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Cultura

Filme rondoniense “Águas que me tocam” é premiado em festival de cinema em Pernambuco

A obra levou o prêmio de melhor edição no 16º Curta Taquary

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O documentário rondoniense “Águas que me tocam”conquistou o prêmio de Melhor Edição durante a 16ª edição do Curta Taquary, tradicional festival de cinema em Pernambuco, ocorrido durante o mês de março. Exibido na mostra “Por um mundo melhor”, dedicada a produções de temática ambiental, a obra concorreu com produções dos estados de São Paulo, Pará, Pernambuco, Bahia e Paraíba.

O prêmio conquistado é fruto de um trabalho coletivo. A equipe de edição é composta pelos profissionais Michele Saraiva, rondoniense radicada em São Paulo, Igor Tchilian e Rone Mota, que moram em Porto Velho.

O documentário é uma produção da Casa do Rio Filmes, com direção e roteiro de Juraci Júnior. O curta-metragem mostra a relação de povos amazônicos com os rios e traz temas como sustentabilidade, religiosidade, crenças e alertas sobre as ações humanas que degradam a natureza.

A obra participa de exibições em circuito de festivais de cinema e foi realizada com recursos da Lei Aldir Blanc em Rondônia, no edital nº 32/2021/SEJUCEL-CODEC, 2ª Edição Pacaás Novos. Conta com produção de Val Barbosa, direção de fotografia de Leandro Marques, edição e finalização de Igor Tchilian, Michele Saraiva e Rone Mota e trilha original de Mauro Araújo.

O Festival

A 16ª edição do Curta Taquary aconteceu entre 16 e 22 de março, na cidade de Taquaritinga do Norte, no Estado de Pernambuco. Ao todo, foram 700 filmes inscritos e selecionados 80 curtas-metragens. De acordo com os organizadores, o festival reforça seu compromisso com o meio ambiente e a cidadania: a cada inscrição feita, uma espécie nativa foi plantada em escolas e outros espaços públicos da cidade e seu entorno.

Juraci Júnior

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Cultura

Acre recebe R$ 14,4 milhões da PNAB e amplia alcance das políticas culturais no estado

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O governo do Acre recebeu R$ 14,4 milhões referentes ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), executada pelo Ministério da Cultura. O repasse foi autorizado após a aprovação do Plano de Aplicação de Recursos elaborado pela Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com participação da sociedade civil. O Acre foi um dos quatro estados que superaram a meta de execução financeira da primeira etapa do programa, atingindo 106% do valor aplicado, incluindo os rendimentos financeiros.

A nova etapa da PNAB no Acre contempla investimentos em diferentes eixos, definidos durante fóruns estaduais realizados entre maio e junho de 2025. O plano aprovado pelo Ministério da Cultura inclui ações voltadas à valorização das culturas tradicionais, como expressões indígenas e mestres da cultura popular, além do fortalecimento de novos talentos, coletivos e entidades culturais em todo o estado. As diretrizes também preveem a adoção integral de cotas e ações afirmativas, garantindo a execução conforme as normas nacionais de equidade e diversidade.

Em outubro, durante o 1º Seminário Nacional de Ações Afirmativas na Cultura, promovido pelo Ministério da Cultura em São Paulo, o Acre foi reconhecido como referência na implementação de políticas voltadas a grupos historicamente marginalizados. Para o presidente da FEM, Minoru Kinpara, os resultados obtidos refletem o esforço coletivo de artistas, gestores e representantes culturais. “A Política Nacional Aldir Blanc representa um marco histórico para a cultura brasileira, e o Acre tem mostrado que é possível transformar esse investimento em resultados concretos. A escuta ao movimento cultural foi decisiva para construirmos um plano coerente com as realidades do nosso povo, respeitando as identidades e potencialidades de cada território”, afirmou.

Segundo Kinpara, o novo ciclo da PNAB marca uma fase de fortalecimento institucional da cultura como política pública permanente. Ele destacou que o estado passou a integrar um grupo de entes federativos que tratam o setor cultural como estratégico para o desenvolvimento social e econômico. “Vivemos um novo momento: a cultura deixou de ser coadjuvante e passou a ocupar o lugar de política estratégica, com planejamento, participação social e impacto direto na vida das pessoas. Essa conquista é coletiva — de artistas, mestres, gestores, conselheiros e todos que acreditam no poder transformador da cultura”, completou o presidente da FEM.

