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Política

Nicolau Júnior articula ações na Aleac e convoca reunião emergencial sobre embargos no Acre

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), anunciou, nesta terça-feira, 17 de junho, a realização de uma reunião emergencial com órgãos estaduais para discutir os embargos que impactam produtores rurais, especialmente na região da Reserva Extrativista Chico Mendes.

Durante sessão no plenário da Aleac, que foi suspensa para atender a demanda dos trabalhadores, Nicolau Júnior afirmou que o Parlamento estadual está empenhado em buscar soluções para a crise que afeta diretamente centenas de famílias. “Vamos suspender a nossa sessão e chamar a comissão dos produtores. Essa reunião será feita aqui, dentro do plenário, para que eles possam relatar todos os problemas que estão enfrentando”, declarou.

O parlamentar destacou que a situação envolve tanto competências do governo estadual quanto do governo federal, e que a Aleac está mobilizando os órgãos responsáveis, como o Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, para tratar das questões sob responsabilidade do estado. “Da parte da Assembleia, tudo que estiver ao nosso alcance, nós vamos fazer. E também vamos cobrar das instituições federais, como IBAMA, ICMBio e INCRA, que assumam suas responsabilidades”, afirmou Nicolau Júnior.

O presidente da Aleac reforçou que a mobilização tem o apoio dos 24 deputados estaduais. Segundo ele, o Parlamento está atuando como espaço de escuta e articulação, cumprindo seu papel institucional. “Estamos aqui ao lado dos trabalhadores, do povo do Acre. Essa é a casa do povo e nós vamos buscar alternativas junto com as instituições”, disse.

Nicolau Júnior também propôs a realização de uma audiência pública no dia 1º de julho, com a presença de representantes dos governos estadual e federal, além de membros da bancada federal, para discutir alternativas que possam viabilizar a regularização das atividades produtivas no estado.

A reunião na Aleac reuniu deputados, produtores rurais e representantes de entidades do setor. Entre as demandas apresentadas, os produtores pedem a suspensão dos embargos e das multas, além da revisão dos limites da Reserva Extrativista Chico Mendes, alegando impactos econômicos e sociais nas comunidades rurais do Acre.

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Chapa “Vem quem tem coragem” vence eleições do DCE da Ufac com 1.507 votos

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A Chapa “Vem quem tem coragem” foi eleita para a nova gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Acre (Ufac), após obter 1.507 votos em eleição realizada na terça-feira (11), no campus-sede em Rio Branco. O grupo superou a concorrente “Conexão Estudantil” em uma disputa que mobilizou a comunidade acadêmica durante todo o dia.

A votação ocorreu de forma presencial, com 13 urnas distribuídas pelos blocos da universidade, permitindo ampla participação dos estudantes. O processo foi acompanhado por uma comissão eleitoral independente, composta por alunos que supervisionaram as etapas de votação e apuração.

Após a divulgação do resultado, os integrantes da chapa comemoraram dentro do campus e, em nota publicada nas redes sociais, agradeceram os estudantes da Ufac pela confiança. “Essa vitória é de cada estudante que acreditou em um DCE construído com união, diálogo e representatividade”, registrou o grupo. A publicação também destacou o compromisso com a construção de uma gestão participativa: “Seguimos juntos, por um DCE de todos e para todos”.

O DCE é a principal instância de representação estudantil da universidade e tem como função atuar na defesa das pautas acadêmicas, no diálogo com a administração superior e na promoção de atividades culturais e políticas no ambiente universitário. A nova gestão assume com a responsabilidade de fortalecer a organização estudantil e ampliar a participação dos discentes nos processos decisórios da Ufac.

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Política

Câmara de Rio Branco quer elevar orçamento para R$ 71 milhões em 2026

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O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira, 12 de novembro, que o Legislativo pretende ampliar seu orçamento para o exercício de 2026, passando dos atuais R$ 63 milhões para cerca de R$ 71 milhões. O objetivo, segundo ele, é garantir o funcionamento da Casa diante da nova composição de 21 vereadores e da mudança para a nova sede.

Joabe explicou que o valor será definido a partir de uma análise detalhada da arrecadação do município, respeitando os limites constitucionais de repasse. “Estamos analisando item por item da arrecadação para chegar a um valor legal e suficiente. Nossa meta é alcançar pelo menos R$ 71 milhões”, afirmou. O vereador destacou que o orçamento atual não comporta o aumento de estrutura provocado pela ampliação do número de parlamentares e pelos custos administrativos adicionais.

