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Política

Dados do monitor de violência revelaram que o Acre teve a segunda maior alta de mortes violentas do país

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Preocupado com as questões de segurança do estado, o senador Sérgio Petecão (PSD), que também preside a Comissão de Segurança Pública do Senado (CSP), participou, na manhã desta sexta-feira (5), de uma reunião com os representantes do Sistema de Integração de Segurança Pública do estado do Acre. O encontro foi na capital, Rio Branco.

O senador ressaltou ter sido proveitosa a reunião, tendo oferecido às autoridades a oportunidade de discutir as ações a serem tomadas pela Comissão de Segurança Pública do estado. Acrescentou também haver entrado na pauta da reunião o Seminário Internacional de Defesa das Fronteiras, que reunirá membros de três países – Bolívia, Peru e o Brasil -, este representado pelo estado do Acre.

 — O combate ao narcotráfico exige esforços coordenados do Estado brasileiro, não apenas por meio do confronto armado contra os agentes criminosos, mas também por meio da desarticulação e descapitalização das grandes organizações criminosas, que usam as fronteiras da região amazônica para o tráfico de drogas e armamentos —  afirmou.

Petecão disse que os índices de violência no estado aumentaram consideravelmente, o que preocupa a todos. Apontou dados do monitor de violência que revelaram que o Acre teve a segunda maior alta de mortes violentas do país em 2022. Para ele, essa onda é consequência de confrontos armados entre facções criminosas que se instalaram no estado e disputam território. Conforme o parlamentar, essa violência não se restringe aos centros urbanos, pois também aumentaram os registros de roubos de veículos, além de outros crimes graves na zona rural. Tais ações, segundo ele, têm tirado o sossego de muitos agricultores.

Petecão informou que de acordo com especialistas no assunto, a região amazônica tem sofrido com a escalada de homicídios dos últimos anos. Parte disso se explica pela expansão das facções criminosas de base prisional, associadas ao tráfico internacional das drogas produzidas por países andinos com os quais o Brasil faz fronteira – em especial, Colômbia, Peru e Bolívia. O narcotráfico internacional também é responsável pela violência armada na região, já que está estreitamente vinculado aos fornecedores e traficantes de armas.

— Nós precisamos nos unir, independentemente de nossas posições políticas. A população quer uma atitude firme de nossa parte. Enquanto estiver no comando da Comissão de Segurança Pública do Senado, não medirei esforços junto ao governo federal e ao do estado para implantar políticas públicas de segurança que sejam capazes, a curto e a médio prazo, de reprimir tanta violência que nos apavora a todos, independentemente de condição social. De minha parte, estou à disposição para colaborar e trabalhar junto ao governo federal para buscar todo e qualquer tipo de ajuda para darmos um basta definitivo nesse tipo de problema em nosso estado. Nossa população clama por isso, e merece todo nosso empenho para resolver uma questão tão séria na sociedade — declarou.

Segurança nas fronteiras

 Petecão destacou, ainda, a aprovação de um requerimento de sua autoria para a realização de um seminário sobre “segurança das fronteiras brasileiras”. O evento será realizado dia 19 de maio, em Brasiléia, no Acre, e contará com a presença dos ministros Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, e José Múcio, da Defesa, além de governadores, secretários de Estado e autoridades de Segurança Pública que atuam nas regiões fronteiriças no Norte. Também contará com a participação de especialistas no assunto e representantes dos povos originários.

 Para Petecão, o evento será uma oportunidade para ouvir as autoridades e especialistas na área e buscar soluções eficazes para combater esse tráfico e outros crimes na região amazônica.

 — O combate ao narcotráfico exige esforços coordenados do Estado brasileiro, não apenas por meio do combate armado aos agentes criminosos, mas também pela desarticulação e descapitalização dos meios que empregam nas fronteiras da região amazônica para sua criminosa atuação — afirmou.

Assessoria

Política

Acre avança na integração comercial com Peru em encontro de autoridades

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, participou de uma reunião no Ministério das Relações Exteriores do Peru, em Lima, no dia 28 de agosto de 2024. O encontro, que contou com a presença de ministros, governadores e o secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Acre, Ricardo Brandão, teve como foco o fortalecimento das relações comerciais entre o Acre e o Peru. Brandão representou o governador Gladson Cameli no evento.

