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Cultura

Lula envia ao Congresso novo Plano Nacional de Cultura que guiará políticas por 10 anos

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou nesta segunda-feira (17), ao Congresso Nacional, o novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que definirá as diretrizes das políticas culturais do país pelos próximos dez anos. A proposta, elaborada pelo Ministério da Cultura (MinC), foi apresentada durante cerimônia no Palácio do Planalto com a presença de cerca de 600 agentes territoriais e representantes de comitês de cultura de todo o Brasil.

O plano busca consolidar a cultura como um movimento de base, com participação social e autonomia das comunidades. “Ao invés de ter aquelas coisas muito encalacradas, muito fechadas, a gente precisa ter uma espécie de guerrilha democrática cultural, onde as pessoas tenham liberdade de fazer e provocar a cultura acontecer”, afirmou Lula durante o evento.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou que o modelo segue lógica semelhante ao Sistema Único de Saúde (SUS), com responsabilidades compartilhadas entre União, estados e municípios. “Será o nosso SUS da cultura, amarrando as responsabilidades das cidades, dos estados e do governo federal com o setor cultural”, disse.

O novo PNC é composto por oito princípios e 21 diretrizes, centradas no direito de todas as pessoas ao acesso e à produção cultural, à arte, à liberdade de expressão, à memória e ao patrimônio. O secretário executivo do MinC, Márcio Tavares, ressaltou que o plano incorpora elementos transversais como o compromisso com os territórios, a eliminação de barreiras estruturais de acesso, o reconhecimento das matrizes indígenas e afro-brasileiras e a conexão entre gerações.

Os oito eixos estratégicos que orientarão as ações do setor incluem gestão e participação social; fomento à cultura; patrimônio e memória; formação; infraestrutura e equipamentos culturais; economia criativa e solidária; cultura, bem-viver e ação climática; e cultura digital e direitos digitais.

Durante a cerimônia, Lula assinou ainda o decreto que cria a Comissão Intergestores Tripartite, responsável por acompanhar a execução do orçamento da cultura e promover o diálogo entre os entes federativos. O presidente defendeu o papel dos comitês de cultura como instrumentos de mobilização. “Vocês têm que ser a base da conscientização e da politização de uma nova sociedade que precisamos criar para romper com o negacionismo e o fascismo”, afirmou.

O documento foi construído a partir das propostas aprovadas na 4ª Conferência Nacional de Cultura, realizada em março de 2024, que reuniu 1,2 mil delegados e aprovou 30 diretrizes para o setor. O novo plano encerra um hiato de mais de uma década desde a última conferência, em 2013, e sucede o primeiro PNC, instituído em 2010 pela Lei nº 12.343, cuja vigência foi prorrogada até 2024.

O representante da sociedade civil no Conselho Nacional de Política Cultural, Shaolin Barreto, afirmou que o plano é resultado de uma construção coletiva. “A gente está aqui nesse momento de assinatura desse PL que simboliza tantas outras milhares de assinaturas que esse documento já carrega”, disse.

O encontro em Brasília também marca a realização do Encontro Nacional do Programa dos Comitês de Cultura (PNCC), que segue até quarta-feira (19) com debates sobre participação social e políticas públicas para o setor.

Cultura

Grandes Mestres reúne Moças do Samba na Usina de Arte na véspera do Dia da Consciência Negra

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O grupo Moças do Samba apresenta na quarta-feira, 19, às 19h30, o espetáculo Grandes Mestres na Usina de Arte João Donato, em Rio Branco, com entrada gratuita e retirada de ingressos a partir das 18h30. A apresentação ocorre na véspera do Dia da Consciência Negra e destaca por que o coletivo escolheu reverenciar nomes que estruturaram o samba e influenciaram gerações.

O espetáculo homenageia Pixinguinha, Noel Rosa, Adoniram Barbosa, Lupicínio Rodrigues, Cartola e Arlindo Cruz, reunindo interpretações que retomam composições marcadas por diferentes momentos da música brasileira. O grupo, formado por Carol Di Deus, Narjara Saab e Sandra Buh, criou a proposta após discussões internas sobre a presença feminina no samba e o papel das artistas na manutenção desse repertório. Segundo Narjara Saab, produtora cultural e uma das criadoras da montagem, a motivação surgiu do desejo de aproximar o público do legado desses compositores e evidenciar como essas obras dialogam com o presente. “Celebrar esses mestres, especialmente na véspera da Consciência Negra, é reconhecer que nossa voz hoje dialoga com suas trajetórias”, afirmou.

A apresentação reforça a importância da data ao destacar a contribuição negra para a formação cultural do país. O grupo afirma que o espetáculo convida o público a reconhecer a continuidade histórica que atravessa o samba e a relação entre memória, identidade e produção musical. “Estamos muito felizes em estrear um novo trabalho e em uma data tão emblemática”, disse Narjara Saab, ao ressaltar o sentido simbólico da estreia.