A Câmara deve revisar as previsões de arrecadação e concluir a tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) até a segunda semana de dezembro. Joabe informou que, após ajustes técnicos e votação dos vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os vereadores se dedicarão à análise e votação final da LOA de 2026. “O prazo legal é até o dia 22 de dezembro, mas queremos antecipar. A meta é concluir as votações até a segunda semana de dezembro, incluindo todas as matérias urgentes”, disse.

De acordo com o parlamentar, o acréscimo orçamentário será necessário para garantir o pagamento regular dos servidores e o funcionamento administrativo da instituição. Ele afirmou que a intenção é evitar dificuldades financeiras enfrentadas neste ano, quando a ampliação do número de cadeiras resultou em limitações nas despesas e atrasos salariais.

A proposta de aumento no orçamento da Câmara ocorre em paralelo à tramitação da LOA 2026, que prevê orçamento geral de R$ 2,4 bilhões para o município de Rio Branco.

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Política

Na política, o Acre é um país próprio 

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A filiação do senador Alan Rick ao Republicanos e o lançamento oficial de sua pré-candidatura ao governo do Acre marcam um momento relevante da política estadual. Mas, mais do que um ritual partidário, o evento expôs dinâmicas, tensões e fragilidades de um campo político que ainda busca compreender qual é, de fato, a sua identidade e a sua força no Acre contemporâneo.

Nos últimos anos, o estado viveu uma contradição curiosa: foi um dos que entregou algumas das maiores votações do país ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ao mesmo tempo em que permanece entre os maiores beneficiários de investimentos federais do governo Lula. Essa combinação revela algo profundo: as identidades políticas tradicionais, “esquerda” e “direita”, no sentido clássico, dificilmente explicam sozinhas o comportamento eleitoral ou a dinâmica do poder no Aquiri.

É nesse contexto que a filiação de Alan Rick assume uma dimensão mais complexa. O discurso pode até se estruturar sob a bandeira conservadora, mas o que se vê é a tentativa de construir uma narrativa nacionalizada para um estado cuja política é essencialmente local. E foi justamente essa distância entre a retórica e a realidade acreana que ficou mais evidente no grande evento repleto de “celebridades” da política nacional, apresentado como o maior ato político da última semana.

A presença e o protagonismo de figuras externas ao Acre, como a senadora Damares Alves, ilustram bem essa desconexão. Poucos dias antes da filiação, Damares esteve no estado em agendas articuladas com o senador Márcio Bittar, um movimento que, mais do que apoio, sinaliza rearranjos internos de influência.

Até aí, política nacional e estadual sempre conviveram. O problema surge quando essa presença externa tenta ocupar o centro do palco, quase como porta-voz da consciência política do Acre.

Articulação nacional é uma coisa, e faz parte do jogo. Mas política real se materializa no território: na leitura sensível das dinâmicas sociais, no contato com as comunidades, no diálogo contínuo com lideranças locais e na construção paciente de confiança. Sem isso, o discurso vira espuma. A tentativa de inflar protagonismos nacionais como forma de legitimar uma candidatura local apenas evidencia a falta de diálogo com as forças políticas do próprio estado.

Por isso, apesar do clima festivo e da tentativa de produzir a imagem de uma candidatura com “vitória antecipada” pelas pesquisas, muitos observadores comentam justamente o contrário: que “ainda falta ao senador Alan Rick aquilo que nenhuma pesquisa entrega, articulação política consistente”” Sem enraizamento, o risco é confundir viabilidade eleitoral com ilusão de superfície.

O Acre vive um momento em que a população, segue mais pragmática do que ideológica. Quem dialogar com isso, com a realidade concreta da gestão pública, com a necessidade de alianças amplas e maduras, terá mais chances de se sustentar. Quem insistir em operar apenas por narrativas externas, bordões nacionais ou imposições de “lideranças de fora” tende a tropeçar no terreno.

A política acreana já mostrou ser capaz de surpreender e corrigir rotas. Entre esquerda e direita, entre Bolsonaro e Lula, entre igrejas e partidos, entre narrativas nacionais e práticas locais, o que mais pesa, e continuará pesando, é a capacidade de compreender a realidade do Acre, com suas dores, urgências e especificidades.

A pré-candidatura de Alan Rick ainda tem muito a mostrar. Mas os movimentos iniciais indicam que recorrer a figuras nacionais para suprir lacunas locais não substitui o que realmente constrói vitória: conexão com o território, clareza de projeto e articulação política real. No Acre, como sempre, é o chão, não o palco, que define os rumos.

Foto: Sérgio Vale

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