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Governo do Acre aplica 5 mil toneladas de asfalto em 11 municípios com Operação Verão 2025

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O Governo do Acre está executando a Operação Verão 2025 com a aplicação de 5 mil toneladas de asfalto em 11 municípios. A iniciativa é coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre) e visa melhorar a trafegabilidade em áreas urbanas e apoiar o desenvolvimento local.

Os municípios contemplados são: Epitaciolândia, Sena Madureira, Assis Brasil, Feijó, Tarauacá, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Brasileia, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano.

Em Tarauacá, foram enviadas 400 toneladas de asfalto, com as obras concentradas na Avenida Antônio Frota. Epitaciolândia recebeu 300 toneladas distribuídas em vias como Santos Dumont, Geraldo Saraiva e Wilson Pinheiro. Sena Madureira iniciou os trabalhos na Avenida Avelino Chaves, com previsão de expansão para outras ruas.

Senador Guiomard aplica 200 toneladas por meio de um termo de cessão entre Estado e Município. Feijó e Brasileia receberam 400 toneladas cada. Em Assis Brasil, os trabalhos alcançam ruas e travessas nos bairros centrais. Acrelândia, Plácido de Castro, Manoel Urbano e Bujari também iniciaram ou preveem a aplicação de 300 a 400 toneladas cada.

A ação é realizada em parceria com as prefeituras e integra o plano estadual de infraestrutura urbana e rural, com objetivo de facilitar o tráfego e fortalecer o escoamento da produção em diferentes regiões do estado.

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Moda sustentável do Acre conquista espaço internacional e reforça protagonismo feminino na economia da floresta

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O artesanato acreano tem ampliado fronteiras e alcançado reconhecimento internacional, com destaque para as biojoias produzidas por artesãs indígenas e ribeirinhas que aliam tradição, sustentabilidade e geração de renda. No Acre, cooperativas e associações locais, com apoio do Sebrae, transformaram o trabalho artesanal em um movimento que une identidade cultural e empreendedorismo, levando peças da floresta amazônica a eventos como a exposição na Organização das Nações Unidas (ONU), desfiles em Paris e páginas da revista Vogue.

A artesã Raimunda Nonata da Silva Pinheiro, do povo Huni Kuin, representa a Associação das Produtoras de Artesanato das Mulheres Indígenas Kaxinawá de Tarauacá e Jordão (Apaminktaj), que reúne mais de 500 mulheres. As peças, feitas com algodão cultivado nas aldeias e pigmentos naturais como açafrão e mogno, preservam técnicas repassadas por gerações. Raimunda iniciou o trabalho inspirada na avó, tecelã tradicional. Com o apoio do Sebrae, ela aprimorou a produção e alcançou novos mercados, sendo selecionada em 2013 para expor na ONU, em Nova York, na mostra Mulher Artesã Brasileira.

A artesã Maria José Menezes, de Cruzeiro do Sul, começou aos cinco anos observando as mulheres do Seringal Flora e hoje lidera a cooperativa Coopmave, produzindo biojoias e pinturas comercializadas na loja Cor Amazônia, em Rio Branco. Ela destaca que o artesanato representa independência econômica e preservação ambiental. “O artesanato vende história. Não vendemos apenas a semente, vendemos transformação”, afirma.

O trabalho das artesãs é parte de uma cadeia produtiva fortalecida por iniciativas de capacitação e empreendedorismo. Segundo Aldemar Maciel, responsável pelo projeto Artesanato no Sebrae Acre, o setor passou por reestruturação para aprimorar gestão, produção e comercialização. “Desenvolvemos uma metodologia específica com foco em planejamento, gestão financeira e de mercado. Isso gerou oportunidades e consolidou o artesanato como vetor de inclusão e empoderamento feminino”, explica.

Os resultados têm impacto direto na economia local. Na 25ª Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, artesãos acreanos faturaram mais de R$ 320 mil. O estado possui mais de 2 mil profissionais registrados, a maioria mulheres, e ocupa o quarto lugar na Região Norte em número de artesãos. Para o secretário de Turismo e Empreendedorismo do Acre, Marcelo Messias, o setor é estratégico. “O artesanato é uma das formas de sustento das famílias e reafirma nossa identidade e história”, afirmou.

Entre os nomes que levaram o Acre ao cenário global está a artesã Márcia Silvia de Lima, que atua desde 1989 e fundou a Associação Acreana Buriti da Amazônia, composta por 19 mulheres. Com apoio do Sebrae e da Apex Brasil, Márcia participou de eventos internacionais e firmou parceria com a estilista Flavia Aranha, criando peças que integraram desfiles com as primeiras-damas Brigitte Macron e Janja Lula. As produções também foram publicadas na revista Vogue.