O evento marca também a abertura de uma nova fase do Moças do Samba, que busca ampliar o diálogo com o público por meio de espetáculos cênicos-musicais que combinam performance, narrativa e repertório clássico. A expectativa das integrantes é que a montagem gere novas conexões com diferentes públicos e fortaleça ações culturais voltadas ao reconhecimento do samba como patrimônio brasileiro.

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Assessoria

Público lota cinema na estreia de Catador de Sons e Barranco em Porto Velho

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O curta-metragem Catador de Sons e o clipe musical Barranco foram exibidos pela primeira vez na noite da última quinta-feira (13), no espaço Tapiri Cinema da Floresta em Porto Velho. Com plateia lotada, as obras emocionaram o público e Bira Lourenço, artista e pesquisador de sons, tema central do documentário.

“É ver além. Com o clipe Barranco eu percebi coisas que não estavam tão evidentes para mim, na minha música. Já no filme Catador o que mais me impressiona é a sensibilidade de como o material captado. Eu me vi de corpo e alma entregue à minha arte. Eu sou esse catador”, comenta Bira durante bate-papo com a plateia.

Para Jussara Assmann, coordenadora geral da produção das duas obras, o audiovisual foi um grande desafio. “Coordenar dois projetos audiovisuais foi um desafio e aprendizado, onde as linguagens de arte se entrelaçam e se completam com o talento, profissionalismo e sensibilidade das pessoas envolvidas”, afirma.

O filme se propõe a discutir o cotidiano amazônico, por meio da observação constante, em pesquisas dos artistas Bira e Jussara Assmann, que destacam a capacidade polifônica de Porto Velho e seu entorno. Já o clipe musical Barranco propõe ao público uma viagem sensorial pelas beiras de rios amazônicos. A música executada por Bira Lourenço e Catatau Batera faz parte do álbum Sons de Beira. Kaline Leigue, artista rondoniense, interpreta a música em uma performance por entre o barro, o rio Madeira e o amanhecer em Porto Velho.

Catador de Sons com direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Val Barbosa, direção de fotografia de Avener Prado, som direto de Hugo Borges e coordenação geral de Jussara Assmann. O clipe musical Barranco tem direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Jussara Assmann, direção de fotografia de Jordan Cruz e música de Bira Lourenço e Catatau Batera.

O documentário Catador de Sons e o clipe Barranco foram realizados graças a aprovação no Edital 01/2024 – SEJUCEL – Audiovisual – bolsas para Artes em Vídeo, com recursos da Lei Paulo Gustavo.

Fonte: Assessoria / Fotos. Bruna Mota

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Assessoria

RIOS AMAZÔNICOS inspiram artistas que lançam documentário e clipe munsical

Curta-metragem Catador de Sons e o clipe musical Barranco serão lançados na quinta-feira (13), com entrada gratuita

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Duas obras cinematográficas serão lançadas na próxima quinta-feira (13) na capital Porto Velho. O curta-metragem experimental Catador de Sons e o clipe musical Barranco apresentam um fragmento da pesquisa sonora desenvolvida ao longo de anos por Bira Lourenço, com participação de Jussara Assmann e Catatau Batera. O resultado será exibido ao público, com uma roda de conversa após a sessão.

Catador de Sons é um documentário que revela a incessante busca pelas sonoridades do cotidiano amazônico, em uma viagem sonora pelas memórias do artista Bira Lourenço e pelos múltiplos sons que ecoam pela cidade de Porto Velho.

O filme se propõe a discutir o cotidiano amazônico, por meio da observação constante, em pesquisas dos artistas Bira e Jussara Assmann, que destacam a capacidade polifônica de Porto Velho e seu entorno.

Para Bira Lourenço o filme é uma maneira de se conectar com a criança interior e o futuro. “Catador de Sons é o eterno menino curioso que se permitiu acreditar que no simples podemos encontrar a grandeza e magia do universo”, comenta o artista.

O filme conta com direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Val Barbosa, direção de fotografia de Avener Prado, som direto de Hugo Borges e coordenação geral de Jussara Assmann.

Já o clipe musical Barranco propõe ao público uma viagem sensorial pelas beiras de
rios amazônicos. A música executada por Bira Lourenço e Catatau Batera faz parte do
álbum Sons de Beira. Kaline Leigue, artista rondoniense, interpreta a música em uma
performance por entre o barro, o rio Madeira e o amanhecer em Porto Velho.

Jussara Assmann, produtora executiva do clipe, reflete como o cotidiano das beiras dos rios representam a identidade de um povo. “Nossa identidade brota dos barrancos do rio, desliza pelas águas e invade o imaginário amazônida. É de extrema importância fazer soar a dramaturgia de um lugar para se sentir pertencente, como busca pelo que nos identifica e representa”, finaliza.

O clipe musical tem direção e roteiro de Juraci Júnior, produção executiva de Jussara Assmann, direção de fotografia de Jordan Cruz e música de Bira Lourenço e Catatau Batera.

O documentário Catador de Sons e o clipe Barranco foram realizados graças a aprovação no Edital 01/2024 – SEJUCEL – Audiovisual – bolsas para Artes em Vídeo, com recursos da Lei Paulo Gustavo.

Assessoria

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