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Política

Governo Federal entrega máquinas agrícolas a municípios do Acre para fortalecer produção rural

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O Governo Federal realizou nesta sexta-feira (16) a entrega de 18 máquinas agrícolas a municípios do Acre, como parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq). A ação tem como objetivo ampliar o apoio à agricultura familiar e melhorar a infraestrutura rural em diferentes regiões do estado.

Entre os equipamentos entregues estão escavadeiras hidráulicas, tratores e rolo compactador. As máquinas serão utilizadas na abertura de ramais, construção de açudes e melhorias na logística de escoamento da produção.

O prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, afirmou que a nova escavadeira vai trazer impactos diretos para o desenvolvimento do campo. “Esta escavadeira vai revolucionar o trabalho dos nossos produtores rurais, garantindo melhores condições para o setor que é a base da nossa economia”, disse. Ele destacou que o equipamento será usado para a abertura de tanques, açudes e infraestrutura hídrica.

Também presente na solenidade, a prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia, destacou a importância dos investimentos federais para os pequenos produtores. “A chegada dessas máquinas vai facilitar o acesso às áreas de produção e ampliar a capacidade de trabalho das nossas equipes nas comunidades rurais”, declarou.

O superintendente federal da Pesca e Aquicultura no Acre, Paulo Ximenes, informou que os equipamentos também contribuirão para o fortalecimento da piscicultura no estado. “A construção de açudes e a estruturação das propriedades fortalecem a produção de peixe, garantindo renda e alimento para muitas famílias”, explicou.

O investimento total é de R$ 8,7 milhões e as máquinas serão destinadas inicialmente às prefeituras, que poderão ceder os equipamentos às associações e cooperativas locais. A destinação dos recursos foi feita por meio de emendas parlamentares dos senadores Sérgio Petecão e Alan Rick, em articulação com o Governo Federal.

Política

Ministra defende ferrovia bioceânica com passagem pelo Acre como estratégia de integração nacional

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Durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto no dia 16 de julho, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu a construção da ferrovia bioceânica como parte de uma política de desenvolvimento regional e de integração logística nacional. O projeto está sendo elaborado em parceria com a China e prevê a ligação entre o Oceano Atlântico, no Brasil, e o Oceano Pacífico, no Peru, passando pelo estado do Acre.

Segundo Tebet, o Brasil precisa superar o modelo de infraestrutura concentrado em rodovias para investir em um sistema intermodal, com a integração de ferrovias, portos, rios e navegação de cabotagem. “Assinamos um memorando de intenção com a China para elaborar um projeto que vai rasgar o Brasil numa ferrovia que começa na Bahia, atravessa o Centro-Oeste, chega ao Acre e cruza até o Peru, com destino ao mercado asiático”, afirmou a ministra.

A ferrovia bioceânica faz parte do projeto Rotas de Integração Sul-Americana, que está sendo coordenado pelo governo federal e inclui a integração de diferentes modais de transporte. O traçado aproveita a infraestrutura já existente, como as ferrovias Fiol e Fico, e deve atravessar os estados de Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, conectando-se ao porto de Chancay, no litoral do Peru.

O memorando assinado entre o governo brasileiro e o China Railway Economic and Planning Research Institute estabelece a realização de estudos técnicos sobre o sistema de transporte integrado. De acordo com o Ministério do Planejamento, o projeto atende a uma demanda histórica por integração das regiões do interior ao desenvolvimento nacional, com destaque para o Norte, Nordeste e áreas de fronteira.

Durante o evento, a ministra destacou que não há justiça social sem desenvolvimento regional e que, para isso, é necessário estruturar a logística em um país de dimensões continentais como o Brasil. A expectativa do governo é de que a ferrovia contribua para reduzir custos logísticos, aumentar a competitividade das exportações e fortalecer a conexão com países vizinhos e o mercado asiático.

