Na manhã desta segunda-feira (19), a Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) realizou uma audiência pública com o objetivo de debater a relevância do trabalho desenvolvido pelas casas terapêuticas no estado.
Segundo informações divulgadas pela Comissão de Reestruturação das Comunidades Terapêuticas, o Acre conta atualmente com 21 comunidades voltadas para esse fim, sendo que sete delas estão totalmente habilitadas e em conformidade com as resoluções vigentes. As outras 14 comunidades precisam realizar adequações em sua estrutura física, equipe e recursos.
Regulamentadas pela Portaria n° 563/2019 do Ministério da Cidadania, as organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que compõem as casas terapêuticas oferecem tratamento em regime residencial e transitório, por adesão e permanência voluntárias, a pessoas com problemas relacionados ao uso, abuso ou dependência de álcool e outras drogas.
A audiência pública evidenciou a importância das casas terapêuticas no processo de recuperação de indivíduos com dependência química no Acre. A regularização dessas instituições é fundamental para garantir um atendimento adequado e a obtenção de recursos que contribuirão para a continuidade e aprimoramento dos serviços oferecidos. A discussão sobre políticas públicas voltadas para a área reforça o compromisso do estado em combater o problema das drogas e oferecer suporte às famílias afetadas.
O secretário de Assistência Social, Alex Carvalho, colocou-se à disposição, juntamente com sua equipe, para auxiliar as casas terapêuticas que ainda não têm sua documentação regularizada. Ele ressaltou que cuidar de pessoas com dependência química não é uma tarefa fácil, e o Estado precisa ser atuante dentro de suas possibilidades.
“A dependência química é uma batalha. Perdi um tio meu para as drogas, um gerente de banco, com família, que infelizmente foi consumido por esse mal. Sou do Rio de Janeiro e vi muitos amigos da comunidade morrerem dependentes. Nunca me droguei, mas conheço de perto o sofrimento das famílias que possuem um ente viciado. Me coloco à disposição para auxiliar nessa questão, para todos os colegas que não possuem documentação. Queremos ajudá-los a ficarem regularizados, pois dessa forma fica mais fácil conseguir recursos para manter esses locais”, afirmou o secretário.
Fonte: Com informação assessoria Aleac
Fotos: Sérgio Vale