Com os novos recursos, o Acre pretende ampliar editais, prêmios, ações formativas, projetos de salvaguarda patrimonial e o apoio a redes e coletivos culturais em todas as regiões do estado. O desempenho do Acre no programa consolida a presença do estado entre os protagonistas nacionais na execução de políticas culturais, evidenciando um modelo de gestão articulado com a sociedade civil e com o sistema nacional de fomento à cultura.

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Cultura

Museu da Pessoa abre inscrições para projetos educativos sobre vidas indígenas

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O Museu da Pessoa iniciou as inscrições para a nova edição da Mostra Educativa, que neste ano tem como tema “Vidas Indígenas”. O projeto convida educadores e produtores de conteúdo de todo o Brasil a transformar histórias do acervo do museu em planos de aula, atividades pedagógicas e projetos educacionais voltados à valorização das culturas e memórias dos povos originários.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 4 de novembro pelo site do museu. Serão selecionadas 11 propostas vencedoras, que receberão prêmios no valor total de R$ 40 mil. Um terço dos prêmios será destinado a educadores ou grupos indígenas. O resultado será divulgado um mês após o encerramento das inscrições.

Podem participar professores e coordenadores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, educadores de projetos extracurriculares e representantes de organizações sociais, além de produtores de conteúdo digital com fins educativos. As propostas deverão utilizar pelo menos dois itens do acervo relacionados ao tema e concorrerão em três categorias: Na sala de aula, Além da sala de aula e No digital.

De acordo com a fundadora e diretora do museu, Karen Worcman, a iniciativa busca ampliar o acesso à memória social e promover o diálogo sobre diversidade e cidadania. “A Mostra Educativa reforça a missão do Museu da Pessoa de democratizar o acesso à memória social. Ao trazer as histórias de vida indígenas para a sala de aula e para os espaços educativos, incentivamos novas gerações a refletirem sobre diversidade, identidade e cidadania”, afirmou em nota.

Criado como museu virtual e colaborativo, o Museu da Pessoa reúne depoimentos, documentos e registros audiovisuais que preservam histórias individuais e coletivas. A Mostra Educativa integra suas ações voltadas à educação, estimulando o uso pedagógico do acervo para aproximar a memória das comunidades das práticas de ensino e aprendizagem em todo o país.

Museu da Pessoa é um museu virtual, acesse aqui

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Cultura

Câmara de Cruzeiro do Sul reconhece música de Alberto Lôro como patrimônio cultural do município

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A Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul aprovou, na terça-feira (14), o Projeto de Lei nº 7/2025, que declara a música Cruzeiro do Sul, do compositor e cantor Alberto Rodrigues de Brito Filho, conhecido como Alberto Lôro, como patrimônio cultural e imaterial do município. A proposta foi apresentada pelo presidente da Casa, vereador Elter Nóbrega, e segue para sanção do Executivo Municipal.

De acordo com o texto aprovado, a canção passa a integrar o acervo de bens imateriais de Cruzeiro do Sul e deverá ser incentivada em eventos cívicos, culturais e educacionais. O projeto assegura que os direitos autorais permanecem com os herdeiros do compositor, sem interferência do poder público municipal.

Durante a votação, Elter Nóbrega afirmou que a iniciativa busca valorizar a história e a memória do povo cruzeirense. “Estamos reconhecendo, valorizando e preservando esse legado. A música Cruzeiro do Sul fortalece o sentimento de pertencimento do nosso povo. É um símbolo da nossa cultura que deve continuar inspirando gerações presentes e futuras”, declarou o parlamentar.

O vereador também lembrou a trajetória de Alberto Lôro, que faleceu em 2019. “Lôro foi um artista que deixou saudade e marcou a história de nossa cidade. Precisamos reconhecer as pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Cruzeiro do Sul, seja na política, na cultura, na educação ou em qualquer outro setor”, completou.

Natural do Acre, Alberto Lôro morreu no dia 16 de novembro de 2019, em Rio Branco, onde tratava um câncer no fígado. Além da canção homenageada, ele é autor de músicas como Vale do Juruá e BR-364, que retratam aspectos culturais e socioambientais da região.

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