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Cultura

Junina Explode Coração lança música autoral para temporada 2023

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Ainda escrevendo os primeiros capítulos de sua história, a quadrilha junina Explode Coração se prepara para a sua terceira participação na competição da Liga das Quadrilhas Juninas do Acre. Fundada em 2018, oficializada no ano seguinte como categoria profissional, a junina nasceu no Bairro Tancredo Neves e conta com mais de 100 pessoas envolvidas. 

Este ano, vai entrar no quadrilhódromo levando o tema “Novela: da imaginação às telas”, com a música inédita e autoral, “Amor de Novela”, feita e doada pela compositora amiga, Alcinéia Galdino, uma jovem moradora da periferia, universitária e que vem demonstrando os seus vários talentos artísticos.

O Épop conversou com Cleson Lima, coordenador geral da Junina, que disse que o objetivo de lançar a música com o tema “Amor de novela” é falar de um amor que parte do imaginário. “A inspiração para a composição da letra de uma dessa música, ‘Amor de novela’, é para falar de um amor que parte do imaginário, aquele fascínio que você cria várias histórias quando deita pra dormir e sonhar que um dia, por mais que demore, esse sonho vai se realizar. A música tema da Junina, foi idealizada a partir desse sentimento, porém, em um outro contexto, onde os jovens, crianças e adultos, participantes desse movimento, sonham em ter investimento, em receber devido suporte, seja público ou privado, onde sonham em ser vistos, sonham em existir. Esse é o nosso ‘Amor de novela’”, disse o coordenador.

A Explode Coração ensaia todas às segundas, quartas e sextas, na praça do bairro Tancredo Neves, em Rio Branco. Nos próximos dias 6 e 7 de maio, o grupo irá realizar o 2° Arraiá das Emoções, em parceria com Grec e Liquajac, com comidas típicas, brincadeiras, bingos, música ao vivo e apresentação da quadrilha junina. O evento começa às 18h, na Pracinha Do Tancredo Neves, ao lado do Colégio Ismael Gomes de Carvalho.

Assista ao clipe:

Cultura

Podcast Papo Cabeça: espaço de luta

Diálogo, memória e reconstrução simbólica no Acre

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Estreou na sexta-feira, no canal do PT do Acre no YouTube, o podcast Papo Cabeça, idealizado e apresentado pela artista e militante do Partido dos Trabalhadores, Camila Cabeça, que também coordena o escritório do Ministério da Cultura no Acre.

O programa nasce como um espaço de escuta, debate e reconstrução simbólica, uma tentativa de retomar a luta política também pela comunicação.

A estreia contou com a participação do ex-governador Binho Marques, em uma conversa sobre cultura, formação política e o papel da memória nas políticas públicas que transformaram o estado.

“É uma proposta de conversa, de troca, de reconhecimento da nossa história e das pessoas que ajudaram a construir o Acre que a gente acredita”, explica Camila.

O Papo Cabeça surge num momento em que setores conservadores dominam o debate público digital, e a esquerda busca reconectar-se com a sociedade. Nesse contexto, o programa se apresenta como um gesto político e cultural de reconexão, ao propor novas formas de diálogo e fortalecer a reflexão coletiva sobre o papel das políticas públicas no Acre contemporâneo.

“A comunicação, a cultura e a educação caminham juntas. Quando isso se perde, a gente perde também a capacidade de pensar o coletivo”, afirmou Camila durante a conversa.

Ao combinar memória, escuta e formação, o Papo Cabeça busca aproximar a política do cotidiano das pessoas e reafirmar a comunicação como campo de disputa e de construção coletiva.

Em tempos de desinformação e polarização, o podcast se posiciona como um espaço de resistência simbólica e de diálogo político, um lugar onde a luta continua, agora também nos microfones, nas câmeras e nas redes.

O primeiro episódio do Papo Cabeça já está disponível no canal do PT do Acre no YouTube. Camila Cabeça convida o público a assistir, se inscrever no canal e ativar o sininho de notificações para acompanhar as próximas conversas, que continuarão a abordar temas ligados à cultura, política e memória popular no Acre.

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Cultura

Acre recebe R$ 14,4 milhões da PNAB e amplia alcance das políticas culturais no estado

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O governo do Acre recebeu R$ 14,4 milhões referentes ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), executada pelo Ministério da Cultura. O repasse foi autorizado após a aprovação do Plano de Aplicação de Recursos elaborado pela Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com participação da sociedade civil. O Acre foi um dos quatro estados que superaram a meta de execução financeira da primeira etapa do programa, atingindo 106% do valor aplicado, incluindo os rendimentos financeiros.