Durante a reunião, foram debatidos temas como a internacionalização de voos comerciais e de carga entre o Acre e o Peru, além de rotas comerciais passando pelo estado do Acre com destino ao Porto de Chancay. Gonzaga ressaltou a relevância da agenda e afirmou que a integração entre os dois países poderá impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

O governador de Ucayali, Manuel Gambini Rupay, também participou do encontro e destacou a importância da conectividade entre as duas regiões. Ele afirmou que os acordos serão implementados com urgência, começando pelos voos entre o Peru e o Acre.

Além disso, foi discutida a possibilidade de construção de uma ferrovia entre Pucallpa, no Peru, e Cruzeiro do Sul, no Acre, o que, segundo Gonzaga, poderá gerar mais empregos e renda para a população local.

O secretário Ricardo Brandão reforçou que o objetivo é fortalecer ainda mais as relações comerciais entre o Acre e o Peru, com foco no desenvolvimento dos estados de fronteira. Ele destacou que o apoio dos ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Peru será crucial para avançar com a integração.

A reunião contou com a presença de diversas autoridades peruanas e brasileiras, incluindo embaixadores e vice-ministros dos dois países.

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Notícias

TRE-AC e Exército Brasileiro alinham estratégias para garantir segurança nas Eleições 2024

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Na manhã desta quarta-feira, 28 de agosto, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) e o Exército Brasileiro realizaram uma reunião para definir as ações conjuntas que serão tomadas durante as Eleições 2024. O encontro ocorreu entre o Presidente do TRE-AC, Desembargador Júnior Alberto, e o General Diógenes Gomes, Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª BIS), além de outras autoridades militares.

A reunião teve como objetivo alinhar a logística e a segurança necessárias para garantir que o processo eleitoral ocorra de forma tranquila e sem incidentes em todos os municípios do estado do Acre. Foram discutidos temas como o transporte das urnas eletrônicas, a segurança nos locais de votação e a manutenção da ordem pública durante o período eleitoral.

O General Diógenes Gomes reafirmou o compromisso do Exército em colaborar com a Justiça Eleitoral, destacando a importância de uma atuação coordenada para evitar qualquer interferência no processo eleitoral. “Estamos prontos para colaborar com a Justiça Eleitoral e garantir que o direito ao voto seja exercido de forma segura em todo o território acreano”, disse o General.

O Desembargador Júnior Alberto também ressaltou a importância da parceria entre as duas instituições. Segundo ele, a colaboração das Forças Armadas é essencial para garantir que as eleições ocorram dentro do planejado, assegurando a tranquilidade e a segurança do pleito.

Além das questões logísticas e de segurança, ficou estabelecido que o canal de comunicação entre o TRE-AC e o Exército permanecerá aberto e constante para que as estratégias possam ser ajustadas conforme as necessidades que surgirem até o dia das eleições.

Essa articulação entre a Justiça Eleitoral e o Exército Brasileiro reflete o esforço conjunto das instituições para garantir um processo eleitoral seguro e eficiente em 2024.

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Política

Acre participa do lançamento da mobilização nacional pelo feminicídio zero

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A Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher) participou do lançamento da Mobilização Nacional Feminicídio Zero, promovida pelo Ministério das Mulheres. O evento aconteceu no dia 23 de agosto de 2024, em Brasília, no auditório do Edifício Matriz II da Caixa Econômica Federal. O Acre foi o primeiro estado mencionado entre os que assinaram o pacto pela prevenção dos feminicídios.

A mobilização contou com a presença de autoridades como a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e representantes de diversas regiões do Brasil. A adesão à carta-compromisso foi firmada por várias entidades, comprometendo-se a atuar na prevenção e enfrentamento à violência contra mulheres, dentro dos limites de recursos e estrutura disponíveis. Entre os signatários estavam órgãos do governo federal, governos estaduais, empresas públicas e privadas, entidades empresariais, organizações da sociedade civil e clubes de futebol.

A secretária de Estado da Mulher do Acre, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância da participação do estado na campanha do Agosto Lilás, que promoveu 31 dias de atividades focadas na ampliação dos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. A campanha nacional tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre o combate à violência contra as mulheres e a erradicação do feminicídio.

Durante o evento, a ministra Cida Gonçalves ressaltou a necessidade de união de todos para alcançar a meta de feminicídio zero, destacando que nenhuma violência contra mulheres deve ser tolerada.

O movimento faz parte de uma série de iniciativas que buscam promover uma sociedade mais justa e livre da violência de gênero, com a participação ativa de instituições públicas e privadas em todo o país.

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