, missão técnica e participação na final nacional.

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