A nova etapa da PNAB no Acre contempla investimentos em diferentes eixos, definidos durante fóruns estaduais realizados entre maio e junho de 2025. O plano aprovado pelo Ministério da Cultura inclui ações voltadas à valorização das culturas tradicionais, como expressões indígenas e mestres da cultura popular, além do fortalecimento de novos talentos, coletivos e entidades culturais em todo o estado. As diretrizes também preveem a adoção integral de cotas e ações afirmativas, garantindo a execução conforme as normas nacionais de equidade e diversidade.

Em outubro, durante o 1º Seminário Nacional de Ações Afirmativas na Cultura, promovido pelo Ministério da Cultura em São Paulo, o Acre foi reconhecido como referência na implementação de políticas voltadas a grupos historicamente marginalizados. Para o presidente da FEM, Minoru Kinpara, os resultados obtidos refletem o esforço coletivo de artistas, gestores e representantes culturais. “A Política Nacional Aldir Blanc representa um marco histórico para a cultura brasileira, e o Acre tem mostrado que é possível transformar esse investimento em resultados concretos. A escuta ao movimento cultural foi decisiva para construirmos um plano coerente com as realidades do nosso povo, respeitando as identidades e potencialidades de cada território”, afirmou.

Segundo Kinpara, o novo ciclo da PNAB marca uma fase de fortalecimento institucional da cultura como política pública permanente. Ele destacou que o estado passou a integrar um grupo de entes federativos que tratam o setor cultural como estratégico para o desenvolvimento social e econômico. “Vivemos um novo momento: a cultura deixou de ser coadjuvante e passou a ocupar o lugar de política estratégica, com planejamento, participação social e impacto direto na vida das pessoas. Essa conquista é coletiva — de artistas, mestres, gestores, conselheiros e todos que acreditam no poder transformador da cultura”, completou o presidente da FEM.

Com os novos recursos, o Acre pretende ampliar editais, prêmios, ações formativas, projetos de salvaguarda patrimonial e o apoio a redes e coletivos culturais em todas as regiões do estado. O desempenho do Acre no programa consolida a presença do estado entre os protagonistas nacionais na execução de políticas culturais, evidenciando um modelo de gestão articulado com a sociedade civil e com o sistema nacional de fomento à cultura.

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Cultura

Museu da Pessoa abre inscrições para projetos educativos sobre vidas indígenas

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O Museu da Pessoa iniciou as inscrições para a nova edição da Mostra Educativa, que neste ano tem como tema “Vidas Indígenas”. O projeto convida educadores e produtores de conteúdo de todo o Brasil a transformar histórias do acervo do museu em planos de aula, atividades pedagógicas e projetos educacionais voltados à valorização das culturas e memórias dos povos originários.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 4 de novembro pelo site do museu. Serão selecionadas 11 propostas vencedoras, que receberão prêmios no valor total de R$ 40 mil. Um terço dos prêmios será destinado a educadores ou grupos indígenas. O resultado será divulgado um mês após o encerramento das inscrições.

Podem participar professores e coordenadores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, educadores de projetos extracurriculares e representantes de organizações sociais, além de produtores de conteúdo digital com fins educativos. As propostas deverão utilizar pelo menos dois itens do acervo relacionados ao tema e concorrerão em três categorias: Na sala de aula, Além da sala de aula e No digital.

De acordo com a fundadora e diretora do museu, Karen Worcman, a iniciativa busca ampliar o acesso à memória social e promover o diálogo sobre diversidade e cidadania. “A Mostra Educativa reforça a missão do Museu da Pessoa de democratizar o acesso à memória social. Ao trazer as histórias de vida indígenas para a sala de aula e para os espaços educativos, incentivamos novas gerações a refletirem sobre diversidade, identidade e cidadania”, afirmou em nota.

Criado como museu virtual e colaborativo, o Museu da Pessoa reúne depoimentos, documentos e registros audiovisuais que preservam histórias individuais e coletivas. A Mostra Educativa integra suas ações voltadas à educação, estimulando o uso pedagógico do acervo para aproximar a memória das comunidades das práticas de ensino e aprendizagem em todo o país.

Museu da Pessoa é um museu virtual, acesse aqui

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