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Política

“Temos que manter a união que deu certo em 2024”, diz Gladson sobre 2026

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Durante agenda pública em Rio Branco, o governador Gladson Cameli indicou a possibilidade de uma composição entre a vice-governadora Mailza Assis (PP) e o prefeito da capital, Tião Bocalom (PL), na disputa pelo Governo do Acre em 2026. Ao lado do senador Márcio Bittar e de deputados da base, Gladson afirmou que o grupo que hoje governa o estado deve buscar unidade e evitar disputas internas.

Apesar de já ter manifestado apoio a Mailza, o governador ponderou que a decisão sobre candidaturas será tomada coletivamente. Ele sugeriu que possíveis divergências precisam ser superadas até o início do próximo ano. “Vamos sentar, lavar as roupas sujas e construir juntos o que for necessário”, afirmou o governador, ressaltando que não haverá imposições.

Gladson também mencionou que, caso renuncie até abril de 2026, Mailza assumirá o governo e, a partir dessa posição, poderá avaliar se terá condições políticas e administrativas para disputar a reeleição. Ele citou a importância de apresentar à população resultados concretos da atual gestão, destacando a vitória do grupo em 2024 em mais de 80% dos municípios acreanos como exemplo de força política.

A fala ocorre em um momento de expectativa sobre o futuro da aliança entre as lideranças da direita no Acre. Mailza, que tem ampliado sua presença institucional, surge como possível sucessora de Gladson. Bocalom, por sua vez, vem sendo citado como alternativa. A sinalização de que ambos poderiam estar juntos em uma chapa reacende debates sobre a liderança dentro do grupo.

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Política

Jorge Viana critica tarifa de Trump e alerta para prejuízo de R$ 25 milhões ao Acre

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O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, fez um alerta público sobre os impactos da nova política tarifária dos Estados Unidos, liderada pelo presidente Donald Trump, para o estado do Acre. Segundo ele, as medidas de taxação podem gerar um prejuízo superior a R$ 25 milhões às exportações acreanas.

Ex-governador e ex-senador pelo Acre, Viana destacou que em 2023 o estado alcançou o maior volume de exportações da sua história, com US$ 87 milhões em vendas ao exterior. Desse total, aproximadamente US$ 4,5 milhões tiveram como destino os Estados Unidos, com destaque para produtos como soja, castanha e madeira.

Entre os produtos com maior volume exportado do Acre para os Estados Unidos estão a castanha-do-pará sem casca, madeiras tropicais processadas (como compensados e serradas) e alumínio.

Alguns produtos se destacam pela alta concentração de exportações destinadas exclusivamente aos EUA. A madeira compensada tropical, por exemplo, teve 100% do valor exportado em 2023 com destino aos Estados Unidos. Situação semelhante ocorreu com a madeira de mogno, com 100% em 2023 e 89% em 2024, e a castanha-do-pará, com 49% da produção exportada para esse destino em 2024.

“Estamos empenhados em ajudar a vencer essas dificuldades trazidas pelo tarifaço do governo Trump”, afirmou Jorge Viana, reforçando que a ApexBrasil tem atuado para abrir negociações e buscar alternativas que preservem o comércio entre os dois países. “Esse comércio é bom para os Estados Unidos, bom para o Brasil, porque é isso que gera emprego aqui”, completou.

Na avaliação do presidente da Apex, a proposta de aumentar tarifas em até 50% sobre produtos brasileiros atende a interesses específicos. “Todos nós sabemos que essa tarifa de cinquenta por cento tá vindo por encomenda. É uma encomenda de uma família, de um ex-deputado que tá lá trabalhando todo dia pra infernizar a vida do nosso país”, disse Viana, sem citar nomes diretamente.

Ele também criticou políticos do Acre que apoiam ou minimizam os efeitos da taxação. “A gente se pergunta: como é que alguns políticos do Acre, acho que por falta de conhecimento ou por falta de caráter mesmo, vão defender que sejam taxados os produtos brasileiros?”, questionou.

Apesar do cenário de incerteza, Jorge Viana demonstrou otimismo em relação ao desempenho do Acre no comércio exterior em 2025. Segundo ele, o estado pode bater um novo recorde nas exportações, mantendo a sequência de crescimento observada nos últimos três anos.

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