Para a coordenadora do Artesanato Acreano, Risoleta Queiroz, as biojoias são o principal símbolo do setor. “O diferencial do artesanato acreano é a identidade e o respeito à floresta. Nossos produtos têm reconhecimento nacional e internacional e movimentam a economia local”, destacou.

A experiência mostra que a moda sustentável do Acre, ao mesmo tempo em que preserva saberes tradicionais, promove autonomia, gera renda e insere o estado em um circuito global de valorização da Amazônia e do trabalho das mulheres que vivem da floresta.

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Novo documentário revisita o caso Herzog e o papel do crime no fim da ditadura

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O Instituto Conhecimento Liberta lança nesta quinta-feira (23) o documentário Herzog – O Crime que Abalou a Ditadura, que reconstrói os últimos dias de vida do jornalista Vladimir Herzog, morto sob tortura há 50 anos, em 25 de outubro de 1975. A obra estará disponível no canal do ICL no YouTube e reúne depoimentos de familiares, amigos e colegas de profissão para recontar o impacto político e social do assassinato que se tornou símbolo da luta pela democracia no Brasil.

Dirigido e roteirizado pelo jornalista e documentarista Antônio Farinaci, o filme busca apresentar um novo olhar sobre um episódio amplamente documentado. “A grande preocupação era criar um interesse novo pela história, que já foi contada muitas vezes. A gente queria trazer um elemento novo”, disse Farinaci. Entre os depoimentos, estão os dos jornalistas Dilea Frate, Paulo Markun, Rose Nogueira e Sérgio Gomes, do cineasta João Batista de Andrade e de Ivo Herzog, filho do jornalista.

A diretora executiva de conteúdo do ICL, Márcia Cunha, afirmou que a produção optou por concentrar a narrativa em um período específico — de uma semana antes a uma semana depois do assassinato — para mostrar como o regime militar operava. “Escolhemos esse recorte para mostrar como a ditadura agia, o que era capaz de fazer e, inclusive, como alguns comportamentos e estratégias se repetem até hoje”, declarou, lembrando as campanhas de desinformação promovidas contra jornalistas e veículos de comunicação durante o regime.

Diante da escassez de registros visuais da época, a equipe utilizou storyboards e ilustrações em estilo de histórias em quadrinhos, criadas pela artista Paula Villar, para reconstruir cenas da prisão e da tortura de Herzog. Segundo Farinaci, as reconstituições foram baseadas em relatos de sobreviventes e testemunhas. “Era importante que o documentário mostrasse o que foi o terror daquela época, para evitar o erro de romantizar o regime militar”, explicou o diretor.

O filme também aborda a repercussão do crime e as divisões que ele provocou dentro do próprio regime militar. Márcia Cunha afirmou que a morte de Herzog foi determinante para acelerar o processo de abertura política no país. “O crime teve uma repercussão tão grande que evidenciou o conflito entre os grupos do governo. A partir dali, a linha que defendia a abertura começou a prevalecer”, disse.

Em paralelo ao lançamento do filme, o ICL apresenta o podcast Caso Herzog – A foto e a farsa, que analisa a imagem divulgada pelo regime para sustentar a versão de suicídio. A fotografia, feita por um perito da polícia técnica, mostrava inconsistências que ajudaram a desmascarar a falsificação. “Essa foto foi um dos principais fatores que contribuíram para provar a responsabilidade do Estado”, explicou Márcia Cunha.

A história de Herzog é relembrada como marco na defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos no Brasil. Décadas após o crime, a Justiça reconheceu que o jornalista foi torturado e morto por agentes do Estado, e o caso segue como referência na preservação da memória sobre os abusos da ditadura.

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Governo explica caso de recém-nascido atendido na Maternidade Bárbara Heliodora

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A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou nota pública na tarde de sexta-feira, 25, para esclarecer o caso de um recém-nascido inicialmente declarado sem sinais vitais após o parto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco. De acordo com a direção da unidade, o parto ocorreu na noite de quinta-feira, 24, e todos os protocolos de reanimação foram seguidos pela equipe multiprofissional, que constatou o óbito e comunicou o fato à família.

Segundo a Sesacre, cerca de 12 horas depois, fora das dependências da maternidade, o bebê, prematuro extremo, apresentou sinais vitais e foi imediatamente levado de volta à unidade, onde permanece internado em estado gravíssimo. A criança está sob cuidados intensivos e acompanhamento contínuo da equipe médica e de enfermagem.

A secretaria informou que instaurou uma apuração interna para esclarecer os fatos, com o compromisso de garantir transparência e responsabilidade. A direção da maternidade manifestou solidariedade à família e afirmou que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar com as investigações. Em nota assinada pela diretora Simone Prado, a unidade reafirmou o compromisso com a ética, a humanização e a segurança no atendimento.

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